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Mesmo sem Blink-182, segundo dia de Lollapalooza vai de funk a psicodelia — sem deixar rock de lado

Festival trouxe aos palcos deste sábado, 25, nomes como Ludmilla, Pitty, Tame Imapala e Twenty One Pilots

Lollapalooza: segundo dia do festival teve mais nomes do rock, mas público pop também conseguiu se divertir. (Lollapalooza/Divulgação)

Lollapalooza: segundo dia do festival teve mais nomes do rock, mas público pop também conseguiu se divertir. (Lollapalooza/Divulgação)

Mariana Martucci
Mariana Martucci

Editora da Homepage

Publicado em 26 de março de 2023 às 10h39.

Última atualização em 27 de março de 2023 às 12h03.

O Lollapalooza marcou em grande estilo o segundo dia de festival na capital paulista neste sábado, 25. Com nomes como Tame Impala e Twenty One Pilots, o público mal sentiu falta de Blink-182, banda headliner tão aguardada e que cancelou sua participação. Sem chuva, o público teve de enfrentar um sol escaldante pelo segundo dia consecutivo.

E para combinar com o calor, Ludmilla trouxe muita energia para o palco Budweiser. Com coreografias animadas e dançarinos performáticos, a cantora conseguiu reunir um público que mal ela esperava. Mesmo sendo um dos primeiros shows do dia, Lud fez um show lotado para um público que sabia grande parte de suas músicas. Mesmo que o forte do festival seja indie ou rock, a cantora fez um mix de estilos músicais que levantou em torno de 60 mil pessoas que cantaram de funk a pagode, com seus sucessos mais antigos até gravações do Lud Session e Numanice. Lud também cantou as músicas de seu álbum recém lançado "Vilã", e que grande parte do público já sabia cantar.

(Lollapalooza/Divulgação)

Um pouco mais tarde, no mesmo palco, o clima voltou para a atmosfera indie com a banda Wallows, que esteve pela primeira vez no Brasil. Sim, talveza você conheça o vocalista da banda: ele é Dylan Minnitte, que ficou famoso pela série '13 Reasons Why', que bombou na Netflix. Mesmo que grande parte do público que estava no palco Budweiser não conhecesse de fato a banda, as músicas deixaram em uma sintonia quem assistia e quem cantava. Os integrantes da banda estavam felizes com a quantidade de pessoas ali, o que fez um show enérgico para um público que estava disposto a curtir.

(Lollapalooza)

Com o início da noite, grandes nomes foram entrando em cena. A banda Jane's Addiction, que é liderada pelo fundador do festival, Parry Farrell, conseguiu trazer um show sólido, com uma boa setlist e performance. Como já era esperado, a banda fez uma homenagem a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters que faleceu no ano passado, dois dias antes de se apresentar no Lollapalooza aqui no Brasil.

(Lollapalooza/Divulgação)

Um dos headliners do dia, Tame Impala fez um show memorável à psicodelia. O som, que parecia uma grande engenharia de beats e luzes, conseguiu ser inacreditavelmente alto — coisa que não é tão comum em shows atualmente. Mesmo de muleta, devido a uma fratura no quadril, Kevin Parker, que lidera o grupo, conseguiu levantar uma plateia que lotou o palco Chevrolet. A apresentação misturou rock com uma psicodelia refinada, difícil de ser encontrada atualmente. As luzes, leds, lasers e projeções fizeram jus a uma boa apresentação, com momentos mais lentos mas com uma explosão em hits como "Elephant", "Let It Happen" e "The Less I Know The Better".

(Lollapalooza/Divulgação)

Já o segundo headliner era para ser Blink-182, mas o show foi cancelado após o baterista da banda ter fraturado seu dedo. No lugar, o festival trouxe pela terceira vez a dupla Twenty One Pilots, que acabou fazendo um show parecido com o passado. Mesmo animado — e lotado — podemos dizer que vamos esperar ansiosamente Blink no ano que vem.

(Lollapalooza/Divulgação)

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