Redação Exame
Publicado em 3 de fevereiro de 2025 às 08h57.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2025 às 09h07.
O cantor sertanejo Gusttavo Lima pode ser um dos nomes cotados para a presidência do Brasil em 2026. E, segundo uma pesquisa da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira, 3, a intenção de votos não é baixa: em um possível segundo turno contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o cantor teria 35% das intenções de voto, enquanto Lula teria 41%.
A inclusão de Lima na pesquisa não foi aleatória. Em janeiro deste ano, durante uma entrevista, ele expressou publicamente interesse em disputar a Presidência da República.
“O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, algo que muita gente não tem”, afirmou ao portal Metrópoles.
Embora já tenha declarado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o sertanejo fez questão de ressaltar que não está filiado a nenhum partido político e evita se definir como "alguém de direita ou esquerda". “Chega dessa história de direita e esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, declarou na ocasião.
Mesmo com essas declarações, ele aparece mais próximo de partidos mais conservadores. Após sua primeira declaração sobre o tema, três partidos parecem mais próximos do cantor:
Nascido em Presidente Olegário (MG), no dia 3 de setembro de 1989, Nivaldo Batista Lima teve seu primeiro contato com a música ainda na infância. Aos sete anos, formou o Trio Remelexo com seus irmãos mais velhos, Willian & Marcelo. Anos depois, integrou a dupla sertaneja Gustavo & Alessandro.
Em 2009, mudou-se para Goiás, onde sua carreira solo decolou. Dois anos depois, lançou o hit "Balada (Tchê Tcherere Tchê Tchê)", que viralizou e lhe garantiu projeção nacional. Desde então, consolidou-se como um dos maiores nomes da música sertaneja, acumulando sucessos e recordes.
Em setembro de 2024, o cantor teve seu nome associado a Operação Integration, uma investigação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
O cantor foi acusado de fazer parte de um esquema de lavagem de dinheiro que envolve a exploração de jogos de azar, como o jogo do bicho, ilegal no Brasil. A juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do estado (TJPE), concordou com o pedido feito pela polícia civil de Pernambuco e decretou a prisão preventiva do sertanejo.