“Ficava preocupado, sem saber o que fazer. Na minha área de atuação, o pequeno não consegue competir com o grande se estiver fora do Simples", afirma Martinho José Pimenta (Bernardo Rebello/ASN)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2011 às 07h34.
Brasília - Dono de um pequeno mercadinho em Ceilândia Sul, no Distrito Federal, o empresário Martinho José Pimenta comemora a ampliação de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões no teto da receita bruta anual do Simples Nacional. “Significa a sobrevivência do negócio”, garante.
Martinho explica que o faturamento da sua pequena empresa está próximo do limite hoje permitido, não por conta do aumento real de receita, mas pelo avanço nos custos dos produtos.
“Há muito tempo o Simples não é ajustado, mas cresce o preço das mercadorias. Ainda que eu compre produtos na mesma quantidade, pago e vendo por um preço maior”, exemplifica.
O empresário conta que a empresa está inserida nesse sistema especial de tributação desde o início de suas atividades. O mercadinho cresceu, mas, há algum tempo, não investe em expansão. “Ficava preocupado, sem saber o que fazer. Na minha área de atuação, o pequeno não consegue competir com o grande se estiver fora do Simples. Com o ajuste, trabalharei mais tranqüilo”, afirma Martinho, que agora pensa em aumentar o negócio.