Hofstatter e Souza, da curitibana LogComex: “terminal Bloomberg“ da logística (Guilherme Pupo/Exame)
Leo Branco
Publicado em 1 de março de 2021 às 10h56.
Última atualização em 1 de março de 2021 às 11h37.
Um dos primeiros enroscos causados pela pandemia foi a falta de componentes fabricados na região de Wuhan, na China, o epicentro inicial da crise sanitária.
“As empresas perceberam que não dava para contar só com importados da China”, diz Helmuth Hofstatter, fundador da LogComex, startup de Curitiba que mantém um banco de dados online com boa parte das informações para transportar uma carga de um lugar ao outro.
“Somos um ‘terminal Bloomberg’ só para a área de logística”, diz ele. No rol de dados estão guias para liberar cargas em portos ou pagar impostos e cotações de fretes.
Com a pandemia, e o interesse crescente de operadores logísticos em reduzir riscos, a LogComex dobrou de tamanho: são 115 funcionários.
Fundado em 2016, o negócio faturou estimados 20 milhões de reais em 2020. Daqui para a frente, os sócios Hofstatter e Carlos Souza esperam crescer na onda de mudanças como a privatização de portos e aeroportos brasileiros.