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Micro e pequenas geram mais de 70% dos empregos

Levantamento do Ministério do Trabalho aponta geração de mais de 216 mil vagas em abril

De acordo com os números do Caged, em abril de 2012 houve geração de 216.974 vagas celetistas (Getty Images)

De acordo com os números do Caged, em abril de 2012 houve geração de 216.974 vagas celetistas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 15h19.

Brasília – As micro e pequenas empresas (MPE) geraram aproximadamente 70,2% dos postos de trabalho com carteira assinada no mês de abril de 2012. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

“As micro e pequenas empresas têm mantido a média de gerar 7 a cada 10 empregos formais no Brasil, o que é uma demonstração da força desse segmento na economia brasileira”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

No universo das MPE, 54,4% das vagas foram fruto de contratações nos empreendimentos com até quatro trabalhadores. Em seguida, vêm as que empregam entre 20 e 99 pessoas, responsáveis por 8,9% dos postos de trabalho. Os negócios que possuem entre cinco e 19 trabalhadores criaram 6,9% postos. Para efeito dessas análises, são considerados MPE os negócios com até 99 empregados, independente do setor.

De acordo com os números do Caged, em abril de 2012 houve geração de 216.974 vagas celetistas. O valor equivale a uma expansão de 0,57% na quantidade de assalariados, em relação ao mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, criaram-se 1,73 milhões de postos de trabalho, com um crescimento de 4,64% do contingente.

Ainda segundo o cadastro do Ministério do Trabalho, em abril deste ano houve expansão em todos os oito setores de atividade econômica. Os que mais contribuíram para o desempenho positivo foram Serviços, Construção Civil e Comércio, nessa ordem. O setor de Serviços contratou 82.875 trabalhadores e o da Construção Civil, 40.606 pessoas.

Pelo recorte geográfico, registrou-se crescimento em quatro das cinco regiões brasileiras. A exceção ficou com o Nordeste, que apresentou uma queda de aproximadamente 0,08% nas carteiras assinadas por questões sazonais ligadas às atividades sucroalcooleiras. Dos 27 estados, 21 expandiram o nível de emprego. Em termos absolutos, São Paulo liderou o número de vagas, seguido por Minas Gerais e Paraná.

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