Segundo relatos, as luzes de cores esverdeadas apareceram no céu e logo se apagaram (TV Globo/Reprodução)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 20 de junho de 2023 às 10h15.
Última atualização em 20 de junho de 2023 às 10h27.
Luzes em movimento foram observadas no céu, na noite desta segunda-feira, 19, por alguns moradores da região de Campinas, interior de São Paulo. O fenômeno também pôde ser visto em mais cidades e no estado de Minas Gerais e Goiás.
Segundo relatos, as luzes de cores esverdeadas apareceram no céu e logo se apagaram. As primeiras informações é que trata-se de um "lixo espacial", segundo astrônomo do Observatório Municipal de Campinas.
Os primeiros indícios seriam de que as luzes seriam um meteoro, porem segundo o astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Thiago Gonçalves, não poderia ser tal fenômeno, devido a fragmentação e duração das luzes no céu.
🚨ATENÇÃO: Meteoro é visto entrando na atmosfera terrestre em vários estados brasileiros. pic.twitter.com/80ppRSVlTL
— Astronomiaum (@Astronomiaum) June 20, 2023
Os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente devido à ablação com a atmosfera terrestre e ao contato com moléculas de oxigênio. Este fenômeno deixa um risco luminoso no céu, que é popularmente chamado de “estrela cadente”.
Já o fenômeno da chuva acontece quando vários meteoros passam pelo céu noturno partindo aparentemente de um mesmo ponto: o radiante.
São restos de satélites, foguetes e outros equipamentos utilizados para a exploração sideral, e que nunca foram recolhidos por seus donos. Há, atualmente, cerca de 9 mil toneladas de lixo espacial em órbita e o risco de colisão é crescente.
Em 2021, uma comissão da ONU se reuniu para debater o problema e tentar encontrar uma solução para o tráfego espacial. O Comitê para o Uso Pacífico do Espaço (COPUOS, na sigla em inglês) irá examinar uma vasta gama de tecnologias capazes de criar um sistema anticolisão colaborativo. O grande obstáculo para isso, no entanto, está na espionagem. Rivais espaciais de longa data, como Estados Unidos, Rússia e China, relutam em divulgar a posição de seus satélites.