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Jovens investem em rede de franquias de skate

Além da venda de roupas, tênis e equipamentos para skates, a Skate Center tem um espaço para quem quer aprender o esporte

Edson e Roberto, sócios da Skate Center (Divulgação/Skate Center)

Edson e Roberto, sócios da Skate Center (Divulgação/Skate Center)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 10h17.

São Paulo – Em 2007, os empreendedores Edson Tuffi Jr e Roberto Ramos, ambos de 28 anos, abriram uma loja para artigos de surfe no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Em dezembro de 2011, perceberam que o mercado não estava bom e resolveram investir cerca de 5 mil reais em acessórios para skates.

Depois de algumas reposições no estoque, os sócios decidiram mudar o rumo do negócio e montaram a Skate Center. “Quando a gente montou a loja de skate, percebemos que, logo nos primeiros meses, o aumento no faturamento em comparação à loja de surfe. Vislumbramos o mercado de franquia, mas só tínhamos quatro meses de loja”, explica Tuffi.

Ele conta que esperaram um ano para amadurecer o negócio e em agosto do ano passado começaram a estruturação para expansão por meio de franquias

Além da venda de roupas, tênis e equipamentos para skates, a Skate Center tem um espaço para quem quer aprender o esporte. No começo, a pista era para somente para que clientes testassem os skates nas lojas. Mas depois a demanda por aulas aumentou.

Hoje, a unidade do Tatuapé tem 200 alunos, com capacidade para mais 100.Tuffi explica que os professores têm uma didática para ensinar os alunos e o público-alvo são os novos skatistas e crianças a partir dos cinco anos.

Para abrir uma unidade da marca, o investimento inicial é de 280 mil reais e a taxa de franquia custa 40 mil reais. O espaço necessário para montar a loja é a partir de 130 metros quadrados e uma equipe de, em média, cinco funcionários. O faturamento médio mensal é de 100 mil reais e o prazo de retorno do investimento é de 28 meses.

Interessados em virar franqueados da rede não precisam ser skatista ou saber dar aula. “Precisa ter visão de negócios porque o mercado é novo. Tem que ter muita força de vontade, comprometimento e disponibilidade para acompanhar o negócio de perto”, explica Tuffi.

A expectativa é de abrir de três a cinco unidades até o final do ano. Para os próximos cinco anos, a meta é chegar a 45 lojas, começando por São Paulo. 

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