São Paulo – As contas podem ter apertado. Os clientes podem ter trocado de loja. Seu sócio pode ter sumido do mapa. Os motivos são vários, mas o sentimento é o mesmo: a experiência de um negócio próprio falido sempre é traumática. E este é um quadro que ficou ainda mais aparente neste ano, marcado pela crise econômica.
Porém, Joaquim Xavier, gerente do Sebrae/SP, tem uma visão categórica dessa experiência: seu negócio pode morrer, e isso não é o fim do mundo. O que não pode minguar é sua vontade de empreender. "Uma das características mais importantes do empreendedor é a persistência, o que é diferente de burrice: você insiste naquilo que você comprova que tem chances de dar certo."
Apesar desse conselho, infelizmente não há uma fórmula fácil para que o empreendedor se motive a abrir um novo negócio após um tombo. Mas algo pode servir de consolo e de inspiração: boa parte dos donos de negócios de sucesso faliram mais de uma vez até obterem resultados.
“Muitos empreendedores aqui no Brasil têm vergonha de ter falido ou fechado ou negócio, e criam histórias para amenizar a situação. É preciso falar nisso de uma forma mais aberta”, afirma Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora. “Culturas mais maduras quanto ao empreendedorismo, como o Vale do Silício e Israel, procuram empreendedores que já tiveram uma experiência negativa, justamente porque isso os faz mais preparados para o novo empreendimento.”
Por isso, não pense que a falência é o fim da sua carreira de empreendedor. Pelo contrário: acredite no seu potencial. “O grande diferencial que o empreendedor possui é seu entusiasmo: é isso que o coloca à frente no mundo dos negócios”, completa Frederico Vidigal, professor de estratégia empresarial do Ibmec/MG.
Ainda não está convencido de que você pode empreender, mesmo tendo falido? Confira, a seguir, algumas lições que você pode aprender com essa experiência – e que mostram como você já se tornou um empreendedor melhor do que antes:
1. Você não comete mais erros de principiante
Depois da falência, o primeiro passo é conhecer as razões pelas quais o negócio chegou a esse ponto: faltou identificação com a ideia inicial, não houve uma boa comunicação com o cliente ou foi uma questão de falta de técnica em gestão?
“Cair faz parte de uma carreira de sucesso como empreendedor - nenhum dono de negócio tem 100% de acerto", diz Vidigal, do Ibmec/MG. "Agora, é a hora de rever os erros que você cometeu. Assim, você se levantará ainda mais forte."
2. Você ganha uma visão mais clara e técnica sobre negócios
O primeiro negócio costuma ser permeado por uma visão romântica sobre o que é empreender. Isso, infelizmente, também pode gerar uma falta de atenção quanto às complicações da operação de uma empresa.
“Muitos empreendedores começam o negócio pela paixão e pelo entusiasmo, mas não estão preparados. E, hoje, o cliente é ainda mais exigente, porque tem acesso às informações de uma forma muito rápida e barata. É preciso sempre estar disposto a adaptar seu negócio”, afirma Vidigal.
Quem acaba se apegando muito à ideia e coloca obstáculos a inovações pode falir. Apesar dos pesares, com isso o empreendedor ganha uma visão mais objetiva sobre a realidade do mundo empresarial.
“Essa experiência dá uma espécie de armadura ao dono do negócio. Agora, ele olha para a empresa de uma forma mais técnica, por meio de um conhecimento de dia a dia muito mais efetivo do que qualquer teoria”, explica Fontes, da Rede Mulher Empreendedora.
3. Você sabe do risco (e o encara com planejamento)
Por trás de todo empreendimento existe risco. Para muitos empreendedores de primeira viagem, porém, essa afirmação só fica mais clara após o negócio passar por dificuldades - seja por conta de fatores da própria empresa seja por questões mais externas, como a situação econômica.
"O dono de negócio não coloca na ponta do lápis quais obstáculos sofrerá. Dessa forma, não consegue pensar em como superar as dificuldades, que certamente virão. É como entrar em um ônibus sem saber qual o destino", afirma Xavier, do Sebrae/SP. "É importante ele ter essa percepção de risco no seu DNA, fazendo um planejamento."
Para seu próximo negócio, você já saberá como calcular bem todos os riscos envolvidos no empreendimento – e, principalmente, se possui recursos suficientes para transformar o risco impensado em um risco calculado. “O empreendedor aprende não só a fazer análises de risco, mas também a fazê-las constantemente ao longo da trajetória do negócio", completa Vidigal.
4. Você aprende a escolher melhor seus próximos parceiros
Escolher um bom parceiro de negócio é fundamental para que sua empresa tenha sucesso (veja como escolher o sócio ideal). Da mesma forma, um dos grandes fatores de fechamento das empresas é uma sociedade que não deu certo, afirma Fontes, da Rede Mulher Empreendedora.
Depois de falir, o empreendedor pensa com mais cuidado sobre essa questão – especialmente se, na primeira sociedade, ele escolheu o parceiro apenas por ser um amigo ou parente, por exemplo. “Ele passa a buscar sócios que sejam mais complementares ao perfil dele, que realmente supram suas deficiências.”
5. Você olha mais para o mercado e menos para seu próprio umbigo
Esta lição está muito relacionada com a paixão que o empreendedor sente pelo seu primeiro negócio, que já citamos anteriormente: muitos empreendedores vão à falência porque olham para a empresa, quando na verdade deveriam estar analisando o mercado em que se inserem e tomando informações. Com isso, em pouco tempo ele pode não ser mais tão competitivo.
"Com a reflexão, o empresário percebe que precisa mudar quando o mercado muda – ou seja, constantemente. Não adianta culpar o concorrente ou o governo por conta da sua própria falência", afirma Xavier, do Sebrae/SP. "Muitas vezes, você próprio não fez a lição de casa."
O empreendedor deve fazer constantemente o chamado benchmarking: uma avaliação comparativa de sua atividade. “Após a falência, ele aprende a buscar conteúdos novos: o empreendedor olha seus concorrentes, seus fornecedores e até mesmo seu próprio cliente, que é a maior fonte de dados possível”, completa Vidigal, do Ibmec/MG.
-
1. Hora da leitura!
zoom_out_map
1/17 (Thinkstock/Connel_Design)
São Paulo – Os donos de negócio já sabem que se capacitar é essencial para que seus empreendimentos tenham sucesso. A leitura é a forma preferida de muitos empreendedores na hora de aprender pela teoria:
essa é a receita de empreendedores como Bill Gates, Elon Musk, Mark Zuckerberg e Warren Buffett, por exemplo. Diante do mar de livros disponíveis atualmente, como descobrir quais obras valem a pena? Uma boa dica pode ser olhar justamente para as recomendações dos grandes empreendedores e ver quais delas se adequam à realidade do seu negócio. Selecionamos alguns livros que terão um lugar garantido na sua estante - e contamos o porquê. Navegue pelos slides acima e confira quais são essas obras.
-
2. 1. Alberto Saraiva — O sucesso não ocorre por acaso
zoom_out_map
2/17 (EXAME e Reprodução)
Alberto Saraiva passou um tempo conciliando diferentes comércios e o curso de medicina, mas preferiu a primeira opção. Um dia, um senhor idoso veio pedir emprego ao empreendedor, contando que sabia fazer diversas comidas árabes. Saraiva o contratou e aprendeu mais dessa culinária. Em um papel, escreveu tudo que o brasileiro mais aceitava e usou sua filosofia do preço baixo. Assim nasceu a primeira unidade do Habib’s, rede fast food de comida árabe (
conheça mais sobre a história de Saraiva). Um livro que marcou a trajetória do empreendedor foi O sucesso não ocorre por acaso, que argumenta que o êxito, seja nos negócios ou em qualquer aspecto da vida, não é resultado da sorte, mas sim de estar preparado para enxergar e agarrar as oportunidades. “Esse livro marcou tanto a minha vida que trouxe o Lair [Lair Ribeiro, autor do livro] para falar para os meus funcionários na primeira oportunidade que tive”,
contou a EXAME.com.
O sucesso não ocorre por acaso
Autor: Lair Ribeiro
Editora: Objetiva
-
3. 2. Alexandre Costa — Qual é a tua obra?
zoom_out_map
3/17 (Alexandre Battibugli/EXAME e Reprodução)
Com apenas 17 anos, Alexandre Tadeu da Costa ingressou no ramo dos chocolates. O empreendedor acabou criando uma das redes de franquias mais bem sucedidas do Brasil: a Cacau Show. Qual é a tua obra?, livro do filósofo e palestrante Mario Sergio Cortella, é uma das leituras recomendadas por ele a quem quer empreender. Na obra, Cortella fala sobre as inquietações do mundo corporativo. Ele define o líder espiritualizado como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de fundamentá-la, buscando sempre o significado de tudo que o rodeia. “Com ele [o livro], me aprofundei ainda mais nas questões de liderança, tema muito importante para um empreendedor, e na questão da inovação, ou seja, a capacidade de se reinventar a cada dificuldade encontrada no caminho”,
destacou Costa em entrevista a EXAME.com.
Qual é a tua obra?
Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Vozes
-
4. 3. Bill Gates — Aventuras Empresariais
zoom_out_map
4/17 (Getty Images e Reprodução)
Bill Gates, da Microsoft, recebeu uma bela recomendação deste livro:
quem a deu foi o megainvestidor Warren Buffett. Aventuras Empresariais conta com uma série de artigos do jornalista John Brooks para o veículo The New Yorker. A obra mostra que o poder das decisões é capaz de alavancar uma empresa ou dizimá-la. “O trabalho de Brooks é um grande lembrete de que as regras para administrar um negócio forte e criar valor não mudaram. Primeiro, há um fator humano essencial em cada empreendimento empresarial. Não importa se você tem um produto perfeito, um plano de produção ou um pitch de marketing; você ainda precisará das pessoas certas para liderar e implementar esses planos”, escreve Gates.
Aventuras Empresariais (“Business Adventures")
Autor: John Brooks
Editora: Best Business
-
5. 4. Bill Gates — Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não
zoom_out_map
5/17 (Getty Images e Reprodução)
Em Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não, Carol Dweck mostra que inteligência mental e talentos não são algo pré-determinado. Contra uma “mentalidade fixa”, ela sugere uma “mentalidade de crescimento”: acreditar que habilidades podem ser desenvolvidas, como músculos do corpo. É impossível saber de antemão no que você irá de destacar.
Bill Gates conta em uma resenha que uma das razões para ele ter amado este livro é o foco em solução que a obra possui. “A melhor virtude deste livro é que você não tem como deixar de se perguntar ‘para quais áreas eu sempre olhei com uma mentalidade fixa?’ e ‘de que formas eu estou mandando a mensagem errada para meus filhos sobre mentalidade e esforço?’”, escreve o criador da Microsoft. “Graças ao coaching habilidoso de Dweck, é quase certo que você irá responder essas perguntas difíceis com uma mentalidade de crescimento.”
Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não (“Mindset: The New Psychology of Success”)
Autor: Carol Dweck
Editora: Fontanar
-
6. 5. Carlos Wizard — A Universidade de Sucesso
zoom_out_map
6/17 (Alexandre Battibugli/EXAME e Reprodução)
A Universidade do sucesso é uma referência fundamental para quem quer se tornar um empreendedor bem-sucedido. É o que defende o empreendedor Carlos Wizard, que hoje gerencia a rede de produtos naturais Mundo Verde. “Em minha opinião, ele possui a maior coletânea de tópicos de diversas áreas do conhecimento que um empreendedor terá que lidar em seu dia a dia”,
destacou o empreendedor a EXAME.com. Alguns assuntos sobre os quais a obra trata são como usar melhor suas qualidades; como encontrar coragem para correr riscos; como parar de adiar decisões; como construir reservas financeiras; como se comportar como vencedor; e como ser dono de sua vida. Ao todo, são 50 lições.
A universidade do sucesso
Autor: Og Mandino
Editora: Record
-
7. 6. Guilherme Paulus — Lee Iacocca: uma autobiografia
zoom_out_map
7/17 (Germano Lüders/EXAME.com e Reprodução)
O fundador da CVC, Guilherme Paulus, diz que uma grande influência em sua carreira empreendedora foi a autobiografia de Lee Iacocca. Em “Lee Iacocca: uma autobiografia”, o empresário conta como superou o baque de ser demitido após 32 anos de dedicação à Ford. Em seguida, assumiu a presidência da Chrysler, que logo enfrentaria uma dura crise. Coube à Iacocca tirar a empresa da falência. “Mesmo em face de todos esses problemas, ele não desistiu de vencer. A derrota nunca foi uma alternativa na sua vida”,
destacou Paulus a EXAME.com. “Além disso, o livro mostra que as pessoas que chegaram num posto muito elevado são seres humanos, que também passaram por dificuldades e cometeram erros”, ele acrescenta.
Lee Iacocca: uma autobiografia
Autor: Lee Iacocca
Editora: Editora de Cultura
-
8. 7. Guilherme Paulus — O maior vendedor do mundo
zoom_out_map
8/17 (Germano Lüders/EXAME.com e Reprodução)
Outro livro que o empreendedor Guilherme Paulus, da CVC, colocou em sua estante é “O maior vendedor do mundo”. A obra conta a história de Hafid, um pobre guardador de camelos que alcança a riqueza. Paulus adotou como lema a máxima do livro: superar os feitos dos concorrentes é bom, mas superar os próprios feitos é tudo. “É preciso saber combinar amor e paixão pelo que se faz a um sistema eficaz de vendas, para ter saúde física e mental admirável, além de poder e riqueza”,
disse a EXAME.com. Este livro também está na lista dos melhores de Alberto Saraiva, o criador da rede de alimentação Habib’s.
O maior vendedor do mundo
Autor: Og Mandino
Editora: Record
-
9. 8. Elizabeth Holmes — Meditações
zoom_out_map
9/17 (Divulgação/Theranos e Reprodução)
Elizabeth Holmes, fundadora e CEO da empresa de tecnologia e saúde Theranos, inspira-se com a coleção de ensaios filosóficos de Marco Aurélio. O imperador romano escreve, em seu livro, que a única maneira de um homem ser atingido pelos outros é ao permitir que sua reação tome conta. A negação das grandes emoções libertariam o homem das dores e prazeres do mundo material, para o autor. A empreendedora leu o livro “de novo e de novo” antes de lançar sua empresa,
informa um perfil da New Yorker. Pode ser uma boa pedida para o empreendedor que busca ser mais resistente aos altos e baixos do mundo dos negócios.
Meditações (“Meditations”)
Autor: Marco Aurélio
Editora: Kiron
-
10. 9. Elon Musk — Benjamin Franklin
zoom_out_map
10/17 (Getty Images e Reprodução)
Elon Musk, o CEO da Tesla e da SpaceX, inpira-se em uma personalidade do passado: Benjamin Franklin. “É possível ver como ele era um empreendedor”,
conta em uma entrevista ao Foundation. “Ele começou do nada.” Sabendo disso, não é de surpreender
que um de seus livros favoritos é Benjamin Franklin, biografia de Walter Isaacson sobre o inventor conhecido especialmente por suas experiências com a eletricidade. As descobertas científicas e ideias empresariais e filosóficas de Franklin reverberaram mundo afora. Ele é considerado uma das figuras mais influentes de sua época, ajudando a moldar os Estados Unidos e, de forma geral, o mundo moderno.
Benjamin Franklin
Autor: Walter Isaacson
Editora: Companhia das Letras
-
11. 10. Jack Dorsey — Checklist: como fazer as coisas benfeitas
zoom_out_map
11/17 (Reuters e Reprodução)
O empreendedor Jack Dorsey, co-fundador da rede social Twitter, já tuitou que trouxe pilhas do livro Checklist: como fazer as coisas benfeitas para distribuição na empresa,
de acordo com o Business Insider. Além disso, todos os funcionários do serviço de pagamentos Square, outra empresa de Dorsey, recebem uma cópia da obra no seu primeiro dia de trabalho. Por que esse livro é tão valorizado por Dorsey? Nele, o cirurgião e escritor Atul Gawande parte de relatos de cirurgias de risco para refletir sobre como profissionais lidam com a complexidade crescente de suas funções. O autor mostra como o “checklist” (lista de tarefas) evita desperdícios, erros graves e até catástrofes. Inclusive no empreendedorismo, o planejamento pode fazer toda a diferença.
Checklist: como fazer as coisas benfeitas (“The Checklist Manifesto”)
Autor: Atul Gawande
Editora: Sextante
-
12. 11. Jack Dorsey — Tao Te Ching
zoom_out_map
12/17 (Reuters e Reprodução)
Jack Dorsey também recomenda outro livro: a obra Tao Te Ching é sua possessão mais valiosa,
diz o empreendedor. Esse antigo texto chinês, atribuído ao filósofo Lao Tsé, é composto por poemas que discutem o “Tao”: a força por trás de tudo, segundo o Taoísmo. Alguns dos temas explorados são a humildade da condição humana e a impossibilidade de compreender os movimentos do universo.
Tao Te Ching
Autor: Lao Tsé
Editora: Martin Claret
-
13. 13. Jeff Bezos — O Dilema da Inovação: quando as novas tecnologias levam empresas ao fracasso
zoom_out_map
13/17 (Getty Images e Reprodução)
Um dos livros que Jeff Bezos, o líder da Amazon, tem em sua estante é O Dilema da Inovação, de Clayton Christensen. A obra apresenta um conceito que muitos empreendedores já conhecem: o de inovação disruptiva. Christensen mostra por que boas empresas, mesmo sendo competitivas, ouvindo os clientes e investindo agressivamente em novas tecnologias, perderam a liderança no mercado quando se confrontaram com mudanças tecnológicas de ruptura (e como evitar um destino semelhante). Bezos faz seus gerentes seniores lerem o livro para uma reunião durante o verão americano para refletir sobre a obra, em uma espécie de “clube do livro" da Amazon. O Dilema da Inovação - Quando As Novas Tecnologias Levam Empresas Ao Fracasso (“The Innovator’s Dillema: When New Technologies Cause Great Firms to Fail”)
Autor: Clayton Christensen
Editora: M. Books
-
14. 12. Jeff Bezos — O Gestor Eficaz
zoom_out_map
14/17 (Getty Images e Reprodução)
O Gestor Eficaz é um livro de Peter Drucker, um muito conhecido autor na área de administração. A obra mostra como a eficácia pode ser aprendida – sem ela, nenhum dono de empresa consegue comandar de forma adequada. Este é outro livro que Bezos obriga seus gerentes seniores a lerem para o “clube do livro” durante o verão americano,
diz o Business Insider.
O Gestor Eficaz (“The Effective Executive”)
Autor: Peter Drucker
Editora: LTC
-
15. 14. Peter Thiel — Coisas ocultas desde a fundação do mundo
zoom_out_map
15/17 (Getty Images e Reprodução)
O bilionário Peter Thiel, co-fundador do PayPal e um dos primeiros investidores externos no Facebook, é um admirador do livro do filósofo francês René Girard.
Ele conta ao Business Insider que leu o livro Coisas ocultas desde a fundação do mundo pela primeira vez quando estava na graduação, na Universidade de Stanford. E isso afetou muito sua visão sobre o mundo e sobre negócios. Há dois pontos de atenção na obra, segundo o empreendedor: competidores ficam tão obsessivos quanto aos seus rivais que se esquecem de seus objetivos; e a intensidade desta competição não diz nada sobre seu real valor. Isso também pode ser aplicado ao mundo empreendedor: às vezes, é preciso nadar contra a corrente e esquecer a direção que o mercado está tomando. “Você pode não ter como escapar da imitação inteiramente, mas, se você reconhece o quanto isso nos move, você já está na frente de muitos”, diz Thiel.
Coisas ocultas desde a fundação do mundo ("Things Hidden Since the Foundation of the World")
Autor: René Girard
Editora: Paz e Terra
-
16. 15. Sergey Brin — O senhor está brincando, Sr. Fenyman!
zoom_out_map
16/17 (Getty Images e Reprodução)
Sergey Brin foi inspirado a unir tecnologia e criatividade por conta de um livro,
diz o Business Insider: a obra de aventuras vividas pelo físico Richard Fenyman, que ganhou o Prêmio Nobel na área por seu trabalho em eletrodinâmica quântica. Brin contou que, além de suas grandes contribuição à Física, Fenyman tinha uma mente aberta. “Eu lembro que, em um trecho do livro, ele explica como realmente queria ser um Leonardo [da Vinci]: um artista e um cientista. Eu achei isso bem inspirador. Acho que essa escolha leva a uma vida bem recompensadora.”
O senhor está brincando, Sr. Fenyman! ("Surely You're Joking, Mr. Feynman!")
Autor: Richard Feynman
Editora: Campus
-
17. Está procurando mais inspiração? Então, confira estas histórias:
zoom_out_map
17/17 (Reprodução)