Chico Felitti, jornalista por trás do podcast "A Mulher da Casa Abandonada" (Instagram/Reprodução)
Laura Pancini
Publicado em 8 de julho de 2022 às 15h57.
Última atualização em 8 de julho de 2022 às 16h27.
O jornalista Chico Felitti revelou alguns spoilers dos próximos episódios de "A Mulher da Casa Abandonada", sua produção em parceria com a Folha de S.Paulo que é o assunto do momento nas redes sociais.
Felitti era o convidado do podcast "Um Milkshake Chamado Wanda" do site Papel Pop. Ele trouxe detalhes sobre os bastidores das gravações, falou o que acha das pessoas que visitam a casa e como está sua relação com Margarida Bonetti, personagem central da história. Veja os principais comentários:
O jornalista revelou que Margarida Bonetti deu uma entrevista longuíssima, mas fora da casa abandonada. Ela será mostrada nos episódios finais. "Ela não me convidou pra entrar. Infelizmente, ela só bate a porta na minha cara", comentou.
"Rolou uma situação em que eu fiquei dias e dias na frente da casa até vencer pelo cansaço e ela falou. No momento que eu encontro ela de novo quando eu volto dos Estados Unidos, ela me olha, fica meio assustada e fala "Essa história é horrível". Eu falo "Sim, essa história é horrível e eu sei quem é você" e ela fala "Tá bom, eu vou falar com você, eu já volto" e deixa a porta aberta. Aí eu falei "ferrou", se ela voltar, ela vai voltar com alguma coisa."
Felitti também revelou que falou com todos os membros da família Bonetti, mas todos pediram para que as gravações não fossem incluídas no podcast. Ele disse que alguns o ajudaram a verificar algumas informações e datas.
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Felitti confirmou que Margarida Bonetti já escutou os dois primeiros episódios e não gostou de uma "informação errada" do jornalista. "A única coisa que ela fez chegar até mim -- que ela não me liga mais, porque ela tem meu número, mas não me liga mais -- é que eu tinha errado o nome dos cachorros, sendo que ela me disse gravado o nome dos cachorros", disse.
Os animais, que estão sob cuidado do Instituto Luísa Mell após serem resgatados por maus tratos, não se chamam Ebony e Ivory, como ela havia afirmado. "Então não sei quais são os nomes. Ela me disse que não é Ebony e Ivory, mas ela me disse que era [na gravação], então a coisa fica ainda mais maluca."
O criador do podcast comentou sobre os milhares de fãs que estão indo até a casa em Higienópolis. "Sempre foi uma preocupação não colocar uma pessoa em perigo, por mais que ela seja uma criminosa que fugiu do julgamento", disse Felitti.
"Atualmente tem quatro carros da polícia na frente da casa porque virou a rua Peixoto Gomide [em São Paulo]. Um ponto turístico em que as pessoas vão fazer selfie e dançar", comentou. Ele ressalta que tomou todos os cuidados para não revelar informações sensíveis, como o endereço da casa ou o nome da vítima, mas que elas eram fáceis de achar através de uma pesquisa do Google. "Virou uma micareta."
Felitti disse posteriormente que não entende quem "vai fazer dancinha", mas que respeita. "Mas acho super perigoso que as pessoas... sei lá. Perigo em cometer um crime para justificar outro crime, ou responder violência com violência, o que não é o intuito e nunca foi. Não é pra fazer isso, mas acabou ficando grande demais", disse Felitti.
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