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Conheça as 3 razões básicas para demitir um funcionário

Demissões sem critério podem levar sua empresa à falência. Veja os critérios que devem ser levados em conta:

Demitido: quais são os critérios para dispensar um funcionário? (Thinkstock)

Demitido: quais são os critérios para dispensar um funcionário? (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 12h32.

Quando é a hora de demitir um funcionário?
Escrito por Sílvio Celestino, especialista em gestão de pessoas

Um grande problema do pequeno empreendedor é não definir previamente os critérios que o ajudem a decidir quem demitir. E, quando o faz sem tê-los, ou baseado em conceitos e juízos errados, gera injustiças que, dependendo do erro, podem levar a empresa à falência.
Portanto, por menor que seja uma companhia, ela deve zelar pela manutenção dos empregos, e também ter discernimento de quem deve sair e quando. Três critérios são básicos, e explico abaixo.

1 – Corte de custos

O primeiro é o timing. Quando uma crise se instala, tão importante quanto escolher quem deve ser demitido é ter velocidade na decisão. Isso porque, se demorar a demitir, o empreendedor pode se ver sem caixa para fazê-lo posteriormente. Se, por generosidade ou excesso de otimismo, o empresário decidir manter os empregados, pode ser que, no instante seguinte, se veja sem caixa e sem crédito. E, se a empresa vier a falir, poderá ter de demitir sem pagar os direitos dos funcionários. Uma situação terrível para ambos os lados.

2 – Desempenho insuficiente

O segundo critério é a falta de desempenho, quando o empregado não cumpre o que dele é esperado para a tarefa. Se, após o treinamento apropriado e a verificação de que os materiais e as estruturas estão à disposição, mas ele mesmo assim não consegue realizar a tarefa a contento, então é o momento de demiti-lo.

3 – Mau comportamento

O terceiro critério é o mau comportamento. Quando o funcionário faz comentários depreciativos sobre a organização, seus pares ou líderes, ou se suas atitudes geram um clima organizacional negativo, deve ser demitido. Claro que, antes dessa decisão, o empresário deve observar se um feedback é suficiente para reverter a situação. Mas não se deve deixar um colaborador destruir as relações entre as pessoas, o moral da equipe ou a reputação da companhia. O empreendedor deve ser rigoroso com essas questões, sob o risco de colocar o futuro da empresa em xeque.

O importante é que a demissão de alguém seja compreensível e considerada justa pelos que ficam. Afinal, a maneira como se demite diz muito sobre a cultura da empresa.

E ela deve gerar o clima mais positivo possível, com respeito e excelência no cumprimento dos propósitos mais elevados da companhia.

Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching.

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