Seja consistente (Creative Commons/Flickr)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2014 às 11h36.
Os perfis profissionais que sua empresa não precisa ter
Escrito por Gilberto Guimarães, especialista em gestão de pessoas
O que se precisa conseguir na montagem de qualquer equipe é a sinergia do grupo, ou seja, fazer com que talentos e competências individuais se somem para que o resultado da ação conjunta seja superior à atuação de cada um dos indivíduos. Para isto, não basta juntar os melhores talentos individuais. Aliás, na maioria das vezes, equipes de “superestrelas” têm desempenho muito inferior ao esperado.
A escolha correta das pessoas deve se basear nas habilidades e competências complementares para que ocorra sinergia. As equipes devem ser estruturadas não só levando em consideração as competências e capacidades técnicas, mas também as preferências comportamentais e a personalidade dos indivíduos. Deve-se optar por pessoas que sejam capazes de ter um compromisso com o sucesso da equipe, com habilidade e desejo de lidar e contribuir com outras pessoas.
A formação de boas equipes exige seleção minuciosa, tarefa contínua e permanente. Ao invés de definir tudo que se pode fazer, prefiro determinar aquilo que não se pode, o que é proibido. Assim criei os sete pecados capitais que devem ser evitados na escolha do grupo, as pessoas que não podem fazer parte de uma equipe de alta performance, livre-se dos:
1. Preguiçosos: que falam muito, fazem pouco, mas acabam não entregando.
2. Pretensiosos: que se creem melhores do que são, não aceitam a opinião dos outros, e para quem a culpa é sempre dos outros.
3. Indecisos: que nunca decidem, que sempre brecam todo o processo em busca de mais detalhes, e que sempre acabam criticando quem fez alguma coisa.
4. Carentes: que se sentem injustiçados se o colega é elogiado, que choram e perdem tempo dos outros.
5. Inadequados: dizem o que não se deve, assediam e invadem, e sempre acabam criando um péssimo clima na equipe.
6. “Politiqueiros”: que falam demais, que fofocam por tudo e acabam desestabilizando os chefes.
7. Desonestos: sem ética e sem caráter, com eles tudo vai por água abaixo.
Gilberto Guimarães é especialista em gestão de pessoas e professor da BSP - Business School São Paulo.