Stephen Hawing: renomado cientista britânico morreu em 14 de março de 2018 (Bruno Vincent/Getty Images/Site Exame)
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Publicado em 31 de outubro de 2024 às 15h37.
Última atualização em 31 de outubro de 2024 às 15h42.
Diversas teorias surgiram ao longo do tempo sobre uma possível extinção em massa da vida na Terra. Dentre elas, uma das mais impactantes é a proposta por Stephen Hawking (1942-2018), renomado físico e astrônomo britânico, conhecido por suas inestimáveis contribuições ao conhecimento científico.
Ao longo da vida, Hawking fez previsões inquietantes sobre o futuro do planeta e da humanidade, muitas das quais provocaram apreensão entre cientistas e a sociedade em geral.
No documentário "The Search for a New Earth", lançado antes de sua morte, o cientista advertiu que a humanidade poderia sobreviver até o ano de 2600, momento em que a Terra se transformaria em “uma gigantesca bola de fogo”.
De acordo com Hawking, a preocupação com a extinção está relacionada ao aquecimento global, às mudanças climáticas e ao efeito estufa, que ele identificou como os principais fatores que ameaçam o futuro do nosso planeta.
O físico britânico havia enfatizado a importância de “explorar novos horizontes” e buscar estrelas em galáxias próximas em busca de planetas que possam abrigar a vida humana, como uma forma de escapar do que ele chamou de “bomba-relógio” que a própria humanidade criou.
Hawking também reforçou que o aquecimento global, a superpopulação e o uso excessivo de recursos naturais poderiam levar a um colapso da sociedade. Ele sugeriu que uma solução potencial poderia residir no projeto "Starshot Breakthrough", que visa explorar a galáxia Alpha Centauri, onde muitos cientistas acreditam que possa existir um planeta habitável.
Pete Worden, diretor do "Starshot Breakthrough" e ex-diretor do centro Ames da NASA, afirmou que “se tudo correr bem, talvez possamos obter, um pouco depois de meados do século, nossa primeira imagem de um exoplaneta que tenha condições para sustentar vida, orbitando a estrela mais próxima”.
Recentemente, a NASA confirmou as preocupações de Stephen Hawking, embora sem fornecer uma data específica, alertando que o contínuo aumento do consumo de recursos energéticos por parte dos humanos poderá acelerar o fim da Terra. A agência espacial sublinhou a urgência de adotar medidas para conter as mudanças climáticas e reiterou seu compromisso em desempenhar um papel ativo na proteção do planeta.
Nos últimos anos, um novo programa foi implementado para identificar potenciais ameaças à Terra, como o impacto de asteroides, além de investigar continuamente as mudanças climáticas para mitigá-las e direcionar recursos à observação do nosso planeta.
Para Hawking, ainda há esperança para o futuro da humanidade; ele defendia a ideia de que as pessoas têm o poder de alterar o curso da Terra. A NASA e outras entidades científicas compartilham a visão de que as consequências mais severas das mudanças climáticas podem ser atenuadas através de ações rápidas e efetivas.
Nesse cenário, tanto Hawking quanto as instituições destacaram a necessidade de uma transição para fontes de energia renovável, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e a implementação de políticas globais para a conservação de recursos. Este não é um tema de ficção científica, mas uma questão urgente que demanda atenção imediata.