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Nubank recebe mais de R$ 200 milhões em seu 4º aporte

A startup que administra cartões de crédito cobiçados pelos consumidores brasileiros já tinha recebido outros três investimentos. Negócio foi criado em 2014.


	Nubank: cerca de 1,6 milhão de pessoas já pediram o cartão de crédito administrado pela startup
 (Nubank/Divulgação)

Nubank: cerca de 1,6 milhão de pessoas já pediram o cartão de crédito administrado pela startup (Nubank/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 15h20.

São Paulo -  O Nubank é uma startup que administra os cartões de crédito mais cobiçados pelos brasileiros no momento. Criado em setembro de 2014 pelo empreendedor David Vélez, o negócio também tem atraido os olhares dos investidores: o Nubank anunciou hoje que recebeu seu quarto aporte, no valor de 50 milhões de dólares (o equivalente a 208 milhões de reais, na cotação do fim de dezembro, quando o acordo foi fechado).

O investimento de série C foi liderado pelo Founders Fund, fundo do Vale do Silício que já investiu em empresas como Airbnb, Facebook, SpaceX e Spotify. Outros fundos de investimento são o Sequoia Capital, o Tiger Global Management e o Kaszek Ventures. 

Geoff Lewis, sócio do Founders Fund, afirmou em um comunicado sobre o aporte que existem muitas ineficiências no setor financeiro brasileiro, que prejudicam cada vez mais os consumidores. “O crescimento acelerado do produto do Nubank indica que eles estão bem posicionados para se transformarem em uma empresa que trará melhorias importantes ao sistema bancário do quinto maior país no mundo", escreve Lewis. 

Esse não é o primeiro aporte que a startup recebe. O Nubank já recebeu outros três investimentos: um aporte inicial para começar o negócio, em julho de 2013; um outro investimento logo no lançamento da startup; e um aporte de 90 milhões de reais em 2015. Os fundos Sequoia, Kaskzek e Tiger Global Management já haviam investido no Nubank antes do aporte anunciado hoje.

No mesmo comunicado, o Nubank afirma que mais de 1,6 milhão de pessoas já entraram na fila para obter o cartão de crédito da startup, gerido integralmente por um aplicativo no smartphone. Isso inclui tanto brasileiros quanto estrangeiros que moram no país.

Sem anuidade

O cartão não tem taxa de anuidade nem tarifas, além de cobrar juros rotativos - cobrados em caso de atraso ou parcelamento da fatura - abaixo da média do mercado.

Segundo a empresa, o cartão tem feito sucesso por suprir uma demanda reprimida de consumidores que estão acostumados com taxas de juros exorbitantes, atendimentos burocráticos e estão insatisfeitos com seus cartões, que oferecem poucas informações e meios para controlar os gastos no crédito.

Para obter o cobiçado cartão, além de ser proprietário de um smartphone com sistema Android, iOS ou Windows Phone, o consumidor precisa ser aprovado em uma análise de crédito.

O novo investimento anunciado hoje será usado para acelerar o crescimento do negócio e para continuar investindo em infraestrutura de tecnologia avançada e ciência de dados. Outro foco serão as contratações na área de engenharia, design, ciência de dados e experiência do consumidor.

Atualizado às 15h19 para incluir a possibilidade de acessar o serviço pelo Windows Phone.

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