O caminho certo para divulgar seu e-commerce
Respondido por Eric Santos, especialista em marketing digital
Já conhecemos bem o potencial do comércio online. Os consumidores brasileiros cada vez mais se adaptam a esse novo modelo de compra, que em 2014 deve movimentar 53,1 bilhões de reais, segundo o E-consulting.
É uma excelente oportunidade para empreendedores, mas se destacar em meio a tantos players de todos os tamanhos não é tarefa fácil. Na hora de criar a loja, a maioria se preocupa com aspectos tecnológicos e de design, mas esquecem de pensar em como vão atrair público. Aqui vão quatro passos para a sua loja se destacar em meio à multidão.
1. Invista em tráfego pago: as mídias pagas são muito importantes para trazer volume de tráfego qualificado. Uma grande vantagem para quem esta começando é que você pode ter bons resultados desde o primeiro dia de campanha. Os principais canais para se comprar mídia são o Google Adwords e o Facebook Ads.
No Google o usuário demonstra claro interesse no seu produto, enquanto no Facebook você busca despertar esse interesse em um grupo segmentado para o seu nicho de mercado.
Um ponto chave aqui é sempre medir os resultados. Você tem de ter consciência de quantas pessoas está atraindo e o lucro que elas estão efetivamente trazendo. Com isso em mãos, você poderá testar e ajustar as suas campanhas, cortando o que não for realmente lucrativo.
Em ambos os casos é interessante usar o retargeting, com isso você consegue “marcar” os usuários que já demonstraram interesse em algum produto da sua loja e começar a expor para eles ofertas relacionadas em outros sites.
2. Produza conteúdo e seja uma referência: a informação hoje vale muito, tanto para o usuário como para os mecanismos de busca. Apenas 5% das lojas online trabalham estratégias de conteúdo. Trazer comparações entre produtos e outras informações que agreguem valor para o consumidor irá te colocar como autoridade no tema.
É importante que os novatos foquem a produção de conteúdo. Ser referência em um nicho de mercado te posicionará bem nos motores de busca e atrairá mais tráfego para a sua loja.
3. Aposte em mídias sociais: as redes sociais possibilitam que você tenha um contato direto com os consumidores. Use-as para criar um relacionamento e gerar vendas.
Aproveite para criar promoções e conteúdos interessantes, que tenham apelo e estimulem a viralização. Clientes satisfeitos devem ser incentivados para que virem evangelizadores da sua marca. Premie as pessoas por exporem suas boas experiências de compra. Dessa forma você pode criar uma relação de lealdade e ainda crescer a sua base de contatos exponencialmente.
4. E-mail e automação de marketing: ao contrário do que muitos pensam, o e-mail marketing ainda traz ótimos resultados, tendo uma taxa de cliques muito maior do que as redes sociais (desde que feito adequadamente). No e-commerce ele deve ser usado para se relacionar e fidelizar. Clientes que compram com você mais de uma vez trazem lucro a um custo de aquisição muito menor do que um cliente novo. Use as informações que você tem para ofertar outros produtos e manter esses clientes ativos.
Uma boa prática para crescer sua base é oferecer algum benefício para o consumidor em troca do seu contato. Ferramentas de automação de marketing te possibilitam interagir de forma coerente e personalizada, trazendo um ótimo retorno sobre investimento se devidamente utilizado. O importante é utilizar os e-mails de forma segmentada e inteligente, entendendo o perfil e o momento de compra dos seus contatos. Interações não pensadas e fora de timing viram spam e prejudicam o relacionamento.
Eric Santos é especialista em marketing digital e CEO da Resultados Digitais.
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1. App na mão, dinheiro no bolso
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1/10 (PhotoAlto/Frederic Cirou/Getty Images)
São Paulo – Um mercado virtual de centenas de bilhões de dólares com alto potencial de mudar a vida das pessoas. Os aplicativos já são parada obrigatória da maioria das empresas. Segundo a consultoria Morgan Stanley, o Brasil já tem mais de 70 milhões de smartphones, sendo o quarto maior do mundo em uso dos aparelhos. Outro estudo, desta vez feito pela Appnation, diz que os apps devem movimentar 151 bilhões de dólares em 2017, mais do que o dobro do valor atual. Além disso, seu uso vai além das telinhas de celulares e tablets. Carros inteligentes e televisores vão ajudar a impulsionar o mercado. As oportunidades de negócios surgem a cada dia. “O Whatsapp nasceu para o smartphone e já foi comprado, e a tendência de que o fenômeno se repita é alta. As próximas compras de alto valor no setor de tecnologia devem envolver algum produto mobile também. O mercado mostra que o investidor está pagando alto para quem faz mobile do jeito certo”, explica Victor Lima, gerente de mobile aqui da Concrete Solutions. Com a ajuda de Lima e dos investidores Camila Farani e Cassio Spina, EXAME.com selecionou alguns exemplos bem sucedidos no mercado de apps.
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2. Easy Taxi
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2/10 (Divulgação)
Com investimentos que passam os 30 milhões de reais, o Easy Taxi é um dos exemplos brasileiros de empreendedor no mercado de app. “O aplicativo, líder de chamadas de táxi, fundado por Tallis Gomes, está hoje presente em vários países e pode ser considerado um dos principais no mundo”, diz Camila. Aplicando um modelo internacional no Brasil, estima-se que o app fature alguns milhões de reais ao ano. “O segredo deste tipo de aplicativo é resolver bem um problema que é muito comum”, diz Lima.
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3. Northcube AB
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3/10 (Montagem/Place.it/EXAME.com)
A desenvolvedora de apps sueca é a responsável por um dos aplicativos mais bem sucedidos nas lojas de apps, o Sleep Cycle Alarm Clock, que, através do sensor do celular, documenta os movimentos e faz relatórios sobre a qualidade do sono. O app é o mais baixado, entre as opções pagas, em ao menos seis países, como Estados Unidos, Japão e França.
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4. GrubHub
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4/10 (Divulgação/GrubHub)
O GrubHub é um dos maiores apps de delivery online do mundo. “Recentemente, a empresa foi a público, captando 100 milhões de dólares no seu IPO”, diz Camila. Inspiração para vários casos brasileiros, o app processa mais de 150 mil pedidos por dia e fica com até 17% de cada um. No ano passado, teve vendas de 130 milhões de dólares.
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5. Movile
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5/10 (Luísa Melo/Exame.com)
Com dois escritórios em São Paulo, a Movile também é um case nacional. Especializada em apps e games, a empresa cresce 40% ao ano e tem investido forte no mercado. No ano passado, por exemplo, fez um aporte de 5,5 milhões de reais no app de delivery iFood. “A empresa brasileira conseguiu chegar ao primeiro lugar entre os que mais faturam da Apple Store americana, na categoria kids, com o app PlayKids”, diz Lima. A empresa tem mais de 300 colaboradores e serviços em cinco países além do Brasil, totalizando 15 milhões de pessoas usando suas soluções.
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6. ZoeMob
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6/10 (Daniela Toviansky)
Mais um exemplo brasileiro, o ZoeMob é um serviço móvel para que os pais monitorem os filhos através dos celulares. No ano passado, a empresa recebeu um aporte de 1 milhão de reais do fundo e-Bricks Digital. O faturamento da empresa é estimado na casa dos 4 milhões de reais.
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7. Whatsapp, WeChat e Line
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7/10 (tecnomovida/Flickr)
Um dos casos de aquisição bilionária mais recentes, o Whatsapp, não poderia ficar de fora da lista, assim como outros apps de mensagens, como o WeChat e o Line. “Em 2013, os aplicativos de ‘social messaging’ começaram a solidificar suas receitas por meio de modelos ‘freemium’. Outra forma de faturamento desse tipo de apps é o que chamamos de compras ‘in-app’, serviços diferenciados dentro do aplicativo que são cobrados, como mais emoticons”, explica Lima.
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8. Open Table
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8/10 (Divulgação/Open Table)
Criado em 1998, o Open Table é o maior aplicativo de reservas do mundo e tem mais de 35 mil restaurantes. “Pode ser considerado hoje um dos grandes cases de startups. Fundado por Chuck Templeton, em 1998, passou por algumas rodadas grandes de investimento e hoje possui receita anual de 190 milhões de dólares, com valor de mercado na ordem de 1,8 bilhão de dólares”, explica Camila.
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9. King
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9/10 (Andrew Harrer/Bloomberg)
O mercado de games em aparelhos móveis é um dos que mais movimentam dinheiro. Os especialistas lembram dois casos impactantes deste setor: a Rovio, com o Angry Birds, e a King, com o Candy Crush. “É importante observar também que a área de jogos é uma área à parte, que gera bastante faturamento e deve ser separada do geral porque contamina as métricas”, diz Lima. A primeira tem faturamento na casa dos 150 milhões de euros e a segunda, de 1,8 bilhão de dólares.
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10. Agora, leia mais dicas para empreendedores
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10/10 (Reprodução/Agendor)