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5 passos para pensar fora da caixa e inovar seu negócio

Aprenda como os empreendedores podem ser mais criativos na gestão de uma empresa

Lâmpadas coloridas (Dreamstime.com)

Lâmpadas coloridas (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 05h00.

São Paulo – “Tirar aparentemente do nada, dar existência”. É assim que o dicionário define 'criar' e é também assim que funciona a vida da maioria dos empreendedores. A criatividade serve para fazer surgir, com pouco ou nenhum recurso, os produtos e serviços mais rentáveis e inovadores.

A criatividade está relacionada a como o lado direito do cérebro processa as informações. É nesta área que os estímulos sensoriais e emocionais são recebidos. “O ser humano, à medida que cresce e vive em meios sociais, vai acessando menos o seu potencial criativo”, diz professora da Business School São Paulo, Solange Mata Machado. Por isso, fica cada vez mais difícil inovar e ser criativo. É preciso provocar hábitos criativos e trabalhar mais o lado direito do cérebro, buscando coisas relacionadas à emoção, ao desenho e à música, por exemplo.

Para pensar fora da caixa, os especialistas em inovação sugerem que as pequenas empresas envolvam a equipe e façam parcerias com universidades ou mesmo outras empresas para a troca de informações. Veja a seguir cinco dicas para ser mais criativo na gestão do seu negócio.

1. Busque problemas

Muitas vezes, a necessidade de mudar só é percebida pelo empresário quando as coisas não vão bem na empresa. “O problema é a mãe da inovação. Faz com que se tente novas soluções”, define Rose Mary Lopes, professora e coordenadora do núcleo de empreendedorismo da ESPM.

Para Marcelo Nakagawa, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, as reclamações dos clientes nunca foram tão importantes. “A reclamação é uma grande oportunidade para inovar. Agradeça a quem reclamou, ele poderia ter ficado quieto e você não teria a chance de melhorar”, explica.

2. Envolva a equipe

O empreendedor não é o único que deve ser criativo. “É importante estimular as pessoas ao redor para que elas se engajem e procurem coisas novas, vendo tudo de outro ângulo e olhando para fora”, ensina Rose.


Para a professora da Business School São Paulo, quanto mais as áreas estiverem próximas, mais inovação vai haver. “Elas vão contribuir mais umas com as outras. A proximidade acelera esse processo”, diz Solange.

Outra dica é criar ambientes informais e permitir que as pessoas troquem ideias durante o trabalho. A criatividade exige um clima flexível. “Os colaboradores têm que ter benefícios, como uma parcela no projeto de inovação bem sucedido. Não é só uma coisa monetária, é participação e reconhecimento. E se não der certo, não é certo castigar”, ressalta a professora da ESPM.

3. Vá para a rua

Uma das formas de incentivar o seu lado criativo é falar com pessoas de fora da empresa. Elas conseguem ter uma percepção diferente do negócio e ajudam a descobrir brechas no mercado e problemas no portfólio de produtos. “Faz parte do fomento de um clima para inovação estabelecer parcerias e construir relações com universidades e outras empresas”, ensina Rose.

Uma boa forma de olhar para fora é conversar com os clientes. Eles podem dar sugestões e ajudar a empresa a melhorar. “Eles são fontes importantes de inspiração e existem recursos na internet para ter um relacionamento contínuo”, explica a professora da ESPM.

4. Mantenha-se informado

Seja com notícias online ou no papel, manter-se antenado sobre o que acontece na sua cidade, no seu mercado e até no exterior pode ser uma fonte rica de novas ideias. “Uma boa forma é assinar newsletters e receber as informações direto no seu e-mail”, sugere Nakagawa.

5. Repense o negócio

Muitos empreendedores têm uma visão míope do negócio. “Ele está no mercado do benefício e não do produto. Um exemplo é a Cacau Show. Ele posicionou o negócio no mercado de presentes e não no de chocolates”, explica Nakagawa. Quando você enxerga o benefiício, começa a ter mais ideias do que quando só pensa no produto. “A visão míope indica que o empresário acha que vende um produto quando o cliente compra um benefício”, indica o professor do Insper.

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