São Paulo – Tem uma startup e está com dificuldade de montar um time? Para Joshua Slayton, CTO da AngelList, plataforma que apoia mais de 250 mil startups, contratar pessoas brilhantes, que não trabalhem o tempo todo, é uma de suas recomendações. O empreendedor participou hoje da primeira edição da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE2014), que acontece até amanhã, em São Paulo.
Ele explica que o produto ideal funciona sozinho e também se vende sozinho. “Procuro contratar pessoas que não queiram parecer que estão sempre ocupadas, mas pessoas que realmente queiram inovar e não fazer a mesma coisa sempre”, resume Slayton.
Para ele faz parte da cultura da startup ter pessoas na equipe que não façam as mesmas coisas todos os dias. “Uma pessoa pode ter várias responsabilidades dentro de uma empresa”, diz. Usando como exemplo a equipe da AngelList, que é formada por 22 pessoas, ele conta que o designer da equipe também tem tarefas que se relacionam com a área de desenvolvimento da plataforma e formação de equipe.
Entretanto, ele alerta que isso não significa que muitas pessoas devem trabalhar em uma mesma tarefa, o que pode fazer com que o ambiente fique caótico. “Dentro de uma startup, o ambiente tem que ser aquele em que as pessoas podem falhar, mas que são encorajadas a ter outra chance, sem repetir as mesmas falhas”, explica.
O empreendedor acredita que a parte mais difícil não é construir uma empresa. “A maioria falha porque não consegue se estruturar e entregar. A parte mais difícil é montar uma equipe”, afirma.
Se você quer brigar em um mercado competitivo para atrair bons funcionários, é preciso se dedicar para que sejam criados laços com a startup. Proporcionar um ambiente favorável para a criação e benefícios como plano de saúde, plano de aposentadoria e trabalho remoto são itens básicos. “Quanto mais pessoas boas você contratar, mais pessoas boas irão querer fazer parte do seu time”, completa Slayton.
Antes de focar na monetização da startup, empreendedores iniciantes devem focar na estrutura da empresa e saber quem é o seu consumidor.
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1. Sucesso
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1/14 (Stock.xchng)
São Paulo – Muitos
empreendedores têm o sonho de mudar o mundo com uma
ideia de negócio, mas poucos conseguem chegar lá. Ler sobre histórias de sucesso pode ajudar empreendedores a se inspirarem na hora de resolver problemas e desenvolver seus projetos. Com a ajuda de Fernando de la Riva, diretor-executivo da Concrete Solutions, Marcelo Nakagawa, professor de Empreendedorismo do Insper, e João Kepler Braga, investidor-anjo e mentor na Seed Investimentos, EXAME.com listou 12
startups que mudaram de forma radical seu mercado.
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2. 1. Whatsapp
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2/14 (Flickr.com/qiaomeng)
No mundo, há mais de 500 milhões de pessoas que usam o Whatsapp para se comunicar. Para Riva, o aplicativo afetou diretamente os segmentos de telecomunicação e redes sociais. Em fevereiro deste ano, a empresa foi comprada pelo Facebook por 16 bilhões de dólares. Fundado em 2009, pelos empreendedores Jan Koum e Brian Acton, a startup só tinha
8 milhões de dólares de investimento antes da compra.
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3. 2. Airbnb
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3/14 (Divulgação)
O Airbnb ajuda pessoas que desejam alugar espaços ociosos como quartos, apartamentos ou casas. Fundada em 2008, pelos empreendedores Joe Gebbia, Brian Chesky e Nathan Blecharczyk, a startup já recebeu investimentos de mais de 325 milhões de dólares. Desde então, a maneira que as pessoas buscam por opções baratas de hospedagem mudou. “O impacto da empresa não se resume a ser apenas uma oferta de hospedagem, mas um poderoso mecanismo de serviço baseado em confianças mútuas”, explica Nakagawa.
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4. 3. Easy Taxi/99Taxis
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4/14 (Wilsom Dias/ABr)
Solicitar o táxi mais próximo por meio de um smartphone não fazia parte da rotina dos brasileiros há alguns anos. Hoje, o mercado das cooperativas e pontos de táxi também usam aplicativos como o Easy Taxi e 99Taxis para atender clientes. “A facilidade de pagamento com cartão de crédito, que a maioria das cooperativas não aceitava, foi outro fator competitivo importante”, afirma Riva.
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5. 4. ZeroPaper
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5/14 (Reprodução/Site Zero Paper)
A startup brasileira ZeroPaper é uma plataforma financeira na nuvem e foi acelerada pela 21212. Voltada para pequenas e médias empresas, a ferramenta auxilia os negócios com funcionalidades como fluxo de caixa, relatórios, controle de contas, entre outros. Em julho de 2013, parte do negócio foi vendida para a Totvs. Se antes tudo era feito em planilhas ou pelo contador, hoje os pequenos empresários podem administrar as finanças do negócio sozinho. “Está ajudando a educar financeiramente e a gerir as empresas, reduzindo o índice de mortalidade desses pequenos negócios”, explica Braga. Um mercado todo nesse setor foi criado com base em empresas como esta.
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6. 5. Dropbox
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6/14 (Divulgação)
Disquetes, CD’s e pendrives eram e ainda são uma das ferramentas utilizadas para armazenar documentos e fazer backup de computadores. Entretanto, desde a chegada do Dropbox, o mercado mudou. “O serviço colocou todos os seus dados na nuvem e permitiu que você acessasse todos os seus arquivos em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, desde que estivesse conectado à internet. Para um setor que parecia ser pouco sexy e já bem esquadrinhado, a excelência em execução fez a diferença”, conta Riva.
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7. 6. Tinder
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7/14 (Divulgação)
Não há muito tempo, quem queria conhecer gente nova recorria a sites de encontros e relacionamentos. Hoje, o Tinder ajuda quem deseja flertar por meio do smartphone. O aplicativo usa dois componentes para ajudar no flerte: a geolocalização, para achar potenciais encontros mais próximos, e o social. “Um ponto relevante neste caso é que quem desenvolveu o aplicativo foi a própria IAC, dona do match.com, OKcupid e do Par Perfeito. Eles preferiram atacar o mercado antes que um novo entrante atacasse”, explica Riva.
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8. 7. Kickstarter
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8/14 (Reprodução/Site Kickstarter)
A startup Kickstarter é uma das pioneiras quando o assunto é crowdfunding ou, em português, financiamento coletivo. Fundada em 2009, pelos empreendedores Charles Adler, Perry Chen e Yancey Strickler, mais de 64 mil projetos já foram financiadas através da plataforma. Para Nakagawa, o site permitiu que ideias muito inovadoras se transformassem em realidade “bancadas por clientes que também atuam como patrocinadores da ideia, organizando um mercado quase inexistente e que era parcialmente dominado por grandes empresas”.
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9. 8. Instagram
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9/14 (David Paul Morris/Bloomberg)
A startup foi fundada pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin Systrom e mudou a maneira como as pessoas compartilham fotos em smartphones. Em 2012, o Facebook comprou o aplicativo por aproximadamente 1 bilhão de dólares. Como rede social, o Instagram é importante para quem deseja potencializar a sua marca e conquistar novos consumidores.
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10. 9. Bliive
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10/14 (Reprodução/Site Bliive)
A Bliive é uma rede social brasileira colaborativa em que seus usuários oferecem experiências em troca de tempo. Aulas de música, consultorias e passeios são alguns dos serviços disponíveis. A startup foi a vencedora do Desafio Intel 2014 e será uma das representantes da América Latina no YouNoodle Camp, um programa de aceleração que acontece em julho, nos Estados Unidos. Para Braga, a startup se destaca porque trabalha com colaboração e generosidade como moeda de troca.
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11. 10. Waze
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11/14 (Nir Elias/Reuters)
O Waze fez com que qualquer GPS de última geração parecesse ultrapassado, pois os mapas são atualizados em tempo real pelos seus usuários. O engenheiro Ehud Shabtai fundou a empresa em 2006 com o nome de Freemap, em Israel. “É de graça, é bonitinho, oferece rotas melhores, além de incentivar a concorrência com outros usuários por meio de técnicas de gamificação”, explica Nakagawa. Em junho de 2013, o Google comprou o aplicativo.
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12. 11. GoPro
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12/14 (EXAME.com)
A câmera GoPro revolucionou a maneira de fazer fotos e vídeos, principalmente para esportistas e aventureiros. Em 2002, o empreendedor Nick Woodman teve a ideia de criar a câmera para que surfistas pudessem capturar fotos diferentes. Hoje, a empresa conquistou consumidores de diversos mercados e estreou na bolsa com alta na semana passada.
É a primeira companhia de eletrônicos norte-americana a abrir capital desde a Skullcandy, de fones de ouvido, em 2011.
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13. 12. Spotify
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13/14 (Divulgação)
O Spotify é um dos serviços pioneiros quando se fala em streaming de música. O aplicativo começou a ser desenvolvido em 2006, em Estocolmo, na Suécia. Em 2012, a startup ganhou a 16ª edição do prêmio Webby, que premia os sites mais importantes da internet. Em maio deste ano, o serviço chegou ao Brasil. Os artistas ganham de acordo com a quantidade de vezes que sua música é tocada.
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14. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
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14/14 (Fernando Cavalcant)