Vanzak e Schmidt, da Desinchá: negócios ligados ao bem-estar (Germano Lüders/Exame)
Karin Salomão
Publicado em 27 de junho de 2019 às 06h00.
Última atualização em 28 de junho de 2019 às 11h28.
Não é todo dia que se acha uma startup com crescimento acelerado que faz um produto milenar: chá. É a Desinchá, marca de chás naturais fundada em 2015 pelos administradores Eduardo Vanzak e Lohran Schmidt em Belo Horizonte. Presente em 18 000 pontos de venda e com 200 000 caixas de chá vendidas mensalmente, a startup cresce 20% ao mês e fatura estimados 6 milhões de reais a cada 30 dias (números não confirmados).
A companhia chegou lá graças a uma agressiva estratégia de marketing digital. Tudo começou com o bom humor do trocadilho no nome. Influenciadores digitais, como Gabriela Pugliesi e Bruna Marquezine, estão entre os fãs da marca. A Desinchá tem 1,1 milhão de seguidores no Instagram, o mesmo número que a Coca-Cola no Brasil.
Sem experiência no mercado de alimentos, os empreendedores arregimentaram nutricionistas e amigos degustadores para chegar a uma receita ao mesmo tempo funcional e gostosa, com oito ingredientes: chá-verde, carqueja, mate-verde, hortelã, gengibre, guaraná, sálvia e alecrim.
Para estimular o consumo, a Desinchá busca criar o hábito nos consumidores. Por isso as caixas são grandes, com 60 sachês cada uma (e caras: cada caixa custa 86 reais). As vendas podem ser em pontos físicos ou online, num site próprio, e há a possibilidade de uma assinatura mensal. A marca também é vendida nos Estados Unidos, pela Amazon.
O plano é usar o bom momento e entrar em novas frentes relacionadas a saúde e bem-estar, como café, cosméticos, conteúdo, lojas, clínicas, entre outros.
A reportagem completa com os novos negócios do Desinchá está na capa da edição 1188 de EXAME, nas bancas, tablets e smartphones.