Homem trabalha em frente ao computador (Raul Junior/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 06h00.
São Paulo – A escolha de um bom nome para a startup é uma dúvida que muitos jovens empreendedores têm. “O primeiro passo é entender a razão de negócio e a escolha do nome”, afirma dFernando de la Riva, especialista em negócios digitais e diretor-executivo da Concrete Solutions.
O desafio está justamente em escolher um nome que seja fácil de ser lembrado, mas que não remeta a outras startups concorrentes. Além disso, ter um nome que demandará um custo alto para a compra de domínios na web não é recomendável. “Hoje não precisa mais ter a palavra chave no nome. Aparece na internet quem paga mais ”, explica Riva.
Para Maurilio Alberone, diretor regional Sudeste da ABStartups e sócio da Bizstart, definir o nome da startup tem a sua importância, mas ao comparar com outros aspectos relacionados á criação da empresa, não é aconselhável gastar muito tempo para chegar a uma decisão. Com a ajuda de Riva e Alberone, veja algumas perguntas que podem ajudar o empreendedor nessa tarefa.
1. É fácil de pronunciar?
Um longo nome com muitas consoantes acaba dificultando a pronúncia. “Não adianta você desenvolver um produto para a classe C e ter um nome em alemão”, exemplifica Alberone.
Para que a comunicação entre investidores-anjo, usuários e fornecedores seja facilitada, nomes curtos e com fonemas que não dão margem a erro são considerados boas escolhas.
2. É um bom nome para o meu negócio?
É comum que algumas palavras-chaves que tenham relação direta com o negócio da startup acabem virando parte do nome. Mas, se o nome tiver palavras simples como “casa”, que já são buscadas no Google por diversos motivos, o custo para fazer o nome aparecer será muito maior.
Para Alberone, pesquisar se existe uma startup com nome similar é mais importante do que se preocupar em ter um domínio exclusivo e perfis nas redes sociais. Riva explica que um bom nome custa caro e quem aparece na primeira página dos buscadores precisa utilizar outros artifícios, como pagar por cliques.
3. Pode ser usado em outros países?
Um dos principais desejos de donos de startups é que sua empresa se torne escalável e que seu produto possa ser reconhecido em diversos lugares. “Há startups americanas que fazem trocadilhos com a letra do nome, mas é preciso saber inglês para entender a piada”, conta Alberone.
Por isso, dependendo do segmento que a startup atuar é melhor evitar nomes que gerem dúvidas. “Essa reflexão na construção da marca é importante”, afirma Riva.
4. Aparece bem várias plataformas?
Com a popularidade dos smartphones e tablets, os empreendedores que focam em aplicativos para mobile devem se atentar a outro detalhe. “Tem que ser fácil de digitar”, afirma Riva.
Para ele, o importante é que o usuário possa encontrar o que deseja rapidamente. “A gente quer é ser encontrado, independente da mídia que você estiver, mobile ou web”, explica.