Avatar 2: primeiras imagens oficiais do filme foram divulgadas (20th Century Studios/Reprodução)
"Avatar: O Caminho da Água", segundo filme da franquia, estreou nos cinemas nesta quinta-feira, 15. A produção mais aguardada do século — e também uma das mais caras — tem dividido a opinião da crítica especializada por um motivo: será os 13 anos de espera valeram a pena para o resultado final do público?
O longa-metragem da 20th Century, agora marca da Disney, é uma continuação do filme com a maior bilheteria do mundo, com mais de 2,9 bilhões de dólares. E a expectativa dessa sequência é alcançar a marca do antecessor, de 2009, e passar "Avengers: Endgame", que ocupa o segundo lugar na lista das maiores bilheterias do planeta.
Durante a Comic Con Experience no Brasil, a Disney revelou 18 minutos do filme para alguns fãs de um seleto grupo. O 'spoiler' foi exibido durante o super painel de comemoração aos 100 anos da marca, com a atriz Zoe Saldaña e o produtor Jon Landau.
A EXAME POP esteve presente nesta exibição, foi atrás de algumas das curiosidades e revela o que ninguém te contou sobre a sequência mais aguardada do século. Confira:
Para atingir o recorde de maior bilheteria, o diretor James Cameron, já em 2009, precisou de um investimento alto. O primeiro filme — que apresentou o modelo 3D ao cinema — teve um custo "singelo" para o desempenho que traçou: foram 237 milhões de dólares.
Agora, com o segundo filme da franquia e uma pressão bilionária nas costas, Cameron foi ainda além. De acordo com o The Hollywood Reporter, "Avatar: O Caminho da Água" teve um custo de produção que quase chegou aos 400 milhões de dólares.
Caso seja um sucesso de bilheteria, o diretor ainda ganhará um terceiro filme em dezembro de 2024, um quarto em 2026 e até um quinto, em 2028.
Diferente do primeiro filme, "Avatar: O Caminho da Água" tem um enfoque um pouco diferente do anterior. Agora que o público já conhece Pandora e os Na'vis, Cameron preferiu trabalhar em uma trama mais interna: a miscigenação das raças, o conflito familiar, uma expansão do ambiente — e, como herança do filme de 2009, a preservação do meio ambiente diante da ação do homem.
A escolha da trama não foi aleatória, vale dizer. Com a pretensão de se tornar o filme de maior bilheteria do mundo, o segundo Avatar precisava encontrar uma maneira de agradar todos os públicos. E a evolução do roteiro traz pequenas nuances com o objetivo de trazer identificação com todas as gerações — se é que isso é possível.
Se em 2009, com a tecnologia da década passada, o filme já apareceu como um forte candidato a melhor filme, neste ano James Cameron veio para a disputa com ainda mais afinco. O primeiro Avatar foi indicado a 9 categoria do Óscar — 'Melhor: Filme, Diretor, Edição, Fotografia, Direção de Arte, Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem de Som e Trilha Sonora —, das quais saiu vencedor em "Melhor Fotografia", "Melhor Direção de Arte" e "Melhores Efeitos Visuais".
No segundo filme da trilogia, a pretensão segue alta: o longa-metragem é um candidato à altura para fotografia, edição, direção de arte e efeitos visuais, mas a Disney busca o maior prêmio da casa. E, talvez, a depender do cenário do audiovisual, leve a estatueta para casa.
Como o próprio nome já diz, o segundo Avatar vai interagir com uma outra parte de Pandora: aquela que é submersa. Para tanto, os artistas envolvidos passaram por um treino debaixo d'água muito intenso. Zoe Saldaña, uma das protagonistas, chegou a passar mais de 1 minuto e meio sem respirar para gravação de algumas das cenas.
Além de gravar cenas em tanques de água e piscinas, o cast também gravou takes em mar aberto, em ilhas do Havaí com alguns dos seres aquáticos terrestres.
O preparo rendeu algumas das cenas mais emocionantes do filme.
A estreia está marcada para 15 de dezembro, nesta quinta-feira. O filme ficará em cartaz até o final de janeiro nos cinemas.
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