Como montar um aplicativo?
Escrito por Fernando de la Riva, especialista em negócios digitais
Recentemente, muitos empreendedores se perguntam se está na hora de criar um aplicativo mobile. A resposta não é simplesmente sim ou não, é “ontem”.
Afinal, os próximos milhões de pessoas que vão acessar a internet não farão isso via desktop, mas via smartphone. Além disso, o fim do “feature phone” (ou do telefone “não inteligente”) está bem próximo, considerando que os preços dos smartphones mais simples estão cada vez mais baixos, tirando os aparelhos sem internet das lojas.
Neste contexto, paramos de pensar “se” vamos criar um app para pensar em “como” faremos isso. Seguindo minha experiência, seguem algumas dicas para começar logo:
1. Valide o seu modelo de negócios
São dois cenários: ou você já tem um negócio em outro canal (físico ou na web) ou você ainda vai começar um negócio novo, que seja inicialmente mobile.
No primeiro caso, seu desafio é apenas execução, mas em ambos vale a pena você pensar em um Canvas, seja o proposto por Alex Osterwalder ou o Lean Canvas, de Ash Maurya. Com ele, você pode organizar e documentar a validação de suas hipóteses de negócio em apenas uma página, construindo uma visão geral do seu modelo de negócios.
Depois disso, você vai passar pelo processo de “descoberta de produto” (que descrevo melhor abaixo) até validar as premissas centrais do seu modelo.
2. Contrate um “braço técnico”
Se você quer ter um negócio digital você precisa ter um (ou vários) desenvolvedores. Se você não é técnico e não entende de desenvolvimento, você precisa encontrar um CTO, desenvolvedores (de preferência com alguma participação no negócio), de uma empresa ou pelo menos um freela que te ajude nessa questão.
Ironicamente, o principal problema é que sem o background técnico você não saberá distinguir um bom de um mau desenvolvedor e também não saberá comprar software de forma eficiente. Nesse caso, o conselho é procurar um mentor ou colocar alguém técnico no conselho (ou na sociedade) da sua startup.
3. Escolha a plataforma
Começar desenvolvendo seu aplicativo para Android parece o mais óbvio, uma vez que 80% da base no Brasil é formada por essa plataforma. Entretanto, vale avaliar a categoria do app que você pretende construir. Aplicativos para iOS podem gerar o dobro de faturamento em algumas categorias.
Outro fator relevante é que aplicativos Android são mais fáceis de ciclar, ou seja, de entender o que está errado e corrigir erros ou tentar novamente outra abordagem. Isso porque o Google Play é menos restritivo para publicações. Por isso, se você não tem seu modelo definido ou tem escassez de recursos, vale a pena começar pela plataforma do Google.
4. Descubra o seu produto e seu cliente
Descobrir o seu produto é materializar o seu Canvas. Converse com seus possíveis usuários e entenda se eles realmente têm o problema que você quer resolver. Depois disso, crie personas que representem grupos de clientes, construa um protótipo que atenda as “dores” de cada uma delas e leve para a rua novamente, tentando perceber se você está realmente criando um produto que vale a pena ser construído.
Esse ciclo é permanente. Quanto mais funcionalidades você testar em campo, mais chances de sucesso terá o seu aplicativo e mais cedo você descobrirá se você teve foi uma epifania ou uma alucinação.
5. Use ferramentas básicas
Pouco investimento é a regra para o início de um negócio digital. Você pode usar ferramentas de Backend as a Service, como o Parse, por exemplo, para não precisar contratar muitos desenvolvedores.
Atualmente, são muitas as ferramentas gratuitas e de bom funcionamento que utilizamos no desenvolvimento de aplicativos mobile. Também existe a possibilidade de usar nuvem pública com Amazon AWS para sua infraestrutura e serviços SaaS como Zendesk, para CRM e Jira, para organizar o trabalho.
6. Instrumente seu aplicativo
Além de construir, é preciso medir. Consiga todas as informações possíveis sobre seu app, como funis de conversão (Google Analytics, Kissmetrics), erros (Crashlytics, Crittercism), performance (Newrelic) e atribuição e marketing (AdJust e Flurry).
Com seu app oferecendo métricas, é um trabalho sistemático descobrir de onde seus usuários vêm, quais deles têm mais valor no ciclo de compra do aplicativo, quais são os possíveis usuários que você deveria converter e etc. Crie e analise segmentos separados (cohorts) para evitar achar que seus usuários são na média todos “mornos”.
7. Comece de novo
De tempos em tempos, revisite o seu Canvas. Avalie o que está funcionando e o que não está, converse de novo com seus usuários e estabeleça novas hipóteses para serem testadas. A primeira versão do seu aplicativo, que chamamos de “Produto Mínimo Viável” ou “MVP” (na sigla em inglês), não deve demorar mais que seis semanas para ficar pronto.
Construa o produto mais simples que resolva o problema e o coloque à prova. Com o tempo você vai precisar se preocupar com a qualidade e a fragmentação da sua base de instalações. Controle de qualidade automatizado (usando o Concrete TestCloud ou o Amazon Device Farm, por exemplo) será um imperativo.
8. Elabore uma estratégia de marketing
No início, qualquer aplicativo precisa de ações de marketing de guerrilha. Logo depois do lançamento na loja, faça iterações de estratégias de marketing. O Facebook e o Twitter são boas opções para gerar instalações. Outras alternativas são empresas que cobram por instalações PPI (como a Jammp), uso de mailings, divulgações na imprensa e trabalhos em campo.
Trabalhar o coeficiente de viralidade do app como o Nubank fez, por exemplo, é ótimo porque o custo de aquisição é zero. E, por falar em custo de aquisição, analise e compare a relação entre o custo por usuário que cada mídia dessas traz e o valor gerado no ciclo de vida dele (LTV) no app.
Para que você saiba qual caminho seguir, vale a pena se familiarizar com o App Annie e procurar conhecer o máximo sobre como seu app e a concorrência estão “performando” nas app stores. Uma boa forma de avaliar isso é por meio das avaliações e reviews.
9. Reengaje os seus usuários
Depois de ter uma base de usuários formada, é preciso fazer com que essas pessoas voltem sempre para seu aplicativo. O uso de push notifications para estimular ações no app é a interação mais comum com o usuário. Lembrando sempre que é importante que o uso desses artifícios deve sempre ser baseado nos dados que você recebe sobre o uso. Conhecer o seu cliente é a melhor estratégia.
10. Estude!
Por fim, vale lembrar que preparação nunca é demais. Temos muitas referências para estudos em empreendedorismo e quase tudo é fácil de conseguir. Eu sugiro estudos sobre métodos ágeis e sobre experiências do Vale do Silício, como o Silicon Valley Product Group. Também vale a pena dar uma olhada em autores como Marty Cagan, Ben Evans, Steve Blank, Eric Ries e referências em Marketing Digital.
Fernando de La Riva é diretor-executivo da Concrete Solutions, consultoria global de TI.
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1. Conectado
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1/27 (BartekSzewczyk/Thinkstock)
São Paulo - O Brasil conta com 45 milhões de
empreendedores,
segundo estudo da Global Entrepreneurship Monitor para 2014. E muitos deles veem os
negócios digitais como um bom ramo para abrir seu negócio, tendo como inspiração redes sociais e aplicativos de
sucesso.
Porém, ter um empreendimento online não é tão simples como pode parecer, já que esse segmento possui características bem específicas.
Por isso, listamos nesta galeria 25 conselhos de empreendedores que trabalham no ramo e já aprenderam, na prática, o que significa ter um negócio digital.
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2. Avalie se você tem o emocional para entrar no ramo
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André Santos, de 39 anos, é fundador e diretor de produtos da plataforma Atende Simples, que oferece soluções em gestão de telefonia. "É importante destacar que empreender no mundo online é uma viagem incrível. Mas não é para todos", decreta o empreendedor. "É preciso ter muita perseverança, dedicação, paciência e... Estômago. Seu estado emocional vira uma montanha russa, indo do êxtase à depressão em poucos minutos".
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3. Estude as condições de desenvolvimento do seu negócio
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Bruno Aracaty, de 31 anos, é o cofundador da Colab.re, uma rede social que permite aos cidadãos fiscalizar, propor melhorias e avaliar a qualidade de serviços e instituições públicas. "É importante estar atento para soluções preexistentes que estejam dominando o mercado; se a tendência de longo prazo aponta para o aumento do problema que o negócio pretende resolver; e se você terá os recursos financeiros necessários para andar o bastante até seu negócio passar a ter fluxo de caixa positivo ou atrair investimentos", avalia Aracaty.
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4. Foque no seu produto antes de pensar em investimentos
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Tiago Dalvi tem 29 anos e é CEO da Olist, serviço que permite o cadastro e venda de produtos em grandes e-commerces, e também da Solidarium, site que comercializa produtos artesanais.
O empreendedor recomenda não focar no investimento primeiramente, mas sim na construção de um MVP (mínimo produto viável) eficiente. "O investimento será resultado deste trabalho. Você terá mais segurança para negociar termos melhores", recomenda. "O melhor planejamento para um negócio online é saber se, na prática, ele irá funcionar".
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5. Inspire-se em exemplos mais concretos
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Alex Barbirato tem 46 anos e é CEO da incube, desenvolvedora de startups como KiiK, Vá de Táxi e 99Motos. O empreendedor recomenda analisar as experiências de pequenas e médias empresas que foram mal sucedidas. "Facebooks, Ubers e Twitters são exceções, não regras", afirma. "Também crie um plano de negócios voltado para o modelo de monetização", diz. Para ele, o valor de uma empresa não pode ser medido apenas pelo seu potencial, mas se é sustentável.
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6. Não fique esperando a plataforma perfeita para começar
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6/27 (Felipe Dib/Divulgação)
Felipe Dib, de 27 anos, é fundador e diretor da plataforma de ensino online de inglês Você Aprende Agora. Segundo o empreendedor, não existe uma plataforma perfeita. "Você precisa lançar o que estiver ao seu alcance naquele momento e implementar melhorias de maneira contínua", avalia. Se você não tem dinheiro para começar um negócio, Dib recomenda abrir com uma ferramenta grátis. "As pessoas gostaram? Melhore! Muita gente aderiu? Profissionalize".
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7. Teste o seu modelo de negócios (e não só no começo)
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7/27 (Divulgação)
Gabriel Monteiro, de 27 anos, é o CEO do Shopgram, um aplicativo de vendas que permite descobrir novos produtos e vender diretamente no Instagram e no WhatsApp. O empreendedor diz que uma das partes mais importantes de um negócio é testar seu modelo de negócios exaustivamente. "Quando ainda for uma ideia, critique-se e ouça críticas de todas as partes. Quando começar a desenvolver o produto, vá para rua e veja as pessoas testando. Quando fizer o lançamento, colha feedbacks e desenvolva o produto a partir disso", recomenda. "Não adianta criar algo super inovador mas que ninguém esteja disposto a usar".
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8. Saiba que ter um aporte não é garantia de sucesso
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Matias Recchia tem 33 anos e é CEO e cofundador do IguanaFix, site de busca e contratação de serviços para manutenção, consertos e reformas para casas ou escritórios. "Muitas empresas divulgam o dinheiro conseguido em rodadas de investimento. Isso é um passo importante na história de uma empresa, mas obter o financiamento não lhe dá garantias de nada", afirma o empreendedor. "Cada dólar que você consegue de investimento é um dólar que precisa render para os investidores. Considere levantar dinheiro como uma responsabilidade e um meio para cumprir os objetivos do seu empreendimento e não como um objetivo final".
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9. Tenha uma vantagem competitiva
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Tiago Delgado tem 38 anos e é sócio fundador do Medicina Direta, um serviço de infraestrutura digital para clínicas do ramo. Segundo o empreendedor, seu negócio precisa ter uma vantagem competitiva. "O serviço online precisa oferecer algum benefício melhor que os concorrentes. Por exemplo, ser mais barato, ter qualidade superior, entregar mais rápido e ter mais variedades", conta. "É importante saber o que o consumidor online valoriza e entregar este benefício da maneira mais relevante possível nesse ambiente".
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10. Foque em um nicho
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Leandro Baptista tem 29 anos e é fundador e diretor comercial do Axado, plataforma de gestão de fretes. O empreendedor recomenda focar em um nicho específico. "Cada nicho tem o seu comportamento, cultura e linguagem. Portanto, saber se comunicar com o seu público-alvo é o primeiro passo para a aquisição dos primeiros clientes", afirma.
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11. Saiba que crescer não é tudo
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11/27 (Divulgação)
Alex Todres tem 34 anos e é sócio fundador da Viajanet, buscador para serviços de viagens pelo menor custo. "No meio online, é muito fácil o empreendor se perder olhando somente para o crescimento da empresa", afirma o empreendedor. "Nem tudo é crescimento e, em muito momentos, é melhor abrir mão do crescimento para ter uma melhor rentabilidade".
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12. Busque uma boa equipe
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12/27 (Divulgação)
O engenheiro Jordi Ber tem 38 anos é fundador e CEO da Habitissimo, startup de obras e reformas online. "Para mim, é muito importante ter uma equipe que complemente minhas habilidades, porque é impossível que uma pessoa só faça tudo. Além do mais, como equipe, somam-se conhecimentos e os debates internos são saudáveis e muito importantes. Você não está sozinho no processo de tomar decisões. E, se está buscando investimentos, é melhor assim, porque os investidores não investem em um empreendedor 'Superman', investem em equipes", afirma.
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13. Arranje bons mentores
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13/27 (Divulgação)
Federico Vega tem 34 anos e é o CEO da Sontra Cargo, plataforma que conecta caminhoneiros autônomos a fretes via web e aplicativo para Android e iOS. "Os negócios digitais são difíceis porque, quando eles crescem, isso acontece muito rápido e qualquer erro pode custar dez vezes mais dinheiro e esforço para consertá-lo do que com negócios tradicionais", diz o empreendedor. "Portanto, é sempre recomendado encontrar mentores com experiência que possam te guiar nas águas escuras".
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14. Não pense que tudo é automatizável
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14/27 (Lucas Biffi/Divulgação)
Fernando Gadotti (à direita na foto) tem 30 anos e é co-fundador e diretor de operações da DogHero, plataforma que presta serviço 100% online para hospedagem de cachorros. Segundo o empreendedor, as tarefas manuais são muito importantes no início de negócios online. "A ideia de que tudo é automático muitas vezes é falsa. Saia de frente do computador e vá conseguir você mesmo, o fundador, os primeiros clientes", recomenda.
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15. Busque sempre inovar
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15/27 (Divulgação)
Rodrigo Rocha, de 38 anos, é o fundador do Rede Cotação, um negócio online que faz cotações via internet, oferecendo economia de tempo e dinheiro para lojistas e pequenas empresas. "Aprendi que uma empresa deve se preocupar continuamente com a inovação; o risco de se tornar obsoleto, no meio online, é muito alto", afirma o empreendedor. "A concorrência é grande, então aquele que não se diferencia e não busca conhecer melhor a demanda do cliente é facilmente deixado de lado".
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16. Tenha um trabalho inteligente de divulgação online
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16/27 (Divulgação)
Victor Santos tem 28 anos e é CEO da Negocioteca, consultoria online que auxilia empreendedores que têm problemas com vendas, finanças, atendimento, recursos humanos e produtividade. O empreendedor recomenda aparecer para seu público-alvo continuamente nos canais onde eles estão online. "Isso é essencial para que as pessoas certas passem a conhecer sua empresa a fim de fazer negócio, seja agora ou num futuro próximo", diz. "O site é como uma vitrine. Para que as pessoas olhem, é preciso que elas saibam onde sua loja está. Isso se faz realizando um trabalho inteligente de divulgação e tendo estratégias vencedoras para transformar contatos em clientes".
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17. Use a agilidade das redes sociais ao seu favor
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17/27 (Divulgação)
Caio Bretones tem 26 anos e é CEO da Mobile2you, um empreendimento digital para desenvolvimento de aplicativos mobile. Segundo o empreendedor, o meio online permite a quem está por trás do negócio sentir a resposta dos usuários envolvidos na plataforma de uma forma quase instantânea. "Essa é uma das melhores métricas para buscar a evolução. Por meio das respostas e feedbacks instantâneos, você estará a frente e implementará funcionalidades na sua plataforma com agilidade e base para suas mudanças. Não simplesmente realizará mudanças por 'achar' que o usuário precise daquela alteração, mas sim por sentir a necessidade".
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18. Supere a expectativa dos seus consumidores
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18/27 (Divulgação)
Cláudio Ávila tem 41 anos e é CEO da WayTaxi, que oferece serviços nesse ramo de transporte. "Muitos negócios na internet parecem não se dar conta de que há um ser humano do outro lado da tela e que a internet só vai potencializar a quantidade e efeito das experiências vividas pelas pessoas", afirma o empreendedor. "Buscar superar as expectativas dessas pessoas do mundo real deve ser uma obsessão para quem quer ter sucesso no mundo e também no mundo online".
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19. Seja mais do que apenas um intermediador
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19/27 (Divulgação)
Dauton Janota tem 41 anos e é o fundador e CEO da Pleimo, plataforma de streaming de música focada em artistas independentes. O empreendedor recomenda fazer uma ponte direta com o seu cliente. "Pense em algo que não seja intermediar serviços. Quando se é online, a intermediação tem fim pré-datado. Quanto mais direto ao consumidor for a sua ideia, mais chances de sucesso e longevidade sua empresa terá", avalia Janota.
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20. Saiba trabalhar com vários temas
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20/27 (Divulgação)
Marcos Machuca tem 44 anos e é CEO da Lalabee, plataforma para gerir questões trabalhistas de empregados domésticos.
"Esteja preparado para trabalhar com diferentes temas ao mesmo tempo e com muita velocidade", recomenda o empreendedor. "Não basta conhecer apenas de tecnologia, você precisa olhar de frente para seu consumidor e aprender rápido sobre o mercado onde ele está inserido".
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21. Desenvolva métricas
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21/27 (Divulgação)
Gustavo Mota tem 33 anos e é CEO da We Do Logos, empresa que oferece criação de identidade visual para empresas. Segundo o empreendedor, o mais importante para quem quer empreender no meio online é mensurar tudo que é feito. "Não adianta realizar ações sem saber exatamente qual o resultado que aquela atividade está te trazendo. Entenda o seu mercado, como seu cliente compra no seu site e onde ele está na internet", recomenda. "Escolha de quatro a seis métricas chaves que você vai acompanhar diariamente para saber se está no caminho certo".
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22. Invista em atendimento
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22/27 (Divulgação)
Luan Gabellini (à esquerda na foto) tem 25 anos e é sócio-fundador do Betalabs, que oferece um sistema de gestão online de negócios, o ERP Cloud. O empreendedor conta que aprendeu que o atendimento é tão importante quanto o produto. "Apesar de sermos essencialmente uma empresa de software, investimos muito em manter e qualificar um time de atendimento que preste um serviço de ponta para os clientes. Em um mercado competitivo, boa tecnologia é uma necessidade e não um diferencial competitivo", afirma.
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23. Recompense os usuários fiéis
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23/27 (Divulgação)
Dan Strougo tem 33 anos e foi o fundador da LogoChef, mercado de design gráfico online adquirido pela 99designs. Hoje, ele é diretor regional da América Latina na empresa. "Todo negócio digital de sucesso prescinde de uma comunidade para ajudar a impulsioná-lo", afirma o empreendedor. "Qualquer grupo de clientes pode compor a sua comunidade. Trate-a com muito carinho, segmentando os participantes por grau de interação. O Waze faz isso muito bem, alterando o avatar das pessoas que mais contribuem para a rede. Destaque esforços individuais e, principalmente, forneça conteúdo de qualidade e utilidade para estes participantes".
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24. Pense localmente e aja globalmente
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24/27 (Divulgação)
José Jarbas tem 40 anos e é CEO da empresa eCRM123, que oferece um software de administração de relacionamento com os consumidors (CRM). "Uma vez na internet, você compete não só com os concorrentes do seu país, mas com empresas do mundo todo. Não existem fronteiras. Praticamente não existem barreiras de entrada, ao contrário dos negócios tradicionais", afirma o empreendedor. "É necessário pensar localmente e agir de forma global".
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25. Compartilhe conhecimento
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25/27 (In Loco Media/Divulgação)
André Ferraz tem 23 anos e é CEO da In Loco Media, rede de publicidade mobile baseada em localizações indoor. Como dica, o empreendedor recomenda trocar informações. "Não guarde a ideia só para si. O mercado tem muita informação rica que pode ajudar o seu negócio a evoluir mais rápido e a evitar que você cometa erros que já foram cometidos por outros", avalia.
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26. Erre e cresça
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26/27 (Divulgação)
Marcos Leal, de 35 anos, é cofundador da Evino, um e-commerce de vinhos. Um dos aprendizados do empreendedor é o de estar aberto para aprender com os próprios erros e crescer. "Não temos medo de testar novas ferramentas, produtos, abordagens. Lançamos versões reduzidas de projetos, porém que nos ajudam a avaliar a aceitação do cliente e também performance", conta. "Isso nos trouxe muitos aprendizados que valeram por horas de discussões numa sala de reunião".
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27. Tem o sonho de empreender de casa?
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27/27 (Naphat_Jorjee/Thinkstock)