Competição entre fabricantes segue acirrada (iStockphoto/iStockphoto)
Karina Souza
Publicado em 15 de agosto de 2021 às 10h24.
Última atualização em 15 de agosto de 2021 às 10h26.
Brasileiros estão o tempo todo colados nos próprios celulares: das compras on-line às redes sociais, fato é que, por aqui, comodidade na palma da mão importa e muito. Para ter uma ideia, um levantamento feito pela consultoria Newzoo mostra que o Brasil tem aproximadamente 109 milhões de usuários de smartphones atualmente, o que corresponde a mais da metade da população. Com isso, o país fica em quinto lugar no ranking global com maior número de usuários desses aparelhos.
Os dados, compilados na pesquisa Global Mobile Market Report, mostram que o Brasil só fica atrás da Indonésia, Estados Unidos, Índia e China. A maior proporção de celulares para número de habitantes, segundo os dados, está nos Estados Unidos, em que 86% da população (ou 270 milhões de usuários) têm acesso a esses aparelhos.
Com um mercado tão grande a ser explorado, globalmente, a competição entre as fabricantes se torna cada vez mais acirrada. Em abril deste ano, a sul-coreana Samsung ultrapassou a Apple em número de smartphones vendidos -- e, em julho, a chinesa Xiaomi, que ocupava o terceiro lugar na lista, ultrapassou a gigante norte-americana.
É certo que as fabricantes competem em mercados diferentes. Enquanto a Xiaomi tem a maior parte das vendas relacionadas ao consumo “de massa”, a Apple busca por compradores do segmento “premium”. Ainda assim, é sempre bom estar de olhos abertos: a fabricante lançou recentemente o Mi 11 no Brasil, que chegou ao país custando R$ 8 mil.
Além da competição entre si, as empresas também enfrentam a falta de insumos para a produção durante a pandemia, caso dos semicondutores. No caso específico dos celulares, a expectativa da Qualcomm, uma das principais fabricantes de chips para smartphones, a expectativa é de que a oferta e a demanda estejam equilibradas até o fim de 2021.
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