Pop

Após mais de 40 anos, bala da arma que matou John Lennon vai a leilão nesta semana

Organizado pela companhia britânica Anderson & Garland, a venda destaca o item adquirido diretamente de um dos policiais envolvidos na investigação do assassinato

John Lennon: ex-Beatle foi assassinado na noite de 8 de dezembro de 1980 (Gijsbert Hanekroot / Colaborador/Getty Images)

John Lennon: ex-Beatle foi assassinado na noite de 8 de dezembro de 1980 (Gijsbert Hanekroot / Colaborador/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 13h40.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2024 às 13h41.

Nesta quinta-feira, 29, será realizado um leilão da bala da arma que foi usada no assasinato do cantor John Lennon. A venda ocorrerá na casa de leilões Anderson & Garland, na Inglaterra.

A empresa conseguiu o artefato com o polícia de Northumbria, Brian Taylor, que o recebeu do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ao policial de Northumbria, Brian Taylor.

Durante uma visita ao NYPD, os policiais permitiram que o oficial ficasse com a arma usada por Mark Chapman para assassinar o ex-Beatle em dezembro de 1980, e desde então, ele manteve a bala como lembrança. Após o falecimento de Brian, o artefato foi colocado em leilão.

Segundo a "BBC", extensas pesquisas foram realizadas para garantir a autenticidade do objeto. Embora o principal item do leilão esteja ligado a um episódio trágico, os organizadores esperam que a venda atraia uma grande quantidade de colecionadores, em razão da singularidade do lote.

Em uma entrevista à emissora britânica, Fred Wyrley-Birch, diretor da Anderson & Garland, comentou: “Há uma base de fãs dos Beatles que é fanática e um mercado para praticamente qualquer coisa do grupo. Mas muito raramente você consegue algo tão incomum e único”.

Antes de seu falecimento, Brian Taylor emoldurou os artefatos junto com uma fotografia dele segurando a arma e os exibiu até sua morte.

Por que John Lennon foi assassinado?

Na noite de 8 de dezembro de 1980, o mundo perdeu o icônico John Lennon, que foi assassinado a tiros enquanto interagia com seus fãs em frente ao edifício Dakota, na cidade de Nova York, onde residia com sua esposa, Yoko Ono.

O ex-Beatle, que tinha apenas 40 anos na época, foi alvejado cinco vezes e, apesar de ter sido rapidamente levado para o hospital mais próximo, chegou sem sinais vitais, sendo declarado morto pelos paramédicos. A autópsia revelou que a causa de sua morte foi "choque e hemorragia maciça", segundo uma publicação da revista People.

O responsável pela morte do artista britânico foi Mark David Chapman. Ele foi preso imediatamente após o homicídio, tendo confessado o ato na própria cena do crime.

Os investigadores informaram naquele período que o atirador, então com 25 anos, havia se encontrado com Lennon mais cedo, solicitando um autógrafo. Até hoje não há certeza sobre os motivos que levaram Chapman a cometer o crime. Ele foi condenado à prisão perpétua e, apesar de ter feito várias tentativas de liberdade condicional ao longo dos anos, teve seus pedidos consistentemente negados. Ele permanece encarcerado em uma penitenciária nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:The BeatlesCelebridadesLeilões

Mais de Pop

Justiça reconhece plágio de Adele e determina que artista retire música das plataformas

'Harry Potter e a Criança Amaldiçoada' estreia no Brasil em 2025; saiba mais sobre o espetáculo

System of a Down anuncia shows no Brasil em 2025; veja datas e como comprar ingressos

Família de Gugu encerra disputa judicial e divide herança de R$ 1,4 bi