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Pabllo Vittar é destaque no New York Times: 'Drag queen de maior sucesso do mundo'

Jornal dos Estados Unidos também fez a triste constatação de que é o Brasil o país que mais mata travestis no mundo

Pabllo Vittar já tem seis álbuns de estúdio e parcerias com grandes marcas (Tristan Fewings/MTV 2019 / Colaborador/Getty Images)

Pabllo Vittar já tem seis álbuns de estúdio e parcerias com grandes marcas (Tristan Fewings/MTV 2019 / Colaborador/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 3 de julho de 2024 às 08h36.

Nos últimos sete anos, Pabllo Vittar se tornou, em alguns aspectos, a drag queen de maior sucesso do mundo. Foi assim que o New York Times classificou a brasileira em reportagem publicada em seu site.

O jornal destacou a importância de Pabllo nos últimos tempos para a comunidade LGBT lembrando de sua origens como filho gay de uma mãe solteira da classe trabalhadora do Maranhão.

Com 30 anos e 1,80 metro de altura, Pabllo Vittar já tem seis álbuns de estúdio (um de ouro, um de platina e dois de platina dupla), sua própria linha de moda com a Adidas, uma campanha publicitária global com a Calvin Klein e 1,8 bilhão de plays em suas músicas.

O NYT lembra de Pabllo em suas turnês pelos EUA e Europa, com participações no Lollapalooza e Coachella, além da icônica presença ao lado de Madonna no histórico show em Copacabana em maio. Pabllo Vittar também cantou na ONU no aniversário da Rainha Elizabeth.

O jornal também destaca que Pabllo Vittar chama RuPaul, 63, o pioneiro da drag queen americana, de uma inspiração, embora eles nunca tenham se conhecido. E RuPaul rejeitou qualquer conversa sobre competição. “EU AMO E APOIO @PablloVittar”, escreveu RuPaul no Twitter em 2022.

Falando em redes, no Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube, Pabllo Vittar tem 36 milhões de seguidores combinados.

Apesar de todo esses sucesso, o New York Times explica que, apesar do Brasil ter uma das legislações que mais "abraçaram" a causa LGBT, o país também é um dos maios violentos para essa comunidade.

Desde 2008, mais de 1.840 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil, mais que o dobro do segundo pior país, o México, de acordo com o monitoramento da Transgender Europa. O Brasil lidera o ranking todos os anos desde o início do rastreamento.

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