Reunião (Dreamstime.com)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 16h45.
Iniciativas de criar uma associação por parte de franqueados deveriam soar como um alarme para o franqueador de que algo não anda bem na rede. Mas boa parte dos franqueadores olha com muita desconfiança e temor qualquer iniciativa de associação por parte de seus franqueados.
Conselhos ou associações, na maior parte das vezes, nascem por iniciativa dos franqueados e não do franqueador. Existem duas razões que acabam motivando franqueados: o mau uso ou a falta do fundo de propaganda cooperada e problemas relacionados com o fornecimento de produtos e serviços.
Quando as franquias são de marca e produto (o franqueador produz e vende seus produtos/serviços para os franqueados), esta iniciativa de associação é acompanhada de um fato gerador de conflitos que é o preço praticado e a base das discussões é a sua redução.
Toda rede de franquias terá mais cedo ou mais tarde um grupo associado de franqueados. Por isso, a recomendação para um franqueador é montar, antes de qualquer iniciativa dos seus franqueados, e estruturar um Conselho Consultivo de Franqueados para incrementar e aprimorar o processo de comunicação. Um conselho é consultivo e nunca deliberativo, ou seja, não poderá deliberar sobre qualquer cláusula do Contrato de Franquia.
Quando bem estruturado, um conselho de franqueados passa a ser a alternativa mais eficiente para estabelecer uma boa relação com a rede e fundamentalmente facilitar o fluxo de informações do mercado para o franqueador.
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