São Paulo – No período entre julho do ano passado e junho deste ano, foram aportados 688 milhões de reais de investimento anjo no país. Em comparação ao mesmo período de 2012/2013, o crescimento foi de 11%.
Os dados foram apresentados, em São Paulo, durante a 3ª Conferência Nacional de Investimento Anjo, promovida pela Anjos do Brasil. A Anjos do Brasil é uma organização sem fins lucrativos de fomento ao investimento anjo no país.
O número de investidores anjos também registrou um crescimento, passando de 6.450 pessoas para 7.060. O aumento foi de 9%, já no ano passado, o crescimento foi de 2,3%. O valor médio de investimento por investidor passou de 96 mil reais para 97,5 mil reais, cerca de 2%.
“Empreender com inovação e impacto”, “Como buscar investimento anjo” e “Boas práticas para investimento anjo” foram temas abordados durante a conferência.
Em comunicado, Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, afirma que o investimento anjo tem potencial para crescer. “O crescimento deste ano foi afetado pela perspectiva negativa da economia, bem como a Copa do Mundo, entretanto, ainda assim tivemos uma evolução bem superior aos outros índices econômicos, demonstrando o potencial da investimento anjo”, disse.
Segundo estimativas da organização, nos próximos dois anos, os investidores anjo podem investir até 339 mil reais. Isso representa um aumento de 174% em relação à 2013/2014 e um potencial de investimento de 2,9 bilhões de reais.
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1. Cidades empreendedoras
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1/16 (Divulgação / Martinho Ghizzo)
São Paulo - O ambiente
empreendedor brasileiro ainda sofre com
burocracias e impostos altos. Hoje, apenas 35 mil das 5 milhões de empresas existentes são consideradas de alto impacto, ou seja, capazes de mudar de forma radical seus mercados e crescer bem acima da média. Para estimular mais negócios a terem este perfil, a Endeavor, que apoia empresas de alto impacto, criou o Índice de
Cidades Empreendedoras, divulgado em primeira mão pela edição da revista Exame que chegou às bancas na última semana. Ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura foram os pilares que nortearam a escolha das melhores cidades para empreendedores. No total, quase 50 indicadores dentro destes pilares foram usados no cálculo. Nesta edição, entraram no ranking apenas capitais. Florianópolis lidera a lista, com a melhor nota. Recife, Fortaleza e Salvador estão entre as piores cidades para quem pensa em abrir um negócio. Veja o ranking completo nas fotos acima, com notas que vão de zero a 10.
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2. 1. Florianópolis (SC) - 7,53
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2/16 (Flickr)
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3. 2. São Paulo (SP) - 7,46
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3/16 (Germano Lüders/EXAME.com)
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4. 3. Vitória (ES) - 7,16
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4/16 (Carlos Antolini/Prefeitura de Vitória)
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5. 4. Curitiba (PR) - 6,96
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5/16 (Embratur/Fotos Públicas)
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6. 5. Brasília (DF) - 6,33
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6/16 (Wikimedia Commons)
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7. 6. Belo Horizonte (MG) - 6,15
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7/16 (Divulgação/ Embratur)
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8. 7. Porto Alegre (RS) - 5,94
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8/16 (Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)
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9. 8. Goiânia (GO) - 5,91
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9/16 (Wikimedia Commons)
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10. 9. Rio de Janeiro (RJ) - 5,86
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10/16 (Buda Mendes/Getty Images)
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11. 10. Manaus (AM) - 5,33
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11/16 (Manoel Marques/Veja)
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12. 11. Belém (PA) - 5,24
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12/16 (Divulgação/Embratur)
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13. 12. Recife (PE) - 4,83
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13/16 (LUSCO/EXAME)
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14. 13. Fortaleza (CE) - 4,77
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14/16 (Luis Morais/ Viagem e Turismo)
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15. 14. Salvador (BA) - 4,53
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15/16 (Creative Commons)
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16. Agora, leia mais sobre empreendedorismo
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16/16 (Dreamstime.com)