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Estratégias de desenvolvimento de funcionários também valem para PMEs

Com mercado cada vez mais competitivo, preparar mão de obra dentro de casa se mostra estratégia para reter talentos e responder melhor às mudanças

No caso de pequenas e médias empresas, muitas vezes há certa resistência em adotar programas de desenvolvimento dos colaboradores, com medo de que isso possa representar grandes custos para a organização (UberImages/Getty Images)

No caso de pequenas e médias empresas, muitas vezes há certa resistência em adotar programas de desenvolvimento dos colaboradores, com medo de que isso possa representar grandes custos para a organização (UberImages/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2021 às 12h39.

Última atualização em 6 de dezembro de 2021 às 12h40.

A edição mais recente do estudo Future of Jobs, feito pelo Fórum Econômico Mundial, mostrou que 94% dos líderes de empresas esperavam que seus funcionários acumulassem novas habilidades para atender às necessidades das empresas — na pesquisa feita dois anos antes, este índice era de 65%.

Essa necessidade de atualização é um reflexo do quanto o mercado tem evoluído de forma rápida, levando as empresas a demandarem habilidades técnicas e comportamentais que, até pouco tempo, não eram parte de sua rotina.

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“O grande desafio é que as empresas precisam ter essas habilidades dentro de casa, mas os custos e o impactos de recrutar novas pessoas sempre é muito grande”, diz Gabriel Ferreira, head de novos negócios da Future Dojo, escola digital criada pela Exame e pela ACE, empresa de investimento em startups e inovação corporativa.

Os custos totais de recrutar um novo membro para o time costuma exceder o salário do novo funcionário — e os gastos são ainda maiores caso a contratação não dê certo. Segundo a Bazz Consultoria em RH, corrigir uma contratação errada custa entre 3 e 15 vezes o salário do profissional, dependendo do nível de experiência e hierarquia.

“É por isso que é tão relevante priorizar desenvolver as competências necessárias entre o time atual em vez de contratar alguém de fora, sempre que possível”, diz Ferreira.

Caminhos para desenvolver novas competências

No caso de pequenas e médias empresas, muitas vezes há certa resistência em adotar programas de desenvolvimento dos colaboradores, com medo de que isso possa representar grandes custos para a organização.

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“Hoje em dia isso já não é mais verdade. Muitas iniciativas podem ser feitas usando o próprio time e, mesmo quando há a necessidade de treinamentos externos, existem soluções que cabem em diferentes orçamentos”, diz Ferreira, da Future Dojo, que tem trabalhado no desenvolvimento de trilhas de ensino para empresas de diferentes portes.

Segundo o especialista, o primeiro passo para a empresa determinar os melhores caminhos de desenvolvimento da equipe é criar Planos de Desenvolvimento Individual (ou PDIs, na versão reduzida) a partir do qual o seja possível identificar pontos a serem desenvolvidos no time e quais os melhores caminhos para os diferentes perfis de profissionais. Você pode ver aqui um modelo de PDI para usar com seu time.

Aprendizado coletivo

Dentro dos planos de desenvolvimento individual é possível incluir diferentes formas de aprendizados, que vão de mentorias com outros membros da equipe que já sejam bons em determinada tarefa, até a realização de leituras ou cursos que ajudem o profissional a ter contato com novos temas.

No caso de habilidades comportamentais (aquelas que, apesar de fundamentais para o negócio não estão diretamente relacionadas às questões técnicas do dia a dia), uma saída interessante é o investimento na combinação de cursos e momentos de discussão entre o time para definir como adaptar aqueles pontos para a realidade do negócio.

“Sempre que empresas contratam os cursos da Future Dojo vemos o quanto faz diferença momentos de interação entre o time para aumentar o engajamento e as taxas de conclusão”, afirma Ferreira. “Isso contribui para que nossos cursos tenham uma taxa de conclusão 5 vezes maior do que a média do mercado.”

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