Filme: Bacurau é um dos premiados longas do diretor Kleber Mendonça Filho (YouTube/Reprodução)
Agência de notícias
Publicado em 10 de agosto de 2023 às 08h00.
Última atualização em 10 de agosto de 2023 às 11h46.
Apesar de o gênero não ser tão comum quanto filmes de drama e comédia, cineastas do Brasil têm sido criativos ao produzirem longas de ficção científica. Com tecnologia avançada, sociedades distópicas e realidades diferentes, é possível imaginar cenários futuristas ou sombrios enquanto as obras exploram questões sobre a sociedade, o que é certo e errado e o significado da vida.
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O filme é protagonizado pela então dupla de cantores Sandy e Junior e se passa em um cenário futurista, em que a escassez de água levou a uma série de crises ambientais e sociais. Nesse contexto, a personagem principal torna-se uma defensora da natureza e da sustentabilidade.
No entanto, o compromisso em proteger a fonte de água coloca os protagonistas Sarah (Sandy) e Kim (Junior) em risco, ao confrontarem interesses de pessoas poderosas que buscam controlar os recursos restantes. Por meio dessa narrativa, o filme explora temas como a preservação do meio ambiente, a importância da água como recurso vital e a luta contra a ganância e a exploração.
O filme começa com um atentado em uma festa de black music, na qual dois homens negros são feridos. Um deles, Marquim, fica tetraplégico como resultado do incidente. A partir desse ponto, o longa, dirigido por Adirley Queirós, entra em uma narrativa que mescla cenas documentais e encenadas, explorando o contexto histórico e social que levou ao atentado e as consequências devastadoras para as vítimas.
Enquanto acompanhamos a história dos personagens, também somos apresentados a elementos de ficção científica, como a presença de uma cápsula que parece ter poderes misteriosos. Essa cápsula e sua relação com a realidade da comunidade negra levantam questões sobre tecnologia, opressão e resistência.
A história gira em torno de um grupo de jovens que decide embarcar em uma aventura até a Amazônia em busca de um tesouro lendário. Porém, o que eles encontram na floresta é algo muito mais assustador do que imaginavam: um lobisomem. O filme brinca com os elementos do folclore brasileiro ao introduzir essa criatura mítica em um contexto moderno.
Na história, em um futuro próximo no sertão nordestino do Brasil, a pequena cidade de Bacurau enfrenta uma série de eventos misteriosos e perturbadores após a morte de Dona Carmelita, uma matriarca respeitada da comunidade. A população local logo percebe que algo está errado quando a cidade desaparece dos mapas e seus moradores começam a notar comportamentos estranhos por parte de visitantes e autoridades.
Enquanto a cidade lida com os problemas cotidianos e se prepara para o funeral de Dona Carmelita, um grupo de turistas americanos desembarca na região para caçar. Ao mesmo tempo, um grupo de mercenários liderados por um ex-morador chega à cidade, trazendo consigo tensão e ameaça iminente.
Dirigida por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, a obra vencedora do prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2019 é uma narrativa complexa que mistura elementos de ficção científica, faroeste e drama social.
A história se passa em um futuro distópico durante um período de radiação que ameaça a sobrevivência da espécie humana. Para se proteger da radiação, a população é forçada a viver em um abrigo subterrâneo.
Sob o rígido controle da Comandante Avo, os habitantes do abrigo seguem um regime autoritário, em que suas vidas são estritamente reguladas. A geóloga Lix e um grupo de moradores começam a desenvolver um projeto secreto que visa permitir que a raça humana retorne à superfície, escapando do controle opressivo de Avo. O filme aborda temáticas relacionadas ao medo nuclear que permeava a época da Guerra Fria.