Como escolher o sócio ideal para meu primeiro negócio?
Escrito por Ricardo Mollo, especialista em empreendedorismo
Às vezes, a ansiedade e o otimismo em abrir um negócio nos levam a dar pouca atenção aos problemas que podemos ter no futuro em relação à sociedade. Passamos mais tempo com nossos sócios do que com nossos cônjuges. Assim, é prudente que escolhamos o sócio mais adequado. Nem sempre o sócio ideal é o nosso melhor amigo, familiar ou a pessoa que mais nos identificamos, mas o melhor para desenvolver a sociedade no longo prazo.
O professor Noah Wasserman da Harvard Business School realizou uma pesquisa com fundos de investimento constatando que 65% dos casos de insucesso das startups foi relacionado a problemas com a sociedade, surpreendentemente mais do que falta de dinheiro ou de competitividade. Como escolher bem nossos sócios? Como nos precaver de disputas no futuro?
A chave está em alinhar as expectativas, antecipar e evitar problemas futuros, escolher a pessoa mais adequada para o tipo de negócio que se quer desenvolver e formalizar bem a sociedade. É das decisões mais importantes de sua vida. Pode-se tornar um desastre no futuro se a sociedade não for constituída com cuidado. Perde-se muita energia e valor no processo de discussão e de separação. Não devemos agir por impulso, porém podemos contar com nossa intuição. Até empresas de sucesso como o Facebook tiveram problemas por causa de disputas entre sócios fundadores, contudo devemos aprender com os insucessos dos outros e nos proteger para colocarmos foco no que é realmente importante na sociedade: o desenvolvimento do negócio.
Sociedade é necessariamente uma relação de médio a longo prazo, que envolve negócios, interesses e confiança. Porém, como confiar no sócio? Corremos riscos quando nos associamos com qualquer pessoa, inclusive com aqueles que são mais próximas como nossos familiares. Confiança não está somente relacionada a confiar que não seremos lesados, mas confiar que nossos sócios estarão realmente engajados no desenvolvimento de nosso negócio e que colocarão seus melhores esforços para que se consiga ter sucesso.
Algumas pessoas parecem mais confiáveis do que outras, mas é bem difícil prever se em algum momento haverá quebra de confiança. Demora tempo para se construir confiança, e destrói-se essa confiança em segundos. Colocamos muita ênfase em reputação e currículo bom, porém estes fatores não mostram integridade.
Alguém que foi honesto e justo no passado pode mudar de atitude no futuro, especialmente por ganância, desespero, fraqueza emocional ou mesmo por não aguentar a pressão. Assim, devemos nos ater à nossa intuição para decidir em quem confiar, porém precisamos entender cuidadosamente as características dos nossos potenciais sócios e imaginar se durante uma convivência de longo prazo conseguiremos desenvolver juntos o negócio.
Há dois importantes dilemas a se lidar antes de se associar. Procure saber se realmente precisa de um sócio naquele momento e se está preparado para isto. Será que não é possível contratar alguém com as características necessárias? Ter um sócio pode trazer ajuda, acordos ou recursos, porém será necessário dividir poder, decisões, resultados e o futuro. É importante estar preparado para atender as expectativas dos sócios, especialmente se este é um sócio financeiro.
Outro fator importante é saber qual tipo de sócio é melhor no momento que a empresa está. Pode ser um sócio investidor, técnico, operador minoritário, parceiro, uma marca ou mesmo uma companhia importante. Cada tipo de sócio requer cuidados diferentes para que a relação tenha sucesso.
As características do sócio ideal variam muito de empresa para empresa. O importante é entender se o sócio potencial tem as competências e habilidades que são necessárias para o desenvolvimento do negócio. Elas podem ser complementares ou diferentes, mas não adianta se associar com alguém simplesmente porque gosta-se de conviver.
Tente identificar como as conexões e experiências passadas deste sócio podem contribuir. Busque entender como ele decide sobre as coisas e se combina com você na forma de pensar e agir, pois conviverão todos os dias por muito tempo.
Há questões que devemos considerar como filtros imprescindíveis: padrões éticos e morais, caráter e crenças. É improvável conviver bem com um sócio no longo prazo que tenha estes padrões muito diferentes dos seus. Em algum momento a discordância será muito grande sobre estes dogmáticos fatores, o que pode colocar em risco a continuidade da sociedade ou mesmo do negócio. É imprescindível que estas questões sejam clarificadas logo no início da negociação da sociedade.
Algumas pessoas tentam fazer algum projeto juntos antes de se associar. Passar algum tempo trabalhando com um potencial sócio antes de realmente se comprometer pode ajudar a entender se trabalham bem juntos, se pensam de forma parecida ou mesmo se gostam de conviver. Uma outra forma de aferir estas questões é fazer uma viagem de trabalho juntos para entender se há realmente uma conexão.
Procure se associar com alguém com quem é divertido trabalhar junto. Veja se tem o perfil correto, o mesmo espírito empreendedor e visão. Se associe com alguém que traga recursos e credibilidade, além de ter os mesmos padrões quanto à execução dos negócios e de seu planejamento.
Tente entender como está a vida do potencial sócio em termos financeiros, familiares e de saúde. Pergunte se ele está com o nome sujo ou mesmo faça uma pesquisa de seus antecedentes. É importante ter um sócio estável financeiramente e emocionalmente.
Outra questão que pode ajudar é saber se este potencial sócio tem ou já teve outros negócios. Conversar com sócios anteriores e saber como foram suas experiências com este potencial sócio pode ser revelador.
Muitas vezes o potencial sócio traz dinheiro, como os fundos de investimento. Às vezes sonhamos com esta captação pois ela pode realmente acelerar nosso desenvolvimento, mas tente não se iludir pois nem sempre a convivência com o fundo é boa. É importante entender que quem realmente gosta da companhia é o empreendedor e que o fundo pode ajudar nas finanças e na governança. Se as duas partes perceberem os seus papéis, a possibilidade de a associação dar certo é muito maior.
Contudo, é necessário se preparar para conviver com o fundo e suas exigências, aproveitando o que de melhor ele pode lhe prover. Lembre-se: não é só o fundo que decide em quem investir. Quem deve escolher o investidor deve ser o empreendedor. Crie um critério que contemple não só o dinheiro, mas também as condições do contrato, as contribuições operacionais, a experiência com empresas do seu setor e, principalmente, como será a convivência durante o período em que manterão a sociedade.
Há cuidados relevantes que devemos ter quando nos associamos. Inicialmente é vital que os sócios alinhem suas expectativas em relação ao comando da companhia, divisão de ganhos, objetivos, visão de futuro, dedicação aos negócios, capitalizações e riscos a serem tomados. Deixe muito claro estes fatores para começar bem.
Formalizar mal a sociedade é dos principais erros que a maioria das pessoas comete. Geralmente quando não se teve uma formação jurídica ou experiência se associando, costuma-se dar pouca atenção para as questões contratuais, poréml, começar com um contrato social ou um acordo de acionistas bem redigidos pode ajudar muito em conflitos futuros. Tenha claro no contrato como a companhia vai ser constituída, qual o papel de cada acionista, como os conflitos serão resolvidos, quais os quóruns de aprovação, como a sociedade pode se desfazer e principalmente como a companhia será administrada. Não deixe de incluir as obrigações dos sócios, inclusive a de não competição.
Escolher o sócio ideal não é das atividades mais triviais, porém ter cuidado e prudência na hora de se associar deve ajudar a se ter uma boa convivência de longo prazo. Procure o sócio que realmente possa lhe ajudar e alinhe-se com ele para juntos fazerem a diferença na montagem de um negócio promissor e que vá ao encontro de seus sonhos de realização.
Ricardo Mollo é professor dos cursos de Certificates do Insper e PhD candidate na University of London.
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1. Famosos e empreendedores
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1/24 (Getty Images)
São Paulo – Celebridades costumam ter dinheiro e fama de sobra. Porém, isso não impede que muitas delas resolvam se aventurar em novas empreitadas, como abrir um negócio próprio ou investir em uma ideia promissora. Enquanto alguns resolvem aproveitar a experiência que conseguiram, outros decidem ir para um ramo completamente desconhecido.
Será que essas tentativas deram certo? Conheça, a seguir, quais são as empresas de 22 famosos que decidiram ir além do conhecido papel de garoto ou garota propaganda.
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2. Angélica
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2/24 (Reprodução)
Angélica não é apenas apresentadora. Em 2011,
ela virou sócia da startup Baby.com.br, loja virtual que comercializa produtos infantis. Ela aportou um valor não divulgado e trabalha principalmente na área de marketing, estampando campanhas publicitárias. Dois anos depois, Angélica inaugurou junto com o cabeleireiro Celso Kamura uma filial do seu salão de beleza, no Rio de Janeiro. Kamura corta, por exemplo, os cabelos de Dilma Rousseff.
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3. Ashton Kutcher
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3/24 (Getty Images)
Além de atuar em produções como “Jobs”, “Two and a Half Men” e “Doze é Demais”, Ashton Kutcher tem uma sólida carreira como investidor em startups.
Atuando sozinho, comprou participações em negócios como Foursquare e Skype. Em 2011, co-criou o fundo de investimentos A-Grade, que tem no portfólio aportes no Airbnb, no Spotify e no Uber.
Neste ano, Kutcher e o sócio Guy Oseary (também do A-Grade) irão lançar outro fundo, chamado Sound Ventures. A proposta é fazer investimento maiores em startups de estágios mais avançados.
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4. Bernardinho
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4/24 (VEJA Rio / Fernando Lemos)
O técnico das seleções masculina de vôlei não acumulou apenas medalhas olímpicas ao longo da carreira: Bernardinho deu diversas palestras sobre temas como liderança e motivação. Falando de negócios, fundou em 1997 a Escola de Vôlei Bernardinho (EVB), que conta com 14 unidades franqueadas, segundo o site da rede.
Em 2013, ele anunciou a criação da startup eduK, plataforma de ensino online voltada para cursos profissionais. O empreendimento também conta com os sócios Eduardo Lima e Robson Catalan. Bernardinho também compõe o comitê técnico do grupo Bodytech Company, das redes de academias Bodytech e Fórmula.
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5. César Cielo
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5/24 (Al Bello/Getty Images)
O nadador brasileiro Cesar Cielo acumula medalhas e recordes ao longo de sua carreira. Mesmo continuando como atleta, Cielo resolveu apostar em alguns empreendimentos. Em 2010, criou e virou presidente da agência Cielo Sport, que gerencia a carreira e a imagem de atletas como o nadador Daniel Dias e o esgrimista Renzo Agresta.
Fora do mundo da natação, ele é sócio do restaurante Original da Granja, junto com o ex-nadador Roberto Martinez. Cielo detém 25% do negócio e, na decoração do local, há fotos e roupas do nadador.
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6. Gisele Bündchen
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6/24 (Dimitrios Kambouris/Getty Images)
A modelo brasileira, e também a mais bem paga do mundo na profissão, aposentou-se das passarelas neste ano. Mas isso não a impede de continuar tocando seus empreendimentos. Bündchen fundou em 2011 a Seeja, marca de produtos sustentáveis para o cuidado de pele, e a Gisele Bündchen Intimates, que comercializa lingeries.
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7. Gustavo Borges
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7/24 (Divulgação)
O ex-nadador brasileiro tem no currículo quatro medalhas olímpicas e se aposentou do esporte no ano de 2004. Formado em economia, Borges decidiu abrir seu primeiro negócio em 2002: a Academia Gustavo Borges, rede de escolas de natação que ensina a metodologia proposta pelo atleta. Hoje, são cinco unidades em operação: três em Curitiba, uma em Londrina e outra em São Paulo.
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8. Gustavo Kuerten
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8/24 (Divulgação/Hermes Bezerra)
Guga, além de ser o maior tenista brasileiro da história, administra com o irmão Rafael e a mãe Alice uma organização que leva seu nome: o Grupo Guga Kuerten, ou GGK.
Começando com algumas aulas de tênis e com o gerenciamento da marca do atleta, a holding passou a oferecer produtos licenciados, iniciativas para o desenvolvimento do tênis e até investimentos no mercado imobiliário. O GGK também possui a rede de franquias Escolinha Guga, de ensino de tênis para crianças com até 10 anos de idade.
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9. Gwen Stefani
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9/24 (Getty Images)
Gwen Stefani foi vocalista do grupo musical No Doubt até 2004 e desde então toca sua carreira solo, junto com o trabalho de jurada na competição The Voice. Mas algo sempre permaneceu: o interesse em desenhar roupas. Por isso, em 2004, Gwen lançou sua própria marca, a L.A.M.B. O negócio comercializa itens como roupas, sapatos e bolsas.
A empreendedora também lançou diversos perfumes associados à sua imagem e ao grupo de dançarinas que a acompanha, as Harajuku Girls.
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10. Ivete Sangalo
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10/24 (DIVULGACAO)
Além de acumular vários sucessos musicais, a cantora baiana Ivete Sangalo fundou seu próprio grupo de entretenimento em 1997, chamado Caco de Telha. O empreendimento foi responsável, por exemplo, por trazer os shows de Beyoncé e Black Eyed Peas ao Brasil.
Em 2013, o nome do negócio mudou para IESSI Music Entertainment. A maioria dos cases citados no site envolve a cantora de axé.
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11. Jay-Z
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11/24 (Theo Wargo/Staff/Getty Images)
O rapper Shawn Carter começou a ganhar fama por conta de sua carreira musical. Mas o que lhe rendeu o posto de terceiro artista de hip-hop mais bem sucedido, segundo ranking deste ano feito pela Forbes, foram também seus projetos empreendedores, indo da música aos esportes.
O primeiro desses negócios foi a produtora Roc-A-Fella Records, fundada em 1996 com os colegas Damon Dash e Kareem Burke para lançar as músicas de Jay-Z. O negócio fez uma parceria com a produtora de rap Def Jam e o rapper virou CEO do negócio em 2005.
Indo da música para as roupas, Jay-Z fundou a marca Rocawear, também junto com Damon Dash. A marca foi comprada em 2007 pelo grupo Iconix, em uma transação de 204 milhões de dólares, mas Jay-Z manteve sua participação no negócio. Em 2008, o rapper saiu da Def Jam para fundar a Roc Nation, que representa artistas como Rihanna e Calvin Harris. O empreendimento contou com financiamento da produtora de concertos Live Nation e hoje também administra a carreira de atletas, pelo braço Roc Nation Sports.
Esses são apenas alguns da longa lista de negócios do rapper. Seu projeto mais recente é o Tidal, serviço de streaming de músicas e vídeos. O empreendimento chegou no dia 29 de setembro ao Brasil e terá uma forte concorrência, representada principalmente pelo Spotify.
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12. Jennifer Aniston
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12/24 (Getty Images)
A atriz, conhecida principalmente pela sua atuação na série de TV “Friends”, teve sua própria produtora em 2002, a Plan B, junto com o então marido Brad Pitt e o sócio Brad Grey, hoje da Paramount Pictures. Após o fim do casamento, Aniston saiu da Plan B. Em 2008, fundou sozinha uma produtora, chamada Echo Films. O negócio dirigiu, por exemplo, o filme “Cake – Uma Razão para Viver”, lançado este ano no Brasil.
Fora do ramo audiovisual, a atriz também investiu em fragrâncias próprias e no negócio Living Proof, de produtos para cabelo. Aniston é sócia e porta-voz da marca, feita por um time de cientistas. Os produtos chegaram em novembro de 2014 ao Brasil.
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13. Jessica Alba
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13/24 (Getty Images)
Jessica Alba não é apenas modelo e atriz. Além de atuar em filmes como “Sin City” e “O Quarteto Fantástico”, ela cofundou em 2012 a empresa The Honest Company, que vende produtos não-tóxicos e promove o consumo ético. A inspiração veio da própria experiência de Jessica ao ter de procurar bons produtos para cuidar de sua primeira filha (ela tem duas).
Em agosto, o empreendimento foi avaliado em 1,7 milhão de dólares. No mês seguinte, porém, a companhia foi processada, sob a alegação de que os produtos continham ingredientes artificiais.
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14. Juliana Paes
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14/24 (ANA COLLA/Divulgacao)
A atriz e modelo apostou no setor de beleza para diversificar sua carreira. Como sócia do Espaço Juliana Paes, administrado também por sua mãe e sua irmã, Juliana anunciou a expansão do negócio no formato de franquias em 2012. Hoje, já são cinco unidades: quatro no Rio de Janeiro e uma em São Paulo, que oferecem serviços para cabelo, maquiagem e pele.
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15. Kate Hudson
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15/24 (Getty Images)
A atriz, que atuou em filmes como “Dois é Bom, Três é Demais” e “Como Perder um Homem em Dez Dias”, entrou para o empreendedorismo em 2013. Após negociar com a marca JustFab Inc., a mesma que comprou o Shoedazzle, Kate cofundou o Fabletics, e-commerce que oferece roupas estilosas para praticar esportes. O negócio funciona por meio de uma assinatura mensal, assim como outros negócios da JustFab, o que gerou uma série de acusações de que esses negócios seriam, na verdade, apenas um esquema.
Mesmo assim, isso não impediu que o trabalho de Kate na Fabletics lhe rendesse o prêmio de empreendedora na cerimônia Glamour Women of the Year 2015, organizada pela revista feminina Glamour.
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16. Kim Kardashian
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16/24 (Getty Images)
A socialite possui negócios que, em sua maioria, são centrados em sua própria imagem. Em 2009, a socialite cofundou a plataforma Shoedazzle, e-commerce de sapatos que oferece assinaturas mensais e seleções de acordo com o estilo do comprado. Quatro anos depois, o negócio fundiu-se com a JustFab.Inc.
Além de aparições em eventos e participações no reality show “Keeping Up With the Kardashians”, outra fonte de ganhos para Kim foi o jogo mobile “Kim Kardashian: Hollywood”. O aplicativo, destinado a quem também deseja ser uma celebridade, faturou 43 milhões nos primeiros três meses de operação. Esse leque de empreendimentos fez com que Kim Kardashian faturasse 28 milhões de dólares no ano passado. Em 2015, Kim inaugurou um site com dicas de estilo, no qual alguns conteúdos são pagos.
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17. Luciano Huck
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17/24 (Endeavor/Denis Ribeiro)
Luciano Huck teve seu primeiro negócio já enquanto cursava a faculdade: ele e três amigos abriram um bar. Quando Huck foi para a Rede Globo, em 2000, já tinha vários empreendimentos espalhados pelo Brasil, de boate a hotel. Com o tempo, ele adquiriu participações em negócios como a academia Bodytech, a rede de frozen yogurt Yoggi e o site de compras coletivas Peixe Urbano.
Hoje, quando não está apresentando o programa Caldeirão do Huck, o apresentador toca os negócios da Joá Investimentos. O fundo, criado em 2010, investe em mais de 20 empresas, que vão desde a marca de roupas Reserva até o canal humorístico Porta dos Fundos. Outra grande fonte de renda do apresentador são suas diversas campanhas publicitárias, para marcas como Vivo e P&G.
Porém, Huck se envolveu em algumas polêmicas ao longo de sua trajetória empreendedora. Duas delas foram ligadas à sua grife, chamada Use Huck: as acusações vão de pegar carona em um movimento contra o racismo para vender até incitar a pedofilia por meio de uma camiseta.
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18. Michael Jordan
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18/24 (Getty Images)
O lendário jogador de basquete entrou para a lista dos bilionários da Forbes neste ano. A maior parte da sua renda vem de negócios ligados ao esporte, como os pagamentos da Nike sobre o tênis Air Jordan e contratos com a marca Gatorade. Jordan também é acionista majoritário do time de basquete Charlotte Hornets. A aquisição, feita há cinco anos, custou 275 milhões de dólares. Hoje, a equipe vale 750 milhões de dólares.
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19. Robert De Niro
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19/24 (Getty Images)
O ator, que estrelou filmes como “Taxi Driver” e “Os Intocáveis”, tem participação em diversos negócios de alimentação. Em 1994, ele e o chef Nobuyuki Matsuhisa abriram o aclamado restaurante Nobu, em Nova York. O empreendimento combina as culinárias peruana e japonesa. De Niro também é dono do restaurante italiano Ago.
Fora desse ramo de atuação, o ator cofundou a empresa de mídia Tribeca Enterprises. Criado em 2003, o negócio dirige o Festival de Cinema de Tribeca, por exemplo.
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20. Ronaldo Fenômeno
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20/24 (Mike Hewitt//Getty Images)
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21. Tyra Banks
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21/24 (Getty Images)
A modelo Tyra Banks já desfilou para marcas famosas, como a Victoria’s Secret. Toda essa experiência foi útil para que sua produtora, a Bankable Productions (2013), dirigisse as temporadas do programa "America’s Next Top Model". Tyra é fundadora e CEO da Bankable e, ao mesmo tempo, produtora e apresentadora da competição. Também em 2013, Tyra criou seu próprio fundo de investimentos, o Fierce Capital, com aportes voltados para startups em estágio inicial. Após realizar um curso aberto de gerenciamento presidencial de negócios na Universidade de Harvard, a modelo inaugurou outro empreendimento no ano seguinte: o Tyra Beauty, e-commerce de cosméticos.
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22. Victoria Beckham
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22/24 (Andrew Yates/AFP)
Victoria Beckham tem em sua trajetória muito mais do que os sucessos do grupo Spice Girls e seu casamento com David Beckham. Em 2014, a empresária tomou a primeira posição do ranking de maiores empreendedores britânicos do ano, elaborado pela revista Management Today.
Isso porque a Victoria Beckham Collection, empreendimento composto por lojas de roupas e acessórios, aumentou em trinta vezes seu faturamento anual com vendas, comparando o primeiro ano de operação com o quinto: o valor alcançou 30 milhões de libras.
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23. Xuxa
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23/24 (DECO RODRIGUES)
A agora apresentadora da Record tem participação em duas redes de franquias, além de ter produtos licenciados de marca própria.
Xuxa é dona da rede de franquias de buffets infantis Casa X, feita em parceria com a SMZTO Holding. O primeiro buffet foi aberto no ano passado. Neste ano, a apresentadora também virou sócia da rede franqueadora Espaçolaser, do setor de depilação. Outra notícia de 2015 foi o fechamento do parque de diversões O Mundo da Xuxa, em São Paulo.
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24. Veja agora frases de uma personalidade famosa pelos negócios de sucesso:
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24/24 (Reprodução)