Homens conversando (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 05h00.
São Paulo – Quando um ciclo chega ao fim é recomendável fazer um balanço para só então começar a planejar o próximo passo. Gilberto Guimarães, professor da Business School São Paulo, explica que empreendedores e donos de pequenas empresas devem verificar, primeiramente, se os resultados e objetivos foram atingidos. “É tarefa do chefe definir os objetivos em conjunto com as pessoas da sua equipe”, afirma.
Jaqueline Silveira, coordenadora do Ibmec Carreiras do Ibmec/MG, explica que para um gestor, o fechamento de um ciclo é o momento ideal para ouvir seus colaboradores. “Isso é muito importante para o ano que vem, até para o funcionário avaliar como ele está”, diz.
Depois do feedback, é hora de tomar atitudes para que o próximo ano seja melhor do que o que já passou. Com a ajuda dos especialistas, Exame.com listou três passos para ser um chefe melhor para sua empresa no próximo ano.
1. Mantenha sua palavra
Discursos com falsas promessas são fáceis de serem identificados. Por isso, pontuar a realidade e ser sincero faz com que sua equipe tenha confiança em você. Além disso, não há como cobrar dos outros o que você mesmo não consegue colocar em prática.
João Baptista Brandão, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), diz que se a postura do empresário não condiz com o discurso, os funcionários se afastam, não acreditam nas atitudes do empreendedor e isso pode gerar conflitos.
2. Dê feedbacks
As avaliações da equipe não podem ser feitas somente no final do ano. Guimarães diz que o ideal é que sejam realizadas periodicamente.
Dessa maneira, erros são minimizados durante a rotina de trabalho e o estresse pode ser evitado para ambas as partes. “A pesquisa de clima tem que ser diária, não pode deixar acumular problemas”, completa Brandão.
Para Jaqueline, momentos de feedbacks são oportunos para nortear os planos futuros, informar sobre a situação da empresa e o que é esperado do funcionário. Esse alinhamento favorece o crescimento do negócio.
3. Seja o exemplo
O comportamento de um líder e a maneira como ele age pode interferir diretamente no comportamento organizacional da empresa. “Se o líder desconfia das pessoas, ele cria um clima de desconfiança”, diz Guimarães. O professor conta que impor metas de forma muito agressiva, por exemplo, não é uma prática recomendável.
O empreendedor tem que avaliar como tem sido a sua postura diante de imprevistos ou no tratamento com clientes e fornecedores. Ao fazer essa reflexão, é possível verificar quais pontos ainda podem ser melhorados.