São Paulo - A aceleradora WOW abriu o processo seletivo para sua quinta turma de aceleração de startups. A aceleradora já tem 21 startups aceleradas e a meta para o processo atual é escolher mais cinco projetos.
A aceleradora diz trabalhar com iniciativas de vários setores, até pelo número de investidores presentes na organização - ao todo, são 57. "O que é importante é o básico: que a startup resolva um problema real e que a equipe se mostre capaz de desenvolver um produto que atenda a esse problema", afirma André Ghignatti, diretor-executivo da WOW.
As startups selecionadas podem estar em dois estágios: o "pré-operacional" se refere a startups que já possuem um protótipo, mas ainda não geram receita; e o estágio "em crescimento" é para startups com tração comprovada de clientes e faturamento ou que já receberam investimentos anteriormente. O valor do aporte da WOW varia de 50 mil reais a 100 mil reais, dependendo do estágio em que a startup se encontra.
O processo de aceleração irá durar um ano. Nos primeiros seis meses, as startups poderão se instalar em uma infraestrutura física fornecida pela WOW, localizada em Porto Alegre (RS). "Depois, já há o entendimento de que elas queiram procurar um espaço próprio, e nós acompanhamos remotamente", diz Ghignatti.
A aceleração é feita em estágios. Primeiro, a escolha da ideia de negócio é validada, por meio de um especialista. Depois, o produto é avaliado e identifica-se o que falta fazer para que este produto solucione o problema que se propôs a resolver. Por último, há um trabalho de marketing e vendas.
Um aspecto importante do processo de aceleração é que há uma série de soluções sem custo para a startup, diz Ghignatti. A WOW se oferece a pagar, por exemplo, uma consultoria externa de vendas. "Muitos empreendedores são bons de produto, mas não são bons na área comercial", explica o diretor.
As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de agosto por meio do site da aceleradora e os finalistas serão anunciados no dia 24 de outubro, no "WOW Day".
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1. Ideias
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1/9 (Rego Korosi/Creative Commons)
7 áreas que as startups podem explorar em 2015
Respondido por Fernando de la Riva, da Concrete Solution É muito provável que o nosso cenário econômico para 2015 seja de estagflação, ou seja, baixo crescimento, inflação alta e, consequentemente, se o Banco Central continuar perseguindo alguma meta de inflação, juros altos. Temos uma exaustão do modelo de crescimento baseado em crédito e consumo, com aumento do endividamento das famílias e alto preço da energia. Pode parecer uma má notícia a princípio, mas esse contexto forma um mar de oportunidades para os
empreendedores, que devem sempre buscar dores a serem resolvidas, grandes mercados e margem. Com isso, seguem algumas áreas em que considero boas hipóteses para novas startups no Brasil. Navegue nas fotos acima para conferir as oportunidades.
Veja nas fotos as 7 áreas que as startups podem explorar em 2015.
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2. 1. Educação
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2/9 (Gustavo Gargioni/Especial/Fotos Públicas)
Um dos pilares da nossa baixa produtividade, o setor de educação no Brasil é um problema antigo e, talvez, o mais importante. A má qualidade no nível mais básico causa a longo prazo uma grande escassez de desenvolvedores e engenheiros, por exemplo. Neste sentido, startups que considerem formas de aplicar a educação à distância móvel, adaptativa e “gamificada” têm uma dor bastante importante a ser resolvida, um mercado grande e margem. Grandes mercados têm a ver com grandes múltiplos e recorrência. Qualquer modelo de negócios que mire nas milhões de crianças que estão no ensino fundamental, por exemplo, atende estes dois quesitos. Um exemplo de problema que merece ser considerado pelas novas startups nesta área é a dificuldade que pais têm para achar escolas para seus filhos com menos de seis anos. O processo é complicado: os pais têm que visitar escolas, uma a uma, e avaliar diversas características e atividades, além de ter que se preocupar com vagas e processos seletivos. Startups que pensem em soluções para este problema e conectem mais facilmente as escolas aos pais, unificando o processo de inscrição de alunos na primeira escola, por exemplo, também podem ser uma boa aposta.
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3. 2. Saúde
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3/9 (Portra Images)
Outra ineficiência bastante relevante no Brasil, está na saúde. O mercado de planos de saúde, por exemplo, é “super regulado”, com problemas de margem e muitas vezes pautado por relações conflituosas com o cliente. Com o esvaziamento das agências reguladoras, é um ótimo campo para procurar ineficiência. Em setores como o de Telecom, esse problema gerou o conceito de MVNO (Mobile Virtual Network Operator); em serviços financeiros, gerou iniciativas como o BankSimple no exterior e agora o NuBank no Brasil. Uma estrutura leve e barata de bom atendimento pode funcionar bem “por cima” da estrutura de planos de saúde atual. A questão de marcação de consultas, exames e prontuários digitais também é outra área que merece atenção das startups de tecnologia. Iniciativas neste sentido ainda são poucas e pouco exploradas, cabem concorrência e novas ideias. Uma startup que ofereça a ideia de “fast health” ou clínicas particulares de baixo custo em locais de grande fluxo e estruturas de autoatendimento de baixo custo baseadas em web e mobile pode ter mercado.
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4. 3. Mercado imobiliário
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4/9 (Henrique Pinto/Creative Commons/Flickr)
Vivemos um período de aumento da inadimplência, que cresceu 17,2% no último ano, e de endividamento das famílias brasileiras, que chegou a 63,4% no início de 2014 de acordo com a CNC. Segundo uma pesquisa recente, houve aumento de 40% no número de devoluções de imóveis comprados na planta. Neste contexto, pode ocorrer um processo de incapacidade das famílias de pagarem seus contratos de financiamento imobiliário. Alguém que facilite a reestruturação desses contratos e renegociação da dívida ou a revenda desses imóveis talvez esteja no lugar certo e na hora certa.
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5. 4. Mobilidade urbana
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5/9 (Jerome Favre/Bloomberg)
Apesar do nosso recente ciclo de startups de tecnologia ter sido muito calcado em e-commerce, a dor desse tópico é enorme e já existem casos de sucesso de empreendedores no Brasil e fora do país. O Moovit conseguiu aumentar a eficiência dos transportes públicos por meio da sincronização, com o Waze já é possível andar melhor no trânsito de carro, o EasyTaxy ajudou a melhorar o mercado de táxis e o Uber reduziu drasticamente o tempo de cada “chamada”. Todas elas começaram a resolver o problema, mas ainda existe ineficiência a ser combatida e espaço para novas ideias.
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6. 5. Soluções hiperlocais
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6/9 (Getty Images)
Qualquer modelo de negócio baseado em conectar pessoas tem um problema de contexto. O número excessivo de “matchs” no Tinder, por exemplo, pode ser tão ruim quando a falta deles. O processo de matching, puro e simples, baseado em raios de quilômetros, é muito ineficiente. Neste sentido, é possível disruptar esse mercado de seleção, encontros e relacionamentos restringindo nichos e criando redes especiais de pessoas que já estão fisicamente ligadas.
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7. 7. Big data, internet das coisas e impressão 3D
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7/9 (Divulgação)
Existem áreas que já estão avançando em outros países, mas que ninguém ainda assumiu o controle aqui no Brasil. Vale a pena considerar essas novas tecnologias como forma de disruptar mercados e criar novas ideias para empreender. Ineficiências e carência de serviços de qualidade o Brasil tem. Cabe aos novos empreendedores as ideias para mudar esse conceito e evoluir.
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8. Agora, conheça negócios lucrativos
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8/9 (PhotoRack)