A importância de estabelecer metas para a sua equipe
Escrito por Alexandre Rangel, especialista em gestão de pessoas
“Aquilo que não é medido, não pode ser acompanhado e, por conseguinte, não pode ser melhorado”. A frase foi dita por W.E.Deming, consultor americano que auxiliou a indústria japonesa a se tornar um padrão mundial em excelência da qualidade. Deming tinha toda razão. Se não medirmos o que fazemos, dificilmente poderemos iniciar melhorias.
Ainda sobre a questão de medição, há algum tempo tomei conhecimento de um estudo feito com um desportista com desempenho excelente. A cada dez saltos acertavam oito, um índice de acerto de 80%. Os estudiosos perguntaram ao atleta: “se retirarmos a barra, você acha que isso afetará seu desempenho?” Ele garantiu que não, e argumentou que o que importava era o seu treino no procedimento de salto e não a barra em si. Os pesquisadores pediram para o atleta realizar novamente uma série de dez saltos.
Sem o atleta saber, os pesquisadores colocaram um sensor eletrônico, na altura da barra que fora retirada. O objetivo era medir o desempenho do esportista nesta nova condição (de não ver a barra ser ultrapassada). Ele realizou a nova série de saltos conforme fora solicitado. Quando os estudiosos fizeram a aferição da altura registrada no sensor eletrônico, verificaram que o desempenho do atleta caiu para 40%. Esse estudo mostrou a importância de se ter uma meta visível.
Quando se trata de uma equipe de trabalho, o estabelecimento de metas é fundamental para melhorar o desempenho individual e do grupo.
Estabelecer metas pode parecer uma tarefa simples, mas definitivamente não é. Muitos empresários sentem dificuldades em gerenciar e obter resultados porque ficam sem dados objetivos para cobrar resultados.
Duas situações ilustram a necessidade em se elaborar o processo de estabelecimentos de metas:
- Dificuldades de cobrar resultados devido à subjetividade da meta: por exemplo, “melhorar a qualidade da entrega”. Melhorar em que? Em quanto? Como medir a melhoria da qualidade?;
- Dificuldades de cobrar os prazos: muitas vezes, a meta fica em “aberto” quanto ao prazo a ser atingida e assim fica difícil cobrar o resultado gerando desgaste e desentendimentos.
Para tornar o processo de estabelecimento de metas eficaz, faça sempre o seguinte “crivo”:
- Especifique: confira se a meta está bem especificada (por exemplo, reduzir custo de frete);
- Assegure-se de que a meta é mensurável: estabeleça a porcentagem ou um valor específico;
- Analise se é atingível: é factível atingir esta meta proposta nesse prazo?;
- Verifique a relevância: é uma meta relevante?;
- Estabeleça prazos: o tempo de execução está claro, está bem definido? Não há dúvidas quanto ao prazo?;
Se a meta que você estabelecer passar por este crivo haverá um efeito mobilizador tanto individualmente como na equipe.
Alexandre Rangel é coach, autor do livro "O que Podemos Aprender com os Gansos" e sócio-fundador da Alliance Coaching.
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1. Erros de principiante
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São Paulo – Começar uma
empresa é sempre um desafio, e quem se aventura por esse caminho está inevitavelmente sujeito a cometer erros – especialmente se é um empreendedor de primeira viagem. Uma forma de errar menos, no entanto, é tentar aprender com os erros dos outros. A rede social Quora é um bom lugar para isso. Ela funciona como um Yahoo! Respostas melhorado e tem perguntas de todos os tipos, dentre elas esta aqui: Quais são os erros mais comuns cometidos por empreendedores de primeira viagem? A questão teve mais de cem respostas (
veja aqui, em inglês), algumas delas feitas por CEOs e empreendedores de sucesso. Os melhores comentários foram selecionados pelo site
Business Insider com o objetivo de ajudar quem está começando. Navegue pelas fotos acima e veja quais são os principais erros cometidos por empreendedores inexperientes.
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2. Acreditar nas próprias desculpas
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“Se você não for totalmente honesto consigo mesmo, não conseguirá tomar boas decisões para de fato melhorar sua empresa. Você vai se esconder por trás de desculpas para si mesmo, explicando por que você precisa continuar fazendo o resto das coisas que estão na sua lista. Você não pode acreditar em todas as histórias que conta para si mesmo. É preciso ter uma dose saudável de ceticismo (o que não é o mesmo que duvidar de si mesmo) para conseguir de fato progredir.” Lucas Carlson, ex-executivo da CenturyLink.
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3. Entrar no mundo do empreendedorismo pelos motivos errados
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“Você pode se tornar um empreendedor porque sente que é o que deve fazer. Mas, se você é um daqueles que entrou nesse jogo pelas razões erradas (por exemplo: ‘Meu amigo conseguiu, então eu consigo também’), então mais cedo ou mais tarde você terá problemas.” Rajesh Setty, co-fundador de diversas startups nos Estados Unidos e na Índia.
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4. Não ficar ligado no balanço financeiro
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"Isso acontece mais do que você imagina. Você pode ficar sem dinheiro mesmo se tiver receita e lucro. Fique atento.” Murli Ravi, investidor e empreendedor.
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5. Não proteger sua propriedade intelectual
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“É de extrema importância para um novo negócio proteger sua propriedade intelectual, incluindo patentes, marcas e direitos autorais. Se a concorrência patentear seu produto ou serviço, o que pode acontecer, seu negócio pode ser obrigado a pagar taxas ou ainda ficar proibido de vender, o que pode ser fatal para uma empresa em fase inicial.” Jeff Nelson, criador do Chromebook (sistema do Google) e empreendedor.
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6. Controlar demais
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“Acho que o maior erro de empreendedores de primeira viagem que tiveram sucesso é que eles controlam tudo por muito tempo. Deixe acontecer. Deixe sua equipe fazer o trabalho dela, ajude-a, mas deixe acontecer e confie nela para fazer o trabalho.” Jason M. Lemkin, empreendedor, criador do EchoSign.
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7. Não dar atenção suficiente às vendas
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“Nós somos, em primeiro lugar, uma empresa de tecnologia focada em produtos. Se eu consigo um minuto extra no meu dia, eu sempre tendo a usá-lo trabalhando pelo produto. Como resultado, no início da empresa nós gastamos muito tempo pensando no produto em vez de sair do escritório e vender. Minha lentidão em vender teve impactos sérios, nós deveríamos ter feito muito mais dinheiro antes do que de fato conseguimos.” Anand Sanwal, co-fundador da CB Insights.
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8. Não perceber a importância do fluxo de caixa
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“Você precisa ter uma previsão de fluxo de caixa para sobreviver. Fique atento ao seu dinheiro e segure-o, porque ‘o fluxo de caixa é mais importante que a sua mãe.’” Peter Baskerville, já foi dono de mais de 30 pequenos negócios.
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9. Não ter engajamento do cliente
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“Seu cliente deve amar seu produto, caso contrário você realmente tem um problema. Se ele não ama, você precisa descobrir por quê. O único jeito de fazer isso é realmente ouvir suas necessidades e responder a elas. Certifique-se de que você está conectado aos seus clientes diariamente.” Brian de Haaff, CEO do Aha!.
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10. Confiar em seus relatórios otimistas
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“Nada está sempre bem. As coisas estão sempre dando errado. Isso não é necessariamente uma coisa ruim. Frustrante sim, mas não ruim. Em geral, quer dizer que você está crescendo. (Nós dizemos: ‘Fique feliz, as coisas estão dando errado. Estamos crescendo!’).” Greg Tapper, empreendedor do Vale do Silício.
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11. Desenvolver demais
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“A primeira visão que as pessoas têm de seu próprio produto é sempre a de uma Masserati. E em geral elas não têm ideia de como chegar lá e do que precisa ser feito. Eu sempre encorajo quem está começando a desenvolver um produto minimamente viável. Em muitos casos, desenvolver demais pode ser desastroso. Primeiro porque demora demais. Segundo porque custa muito caro, e em geral empreendedores de primeira viagem não têm nem o dinheiro nem a equipe para desenvolver algo assim. Terceiro, elas em geral desenvolvem o produto errado. Algo que não atende de fato a nenhuma necessidade e que leva algumas tentativas para funcionar.” Pek Pongpaet, criador do site Pictacular.co.
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12. Quer abrir um negócio? Veja essas ideias
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