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Cietec divulga novo modelo de seleção de startups

Agora, há um processo realizado em qualquer data em que o candidato apresentar uma proposta


	Startup: o Cietec aprovará os projetos mais consistentes e os direcionará para um programa de capacitação
 (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

Startup: o Cietec aprovará os projetos mais consistentes e os direcionará para um programa de capacitação (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 10h22.

São Paulo - O Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia, entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN, remodela seu processo seletivo.

O novo modelo, que já está em vigor, agora acontece por meio de processo de seleção contínuo de startups, realizado em qualquer data em que o candidato apresentar uma proposta.

Aberto o ano todo, o novo formato da seleção surge para atender a demanda dos ingressantes com mais eficiência.

“O mundo das startups é marcado pela dinâmica e agilidade dos empreendedores. O olhar atento para a abertura de oportunidades faz a diferença para quem quer construir um projeto relevante, sobretudo em áreas tecnológicas”, explica Sergio Risola, diretor-executivo da incubadora.

Durante os últimos 16 anos, o Cietec selecionava a cada quatro meses novos grupos de empresas. Em média, participavam 15 startups por processo seletivo.

No novo modelo, a equipe de gestores da incubadora aprovará internamente os projetos mais consistentes e os direcionará para um programa específico de capacitação.

Neste período, serão realizados cursos, workshops com foco em agências de fomento, além de metodologias como Business Model Canvas e Lean Startup.

Após o período inicial de seis meses, os projetos serão reavaliados pelos gestores do Cietec para confirmação do processo de incubação.

“Essa mudança vem amadurecendo com o tempo”, diz José Carlos de Lucena, coordenador técnico do Cietec. “O processo seletivo é uma peça-chave no sucesso das empresas incubadas”, explica o gestor.

Risola lembra que o movimento de parques e incubadoras mudou muito nos últimos anos, e que “a própria compreensão do mercado sobre a importância do movimento é mais positiva”.

O aumento do interesse de investidores e “a chegada das aceleradoras, com programas bastante objetivos”, incentivaram os que atuam há mais tempo no segmento “a se adaptar aos novos tempos, sem perder a vocação demonstrada pelos indicadores que o Cietec apresenta”, conclui.

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