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Ganho de MPEs paulistas é recorde em março, aponta Sebrae

As micro e pequenas empresas paulistas faturaram R$ 45,5 bilhões em março, alta de 3,1% ante o mesmo mês do ano passado


	O rendimento real dos trabalhadores das MPEs, que inclui salários e outras remunerações, subiu 11% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012
 (Oli Scarff/Getty Images)

O rendimento real dos trabalhadores das MPEs, que inclui salários e outras remunerações, subiu 11% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012 (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 11h33.

São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas faturaram R$ 45,5 bilhões em março, alta de 3,1% ante o mesmo mês do ano passado, no melhor resultado para o mês desde 2001, segundo pesquisa do Sebrae-SP.

A receita total apurada no mês superou em R$ 2,5 bilhões a de R$ 43 bilhões de fevereiro e em R$ 1,3 bilhão o total de R$ 44,2 bilhões obtido em março de 2012.

A pesquisa aponta ainda que as MPEs encerraram o primeiro trimestre com alta no faturamento real, já descontada a inflação, de 3,6% sobre os três primeiros meses de 2012.

"O crescimento teve influência da boa evolução do consumo no mercado interno que, por sua vez, foi impulsionado pelo avanço da ocupação e da renda na economia", informou o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

O setor de serviços teve o melhor resultado no acumulado de janeiro a março, ante o primeiro trimestre de 2012, com alta de 6,1%, seguido pelo comércio (2,2%) e indústria (1,8%).

O rendimento real dos trabalhadores das MPEs, que inclui salários e outras remunerações, subiu 11% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012.

O valor da folha de salários pago pelas MPEs cresceu 9,2%. No comércio a alta ficou em 12,5%. Serviços e indústria apresentaram avanço de 9,2% e 1,9%, respectivamente, na folha de pagamento.

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP também mostra que 54% dos donos de MPEs acreditam em estabilidade no faturamento nos próximos seis meses. Há um ano, os que tinham essa opinião somavam 50%. (Equipe AE)

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