Conheça a história de um dos mais macabros serial killers americanos (Netflix - Youtube/Reprodução)
Com elenco de peso, finalistas e vencedores do Emmy e produção de Ryan Murphy, o segundo trailer de Dahmer: Um Canibal Americano, nova minissérie da Netflix baseada no caso real do serial killer Jeffrey Dahmer, gerou uma imensa repercussão nas redes sociais nesta quarta-feira, 21.
O trailer, revelado na noite de ontem, 20, mostra Evan Peters no papel do serial killer e explora a maneira como o personagem conseguia escapar das sentenças de prisão da época, as mortes que ele cometia e a atuação falha da polícia de Wisconsin, nos Estados Unidos.
A minissérie contará com Niecy Nash, Richard Jenkins, Molly Ringwald, Michael Learned, Penelope Ann Miller & Dyllón Burnside e estreia hoje na plataforma de streaming. Ao todo, são dez episódios com classificação indicativa para maiores de 18 anos.
Ryan Murphy, que produziu a minissérie, também foi produtor da famosa série de terror American Horror Story.
https://www.youtube.com/watch?v=2WtL_C3aHeM
Veja a sinopse:
"A série criada por Ryan Murphy analisa os crimes terríveis cometidos por Jeffrey Dahmer e os problemas sistêmicos que permitiram que um dos maiores serial killers dos Estados Unidos continuasse agindo com total impunidade ao longo de mais de uma década."
A maior parte dos assassinatos cometidos entre 1978 e 1991 foi atribuída a um único homem. Jeffrey Dahmer (1960–1994) estuprou e matou pelo menos 17 homens e meninos até o início dos anos 1990. Os crimes, bastante macabros, envolviam canibalismo e necrofilia (sexo com pessoas mortas), abuso sexual infantil, exposição indecente e até intoxicação pública.
O primeiro assassinato aconteceu em 1978, três semanas após formatura na escola, marcado por uma série de crimes anteriores e posteriores à morte. Depois, entre 1989 e 1991, ele fez mais vítimas, todas com o mesmo padrão: homens e garotos homossexuais — como ele próprio —, mortos em geral por estrangulamento e, após mortos, violados sexualmente.
Após a morte, Dahmer costumava "guardar" os corpos, além de fotografá-los. Depois de alguns dias, também esquartejava e dissecava os cadáveres, para depois consumi-los como alimento.
Quando finalmente veio a ser preso e julgado por seus crimes, foi condenado por 15 assassinatos, o que resultou em 15 penas de prisão perpétua. Dahmer foi diagnosticado, mais tarde, com transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade esquizotípica e transtorno psicótico, conforme consta no livro Milwaukee Massacre: Jeffrey Dahmer and the Milwaukee Murders, de Robert J. Dvorchak e Lisa Holewa (1992).
O caso é marcado por uma série de negligências da polícia de Winsconsin e um longo processo até que finalmente fosse condenado por seus crimes. Dahmer morreu em 1994, espancado por outro detento, Christopher Scarver, na prisão de segurança máxima Columbia Correctional Institution.
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