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Semenzato, Abravanel e bananas: franquia fatura milhões vendendo banoffes

A rede de franquia Nanica ganha R$ 20 milhões vendendo banoffes no Rio, SP e Curitiba e tem entre os sócios os empresários Tiago Abravanel e Semenzato, da SMZTO

José Carlos Semenzato, Tito Barcellos, Leonardo Macedo e Tiago Abravel, sócios da Nanica: rede de franquia recebe investimento da SMZTO (Nanica/Divulgação)

José Carlos Semenzato, Tito Barcellos, Leonardo Macedo e Tiago Abravel, sócios da Nanica: rede de franquia recebe investimento da SMZTO (Nanica/Divulgação)

Vender tortas à base de bananas foi a fórmula de sucesso encontrada pelos empreendedores Tito Barcellos e Leonardo Macedo. Em 2018, eles fundaram a Nanica, rede de franquias de venda de banoffes, tradicional sobremesa inglesa. Agora, a empresa entrou para o rol de investidas da SMZTO, holding e private equity de José Carlos Semenzato, que passa a ser novo sócio no negócio. Antes disso, a rede também já foi investida pelo ator e empresário Tiago Abravanel, outro sócio da Nanica.

A Nanica nasceu de um investimento de 15.000 reais dos fundadores, e hoje tem 12 unidades espalhadas pelo Brasil — grande parte delas em São Paulo. Outras lojas estão no Rio de Janeiro e Curitiba, cidade natal de Macedo e Barcellos. Em 2020, mesmo em meio à pandemia e o fechamento de lojas, a rede encerrou o ano com um faturamento de 20 milhões de reais.

Conseguir o feito dependeu de uma rápida adaptação para o delivery. "Estávamos acostumados a ver filas em nossas lojas, e de repente isso mudou, mas nos adaptamos com um novo formato que funciona muito bem para entregas", diz Barcellos. Segundo o empresário, a solução encontrada pela rede foi criar um padrão de entregas único e que priorizasse agilidade e boa experiência. "Criamos uma caixa que imita o formato da torta, em 3D. Comprar conosco por si só, virou uma experiêcia".

A rede também já seguia um modelo de dark kitchens, cozinhas dedicadas exclusivamente às entregas. "Isso nos ajudou a ter alguma base quando a pandemia começou e abrimos mais de cinco lojas em 2020", diz Leonardo Macedo, fundador da Nanica.

O propósito da Nanica é se tornar a maior rede de docerias do país. Nessa missão, o capital e orientação da SMZTO devem ajudar. A ideia é expandir a marca para outros estados já em 2022, com 53 lojas próprias e franquias.

Novos pontos de venda focados no delivery também já estão previstos. Segundo Macedo, pelo menos sete novas dark kitchens serão inauguradas ainda no primeiro semestre de 2022, o que inclui novas capitais como Belo Horizonte. “Esse ‘casamento’ sela a grande fase de nossa rede e, com a expertise do SMZTO e o forte nome que criamos, em poucos anos tornaremos o Nanica a maior rede de docerias do país", diz Macedo.

A impressão do private equity é de que a ambição é possível. O modelo de negócios rentável, as lojas movimentadas e o delivery sustentável com dark kitchens chamaram a atenção da holding. "O DNA da Nanica segue a nossa tese de investimento e comprova que ainda há muito espaço para crescer", diz Pedro Alves, diretor de expansão da SMZTO.

Com a incursão da holding, a Nanica já passa a olhar para o médio prazo. Nos próximos cinco anos, a intenção é chegar a 150 lojas e um faturamento superior a 100 milhões de reais.

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