Estagiária de jornalismo
Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 11h51.
No modo 'bad vibes' ativado, esta segunda-feira, 20 de janeiro, é conhecida como “Blue Monday” e ganhou fama como o dia mais triste do ano.
A expressão foi criada em 2005 pelo psicólogo Cliff Arnall , que, com uma fórmula digna de um filme de ficção científica, tentou calcular o ápice da melancolia coletiva. Ele considera fatores como dívidas de fim de ano, clima desanimador, retorno ao trabalho e o fracasso das resoluções de Ano Novo – basicamente, tudo o que pode dar errado no começo do ano.
Apesar da popularidade, a teoria carece de qualquer respaldo científico e é amplamente considerada um mito por médicos e pesquisadores. Na verdade, surgiu uma ideia como parte de uma campanha publicitária da agência de viagens britânica Sky Travel, que queria investimentos para pessoas que planejavam férias para escapar da tristeza sazonal. Ou seja, a “Blue Monday” não passa de uma jogada de marketing bem-sucedida.
Mesmo assim, um dado ganhou força no imaginário popular e é usado em campanhas para promover o bem-estar emocional. No Reino Unido, por exemplo, as empresas oferecem cursos para ajudar funcionários a enfrentar o suposto "mau humor" do dia, enquanto as agências de turismo lançam promoções para destinos descobertos – afinal, quem não quer fugir do frio ou da rotina nessa época?
Curiosamente, no hemisfério norte, janeiro é marcado pelo inverno rigoroso e dias curtos, o que contribui para um clima mais introspectivo. Já no Brasil, enquanto o calor domina e o Carnaval se aproxima, a “Blue Monday” parece um pouco deslocada. Ainda assim, especialistas sugerem algumas estratégias para driblar qualquer sombra de tristeza: