8 dicas para sua empresa sobreviver ao primeiro ano (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2011 às 11h55.
São Paulo – Com a proximidade do final do ano, os proprietários de pequenas e médias empresas começam a se preparar para as vendas de Natal. Segundo o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), elaborado pelo Insper em parceria com o Santander, os empresários estão bastante confiantes com o aquecimento da economia para este período.
A expectativa das pequenas e médias empresas para o próximo trimestre é aumentar o faturamento, o lucro e investir na empresa e no quadro de funcionários. “Este índice representa um aumento da expectativa do pequeno e médio empresário em relação ao terceiro trimestre. Ele continua bem otimista com relação ao futuro da economia e, principalmente, com o final do ano”, diz o professor do Insper, José Luis Rossi Junior.
Na 12ª edição, o índice registrou 73,7 pontos, em uma escala de 0 a 100, um aumento de 1,4 ponto. Apesar de otimistas, os empresários não estão tão contentes com o último trimestre de 2011 como estavam em 2010, quando o índice chegou a 75,5 pontos. “Não há nenhum sinal de que os empresários tenham sentido algo em relação às notícias da crise mundial”, explica Rossi.
Na divisão regional, o Centro-Oeste apresentou o melhor nível de confiança. Com exceção do Norte do país, todas as regiões tiveram um aumento na confiança para o quarto trimestre. Em relação aos segmentos da economia, comércio e serviço se destacaram com o aumento da confiança. “Nós temos comércio e serviços bem otimistas, baseado no aumento de renda na economia. A indústria que andava patinando agora tem o índice estabilizado”, explica o professor do Insper.
Nesta edição da pesquisa, os empresários foram questionados também sobre sua atuação no e-commerce. “Queríamos ter noção da quantidade de empresários que atuam no comércio eletrônico e quanto do faturamento vem deste canal”, diz Danny Claro, professor do Insper. Dos entrevistados, 21,2% disseram que vendem algum tipo de produto ou serviço online. “Apenas 20% dos que vendem pela internet têm neste canal mais de 50% do faturamento”, diz Claro.
Elaborado a cada três meses, o estudo envolve 1,2 mil empresas das cinco regiões do país, com faturamento de até R$ 30 milhões/ano. Comércio, indústria e serviços foram os ramos analisados no levantamento.