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Franquias faturam mais com lojas de rua do que em shoppings

Para mais de 60% das franqueadoras, a rentabilidade de lojas de rua é maior do que a de lojas de shopping


	Para mais de 60% das franqueadoras, a rentabilidade de lojas de rua é maior do que a de lojas de shopping
 (Divulgação/Giraffas)

Para mais de 60% das franqueadoras, a rentabilidade de lojas de rua é maior do que a de lojas de shopping (Divulgação/Giraffas)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 14h41.

São Paulo – As franquias com lojas de rua têm maior rentabilidade do que as lojas em shopping. É o que mostra o estudo “Negócios em rede – Visões, expectativas e práticas dos franqueadores”, realizado pela Deloitte em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Para 53% das franqueadoras, a sua unidade de maior faturamento é uma loja de rua. Os shoppings concentram 29% das unidades que mais faturam. A diferença aumenta quando o critério é rentabilidade: 63% para lojas de rua e 23% para lojas em shoppings.

Uma das razões para essa diferença é o custo de operação, que é menor em uma loja de rua do que dentro do shopping.

Academias, aeroportos, clubes e condomínios são outras localidades onde as franqueadoras registram bons resultados. Juntos, esses espaços concentram 10% das unidades com maior faturamento das redes. Ou seja, dependendo do segmento é uma opção para quem deseja investir na expansão da marca.

Com relação à abertura de novas unidades, 53% das redes entrevistadas revelaram que esperam abrir novas lojas de rua nos próximos dois anos, sendo que 33% pretendem abrir em shoppings.

Participação de lojas em centros comerciais, food trucks e microfranquias são algumas maneiras que as franquias têm explorado para ampliar a sua atuação, segundo o estudo.

Reter talentos é um dos principais desafios apontados pelas franqueadoras ouvidas. Gestão de desempenho dos funcionários é uma medida que 55% das redes pretendem adotar nos próximos anos.

Para 67% dos entrevistados, executar uma gestão de riscos está nos planos futuros. Implementar um programa de remuneração diferenciada é outra medida que 40% das empresas estão de olho.

Tendências

O levantamento também mostrou quais são as grandes tendências no setor do franchising nos próximos anos.

Uma das tendências é a ida de indústrias para o varejo. Esse mercado está buscando um canal direto com o consumidor, além de mais controle dos preços e rentabilidade dos negócios. 

Outro ponto é investir em uma logística mais eficiente para otimizar espaços das unidades e priorizar a área de vendas.

Atender demandas do consumidor é uma tendência. Produtos naturais, orgânicos e premium são alguns exemplos de novas demandas do consumidor. A entrada de redes de casual dining, que oferecem uma experiência diferenciada, também deve impactar o setor.

A praticidade no momento da compra é um fator relevante para o consumidor. Além disso, a formatação de serviços e lojas é outro ponto que as redes devem levar em consideração para atrair clientes.

A quinta tendência é ficar de olho na tecnologia. O estudo diz que as redes precisam acompanhar movimentos como o dos apps para solicitar delivery e fazer reservas em restaurantes. Tanto para concorrer e expandir a marca em novos mercados quanto para atrair as novas gerações de consumidores, as franqueadoras devem se adaptar a estes fenômenos. 

Fazer parcerias estratégicas, aliando-se a outras redes de franquias não concorrentes com programas de descontos é uma das medidas que podem conquistar um novo público consumidor e fidelizar a marca.

A pesquisa foi realizada entre os meses de agosto e setembro desse ano e 97 franqueadores participaram. Entre os respondentes do questionário, 85% são do grupo executivo das redes. Veja abaixo a pesquisa completa:

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