De quanto é uma margem de lucro saudável?
Escrito por Ana Paula Paulino da Costa, especialista em finanças
Margem talvez seja uma das mais populares medidas de lucratividade. Porém, uma margem saudável nem sempre é uma margem elevada. Maximizar a lucratividade é uma hipótese conveniente para os modelos matemáticos, mas na realidade o que a empresa consegue, caso tenha sucesso, é ter um lucro que a permita continuar operando e gerando retorno para o acionista. Assim, quando usarmos o termo saudável, ele deve ter a conotação de algo que ajuda a manter a empresa no seu ambiente competitivo, sem deterioração.
Lucro saudável, portanto, não é necessariamente o máximo, mas aquele que consegue manter a empresa em atividade ao longo do tempo, propiciando um retorno adequado para seus donos (e não excepcional). Lucro saudável é uma expressão que faz mais sentido ao longo prazo e, talvez, outras medidas de lucratividade sejam mais úteis do que a margem. Por exemplo, a empresa pode querer avaliar se todo o capital investido deu o retorno esperado, comparando o lucro com o capital ou com os ativos.
No curto prazo, o lucro varia de acordo com as condições da economia. Há contextos em que o reinvestimento é baixo, pois todo o mercado está mais lento ou menos ousado. Em épocas de crise econômica, a ordem geral é apertar o cinto e procurar manter o negócio aberto. Nesse caso, o lucro provavelmente será reduzido e o termo saudável significará “suficiente para sobreviver”. Em épocas de expansão do mercado, cresce a necessidade de investimento, seja para manter o negócio aberto ou para fazê-lo crescer. Nesse caso, o lucro esperado também é maior.
O nível da margem, uma relação entre lucro e receita, nem sempre é uma escolha da empresa, pois além de ser afetado pelo contexto econômico, ainda depende das condições do mercado em que a empresa atua e do produto em si. Há setores em que a competição é acirrada e o produto tem preço unitário baixo. No caso de alimentos (exceto os de luxo), por exemplo, é preciso vender muitas unidades para gerar um lucro alto. Assim, ganha-se com o volume vendido e não com a margem. É o caso das grandes redes de supermercado, no qualpara quem 2% de lucro é um caminhão de dinheiro.
Outros setores já têm como característica o ganho pela margem, ou seja, pelo preço. Naquelas em que há possibilidade de diferenciar o produto a ponto de cobrar um preço premium, as margens são maiores, independente da necessidade daquele negócio reinvestir para manter a competitividade. Ele o fará se o negócio depender de inovação, de crescimento de mercado, de tecnologia etc. Caso contrário, a sobra irá para o bolso dos donos.
A margem dos lucros das empresas que publicam as demonstrações financeiras pode dar uma referência de lucratividade em cada setor, para cada tipo de negócio. Para isso, a empresa deve preparar as demonstrações do seu negócio, o que facilitará comparações e a própria gestão de lucro.
Enfim, o lucro saudável, seja com uma margem elevada ou baixa, não pode ser confundido com o enriquecimento pessoal do dono, pois isso, normalmente, indica um ganho excepcional.
Ana Paula Paulino da Costa é docente da BSP – Business School São Paulo.
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1. Tranquilidade
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1/12 (Thinkstock)
São Paulo – A rotina de quem tem um negócio é sempre atribulada: contas a pagar, vendas a serem feitas, funcionários a contratar e inovações a serem pensadas. Nessa situação, em que o
empreendedor deve saber um pouco de tudo dentro da sua empresa, qualquer ajuda é muito importante. Por isso, selecionamos dez
sites que ajudam a deixar o dia a dia desse empreendedor mais simples. Navegue pelos slides acima e confira as indicações.
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2. Para quem quer anotar tudo que vê pela frente: Evernote
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2/12 (Reprodução/YouTube/Evernote)
Com interface simples, o Evernote é ideal para o empreendedor que gosta de escrever ideias e decisões a qualquer hora do dia. A ferramenta permite que o usuário faça anotações em vários formatos - texto, imagem e áudio, por exemplo. As notas podem ser sincronizadas com diferentes aparelhos e compartilhadas. O recurso está disponível tanto
para computador quanto para smartphones com
Android e
iOS. Há um plano gratuito e outros
dois pagos, chamados "Plus" e "Premium".
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3. Para quem que quer organizar projetos de forma atraente: Trello
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3/12 (Reprodução)
O Trello permite organizar várias listas de uma forma arrumada e estilosa, o que pode ser útil para o empreendedor que procura unir facilidade e design. Cada coluna é montada na forma de "cartões", que podem ser movidos (de uma lista chamada "em progresso" para outra chamada "concluído", por exemplo). Cada conjunto de listas pode ser salvo para o próprio usuário ou compartilhado com um grupo. O site também permite postar comentários e subir arquivos de serviços como o Google Drive e Dropbox. O Trello está disponível
no computador e para smartphones com
Android e
iOS. Há tanto uma versão gratuita quanto
duas versões pagas, chamadas "Business Class" e "Enterprise".
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4. Para quem quer se comunicar de forma mais efetiva: Slack
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O Slack é uma ferramenta que
pretende acabar com seu e-mail. Lançado no ano passado, ele permite trocar mensagens e arquivos, que podem ser organizados por "canais". É possível falar em grupos com toda a empresa ou em grupos privados, além de mandar mensagens diretamente para apenas um participante. Além de poder usar o Slack no
desktop, o empreendedor também pode baixar os aplicativos para
Android,
iOS e
Windows Phone. Há tanto uma versão gratuita quanto
duas pagas, chamadas "Standard" e "Plus". No começo de 2016, outro plano será lançado, chamado "Enterprise".
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5. Para quem precisa fazer uma reunião rápida: Appear.in
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Há muitos serviços para realizar chamadas de voz e de vídeo. Porém, o diferencial do Appear.in é que não é preciso realizar um cadastro: como o próprio nome diz, é só acessar o site e entrar na sala de reunião que você deseja (ou criar uma nova sala, caso seja você o anfitrião da conversa). A partir da inauguração dessa sala, um link pode ser compartilhado com todos que forem participar. Também é possível criar salas privadas, nas quais é preciso inserir uma senha de acesso. Até oito pessoas podem integrar a reunião. A ferramenta é gratuita e está disponível
no computador e em smartphones com
Android e
iOS.
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6. Para quem quer gerir bem sua empresa: ContaAzul
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6/12 (Reprodução)
O ContaAzul é um software de gestão para micro e pequenas empresas bem conhecido, que inclui funções como controle financeiro, de vendas e de estoques. A ferramenta
recebeu um aporte em fevereiro deste ano. O serviço permite fazer controles financeiros e de estoque, integrar a conta bancária e importar informações, emitir boletos e notas fiscais eletrônicas, enviar recibos, proposta e contratos e ver relatórios do seu negócio. Os planos variam de 29 reais a 299 reais por mês, dependendo da escala da empresa. O aplicativo está disponível para o sistema
iOS. O aplicativo para Android está indisponível no momento.
Leia mais sobre o ContaAzul.
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7. Para quem precisa olhar bem para as vendas: Agendor
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7/12 (Reprodução/Agendor)
Para quem está estressado com a área de vendas, o Agendor pode ser uma boa solução. A ferramenta é um CRM, ou seja, um sistema que gerencia o relacionamento com os clientes, e opera de forma totalmente online. Por meio dele, é possível que o empreendedor tenha o histórico dos seus consumidores, analise o resultado comercial e possa ver o desempenho dos seus funcionários nas negociações, por exemplo. A ferramenta está disponível tanto
no computador quanto em aplicativos para smartphones com
Android e
iOS. São três planos, que variam pelo número de funcionários na empresa:
Básico, Ideal e Agendor.
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8. Para quem busca ter um negócio regularizado: Contabillizei
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O Contabilizei é direcionado para os empreendedores que buscam cumprir obrigações legais e financeiras da sua empresa, mas por preços reduzidos. O serviço de contabilidade online permite importar e exportar notas fiscais e também gerar e pagar guias de imposto. Assim, a ideia é que o empreendedor consiga estar regularizado com a Receita Federal e com a Prefeitura com menos esforço. É possível simular a mensalidade que sua empresa pagará
pelo próprio site em que o serviço pode ser acessado.
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9. Para quem é MEI e quer simplificar a rotina: Qipu
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9/12 (Reprodução/YouTube)
O Qipu é uma ferramenta feita especialmente para o microempreendedor individual. Resultado de uma parceria entre o Sebrae e o Buscapé, ele propõe não apenas acabar com a inadimplência, mas também permitir que os MEIs tenham condições de gerir seu negócio próprio. A ferramenta ajuda a controlar pelo celular ou pela versão web as obrigações das microempresas, mandando alertas sobre contribuições fiscais, arrecadação do microempreendedor ou os benefícios a que ele tem direito. O aplicativo é gratuito e está disponível para
Android,
iOS e
Windows Phone, além da versão web.
Leia mais sobre o Qipu.
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10. Para quem quer acompanhar os projetos de cada funcionário: Asana
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10/12 (Divulgação)
O Asana serve para o empreendedor que precisa organizar as atividades que acontecem na sua empresa de forma simples. Na ferramenta, diferentes projetos podem ter suas tarefas distribuídas para cada um dos membros adicionados. Cada uma dessas tarefas também pode ser organizada por data de entrega, e cada uma tem sua caixa de mensagens particular. Na mesma interface, o calendário mostra um planejamento diário e permite definir metas por período. Além de poder ser usado
no computador, o Asana tem um aplicativo para
Android e
iOS.
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11. Para quem quer ser mais criativo: Coffitivity
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11/12 (Reprodução/blog.coffitivity.com)
Às vezes, um pouquinho de distração pode ser a chave para ter uma ideia genial ou encontrar a solução de um problema dentro da sua empresa. Foi com essa proposta, comprovada por
um estudo da Universidade de Chicago, que surgiu o Coffitivity. O site simula os barulhos presentes em uma cafeteria, o que faria com que a criatividade pudesse aflorar. O empreendedor pode ter essa experiência enquanto usa o computador ou enquanto anda por aí com o celular, com os aplicativos para
Android e
iOS.
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12. Veja agora negócios que só precisam de um computador:
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12/12 (Thinkstock)