Os principais erros de pequenos empreendedores na gestão dos seus funcionários
Escrito por Alexandre Rangel, especialista em gestão de pessoas
Quando o empreendedor inicia seu negócio, não tem ideia do que seja gerenciar pessoas e, muito menos, das consequências de uma má gestão. Inexperiente nessa questão, o pequeno empresário centraliza seus cuidados na satisfação dos clientes, pois, sem eles, não há entrada de dinheiro. Assim, o foco é outro: o lucro. Ele, então, passa a trabalhar no binômio cliente-lucro e se esquece de focar também nas pessoas. Os empreendedores bem-sucedidos ampliam o horizonte e focam no trinômio pessoas-clientes-lucro.
Por que focar nas pessoas? Funcionários comprometidos e motivados atendem melhor os clientes, que, por sua vez, ficam satisfeitos e fazem a propaganda boca a boca. Isso resulta em aumento de clientes e, por consequência, gera melhores resultados.
Pergunte a um empreendedor o que ele espera de seus funcionários, e a resposta será: “comprometimento com a empresa”. Se isso é tão importante, o que faz com que os funcionários não se mostrem tão comprometidos quanto o empresário deseja?
Relacionei quatro erros que são cometidos pelos empreendedores, e que contribuem para a desmotivação e apatia dos funcionários:
1. Não estabelecer objetivos e metas
A sensação de estar trabalhando na construção de algo maior é fundamental no processo de comprometimento. Ao estabelecer objetivos e divulgá-los para os colaboradores, o empreendedor mostra um norte que servirá de bússola para as pessoas. Ao conhecer os objetivos da empresa, cada colaborador poderá contribuir de forma a cumprir suas metas individuais para chegar ao norte traçado.
Quando ele enxerga seu trabalho atrelado a um objetivo maior, a sensação será de conquista, e isso colabora com o senso de pertencimento, o que leva a um grau maior de comprometimento. Quando isso não acontece, os funcionários se sentem como peças descartáveis na engrenagem da organização, e o nível de empenho é praticamente nulo.
2. Não envolver os funcionários no planejamento
Como empreendedor é o fundador da empresa, que criou praticamente sozinho todos os processos de trabalho, é normal que resista a fazer mudanças nos procedimentos adotados. Entretanto, com o crescimento da empresa e com novas pessoas contratadas, as rotinas de trabalho precisam ser atualizadas.
Se o empreendedor tiver uma postura centralizadora, e não envolver os funcionários no planejamento das melhorias dos processos, estará cometendo um grave erro de gestão. O grau de comprometimento e de motivação das pessoas aumenta de forma significativa quando elas são ouvidas e participam do planejamento dos processos de trabalho.
3. Não treinar, não capacitar os colaboradores
A contratação de um novo funcionário normalmente acontece quando já não se consegue trabalhar com o quadro existente. Assim, quando o funcionário começa a trabalhar, não encontra tempo para passar por um processo de integração e treinamento.
Ele aprende os processos à medida que vai executando suas tarefas. Além disso, é possível que peça ajuda a seu gestor e aos colegas mais antigos. Esse é mais um erro grave na gestão de pessoas. A falta de capacitação gera fadiga e desestimula, o que acarreta um baixíssimo grau de comprometimento.
4. Não permitir que as pessoas inovem
São necessidades básicas do ser humano: ser ouvido, ser reconhecido e ter o direito de errar. Não permitir que as pessoas inovem contraria essas necessidades básicas, pois as pessoas deixam de expressar suas ideias, perdem a condição de ser reconhecidas por sua criatividade e deixam de aprender com os próprios erros.
As pessoas desejam contribuir e sentir-se valorizadas. Caso contrário, cairão na rotina, e o tédio se instalará no ambiente de trabalho. A sensação de inovar e crescer aprendendo com os próprios erros é um fator de motivação, e contribui para o aumento do grau de comprometimento.
Alexandre Rangel é sócio da Alliance Coaching.
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1. Aprenda com os erros
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1/22 (Michael Blann/Bloomberg)
São Paulo – O que leva uma empresa ao fracasso? Essa pergunta foi feita pelo instituto
CB Insights a 135
startups que saíram do mercado e participaram de uma
pesquisa “post-mortem”. As empresas toparam falar sobre as principais falhas que as levaram a fechar as portas, e o resultado levou a uma lista valiosa de 20 erros básicos cometidos por
empreendedores. Navegue pelas fotos acima e veja quais são as razões que mais levam startups ao fracasso.
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2. 20 – Não mudar quando necessário - 7%
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2/22 (Thinkstock/eabff)
Não mudar de rumo de forma rápida quando se tem um produto, uma contratação ou uma decisão ruins foi citado como a razão para o fracasso em 7% das finadas startups consultadas. Manter-se ligado com uma má ideia pode drenar recursos e deixar os funcionários frustrados devido à falta de progresso. “Fomos pegos no meio de um giro. Tínhamos um pé numa estratégia que sabíamos que não funcionaria e outro em uma nova estratégia que poderia ter sido bem-sucedida, mas que não pôde ser plenamente aplicada”, contou o CEO da finada Imercive.
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3. 19 – Esgotamento - 8%
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3/22 (foto/Thinkstock)
O equilíbrio na vida profissional não é algo comum entre os fundadores de startups, portanto o risco de um esgotamento é alto. Esta foi a razão do fracasso para 8% das startups consultadas. O CEO da finada Blurtt falou sobre isso. “Eu comecei a me sentir esgotado. Eu era o líder destemido da Blurtt, mas o problema com o esgotamento é que você fica sem esperança e perde toda a sua criatividade. Eu ia para o trabalho me sentido exausto”.
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4. 18 – Não usar sua rede de contatos - 8%
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4/22 (Getty Images)
Uma das razões do fracasso de startups foi o fato dos empreendedores não usarem sua rede de contatos em benefício do negócio. O ponto foi levantado em 8% das empresas fechadas. “Acho que nós cometemos o erro de tentar fazer tudo sozinhos, talvez por insegurança, por sermos tão novos no mundo dos negócios”, afirmou um dos CEOs entrevistados.
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5. 17 – Questões legais - 8%
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5/22 (Thinkstock)
Às vezes, uma startup pode ir de uma simples ideia a um mundo de complexidades legais que chegam a ser a causa do fechamento da empresa. Esse problema foi apontado em 8% dos casos. “Recebemos um aviso de que nós não estávamos em dia com as normas legais e, a menos que mudássemos isso, eles suspenderiam nossa conta, que era provavelmente mais de 80% da nossa receita”, relata a startup Decide.com.
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6. 16 – Falta de interesse dos investidores - 8%
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6/22 (BrianAJackson/Thinkstock)
Juntamente com questão da falta de dinheiro, algumas startups relataram a falta de interesse dos investidores no negócio como uma das causas para o fracasso. A resposta apareceu para 8% das empresas.
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7. 15 – Localização - 9%
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7/22 (Andrey Ushakov/Thinkstock)
Problemas relacionados à localização da empresa apareceram em algumas frentes e foram relatados por 9% das startups. A primeira delas refere-se à necessidade de ganhar escala. A Meetro, uma das empresas finadas, afirmou: “O software e o conceito simplesmente não escalaram para além de suas fronteiras físicas”. Outra questão que apareceu foi a da comunicação entre a equipe, quando cada um está num lugar diferente e necessário falar de maneira remota.
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8. 14 – Falta de paixão - 9%
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8/22 (ThinkStock)
Um ponto chave para 9% das startups que não sobreviveram foi a falta de paixão e a falta de conhecimento sobre a área do negócio, por melhor que fosse a ideia inicial. A finada NewsTilt, uma startup que criou um serviço para comentários em sites de notícias na internet, afirmou: “Nós não nos importávamos de fato com o jornalismo, não éramos ávidos leitores de notícias. Se a primeira coisa que nós fizéssemos todos os dias fosse entrar no site da BBC, nós deveríamos fazer este produto. Mas como nós poderíamos construir um produto no qual nós só estávamos interessadas numa perspectiva de negócios?”
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9. 13 – Mudanças que deram errado - 10%
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9/22 (Thinkstock)
Uma mudança estratégica pode dar extraordinariamente certo, como do Burbn para o Instagram. Mas ela também pode dar muito errado. E para 10% das startups consultadas, esse foi um dos motivos para o fracasso. “Uma mudança de rumo precisa ser calculada, com modificações no modelo de negócio, hipóteses testadas e resultados mensurados. Caso contrário, você não consegue aprender nada”, afirma a finada startup Flowtab.
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10. 12 – Desarmonia entre sócios e investidores - 13%
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10/22 (LittleBee80/Thinkstock)
Desentendimentos com um dos fundadores da empresa, ou ainda com os investidores podem gerar um quadro bem difícil de administrar, levando a empresa ao fracasso em pouco tempo. O problema foi apontado por 13% das startups consultadas.
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11. 11 - Falta de foco - 13%
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11/22 (Thinkstock)
Perder o foco em distrações, questões pessoais e outros projetos foi apontado por 13% das startups como um dos pontos que as levaram ao fracasso. Uma dessas empresas, a MyFavorites afirmou: “Nós todos começamos a perder o interesse, a equipe estava se perguntando aonde iríamos parar, e eu me perguntava se eu realmente queria gerir uma startup, ter responsabilidades com empregados e responder a um grupo de investidores”.
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12. 10 – Lançar produtos no momento errado - 13%
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12/22 (Eduard Härkönen/Thinkstock)
Se você lança um produto antes da hora, os usuários podem avaliá-lo mal, o que torna difícil depois trazê-los de volta. Se você lança o produto muito tarde, pode perder a janela de oportunidade do mercado. O problema foi apontado por 13% das empresas. Um funcionário da finada startup Calxeda afirmou: “Nós andamos mais rápido do que nossos consumidores. Trabalhamos com uma tecnologia que não estava realmente pronta para eles. Estávamos adiantados”.
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13. 9 – Não dar ouvidos ao cliente - 14%
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13/22 (Alliance/Thinkstock)
Ignorar seus clientes é um verdadeiro caminho para o fracasso. Na pesquisa, 14% das startups relataram que este foi um dos problemas que as levaram aos insucesso. Uma das startups consultadas, a eCrowds, afirmou: “Nós gastamos muito tempo construindo o negócio para nós mesmos e não pegando feedback, o que é um jeito fácil de criar uma visão limitada. Eu recomendaria não passar mais que dois ou três meses entre o início e o momento de ter em mãos perspectivas verdadeiramente objetivas”.
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14. 8 – Marketing pobre - 14%
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14/22 (Thinkstock)
Conhecer o seu público-alvo, saber como conseguir sua atenção e então transformá-los em consumidores é uma das habilidades mais importantes para se ter um negócio de sucesso. Pois a inabilidade em realizar esse trabalho foi apontada por 14% das startups como causadora do seu fracasso. “A linha tênue entre vida e morte para serviços na internet é o número de usuários. Em determinado momento, nós chegamos ao limite do que conseguiríamos atingir sem muito esforço. Era hora de investir em marketing. Infelizmente nenhum de nós tinha habilidades nessa área. Pior ainda, ninguém tinha tempo hábil para preencher essa lacuna”, relatou uma das startups consultadas.
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15. 7 – Falta de um modelo de negócio - 17%
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15/22 (Thinkstock)
Os empreendedores parecem concordar que ter um modelo de negócio é importante. Se a empresa não encontrar uma forma de ganhar dinheiro em escala, os investidores ficam hesitantes e os fundadores não têm como capitalizar o negócio. O problema foi apontado por 17% das empresas. “Apesar de termos conseguido muito, nós falhamos em criar um negócio escalável. Nossa empresa não tinha escala porque dependíamos de uma frente apenas, e ela mudou radicalmente”, afirmou a startup Tutorspree.
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16. Produtos difíceis para o usuário - 17%
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16/22 (ThinkStock/Sergey Nivens)
Coisas ruins acontecem quando você ignora a vontade e a necessidade do seu usuário, seja de forma consciente ou inconsciente. Problemas com os produtos foram apontados por 17% das startups como causa do seu fracasso. Um startup de jogos afirmou: “Olhando para trás, acredito que nós precisávamos engolir nosso orgulho e fazer alguma coisa com a qual fosse mais fácil se divertir já nos primeiros momentos de interação”.
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17. Problemas com o preço - 18%
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17/22 (Thinkstock/Uelder Ferreira)
Dar preço ao seu produto ou serviço é uma arte complexa quando se trata do sucesso da sua startup. O problema foi apontado por 18% das startups que não deram certo. “Nosso plano mais caro era de 300 dólares por mês. Os clientes nunca reclamaram do preço. Nós apenas não entregávamos o que eles esperavam”, afirmou uma das startups consultadas.
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18. 4 – Não conseguir competir - 19%
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18/22 (Digital Vision/Thinkstock)
Assim como ficar obcecado com a concorrência não é saudável, ignorá-la também não é uma boa ideia. Não dar a atenção para os concorrentes foi o que levou 19% das startups consultadas à falência. Um dos criadores da startup Wesabe afirmou: “Entre o pior método de agregação de dados e o grande volume de trabalho que a Wesabe te dava era mais fácil ter uma boa experiência na Mint [concorrente], e essa boa experiência era muito mais rápida”.
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19. 3 – Não ter a equipe certa - 23%
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19/22 (Thinkstock)
Ter uma equipe diversa, com diferentes habilidades frequentemente é citado como algo crucial para o sucesso de uma empresa que está começando. E, de fato, as lacunas na equipe foram apontadas como causadoras do fracasso para 23% das startups. “Se a equipe fundadora não consegue criar o produto por si mesma, ela não deveria fundar uma startup. Nós deveríamos ter trazido fundadores adicionais, mas não fizemos isso”, lamentou uma das empresas consultadas.
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20. 2 – Ficar sem dinheiro - 29%
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20/22 (Pixland/Thinkstock)
Dinheiro e tempo são recursos que devem ser usados com sabedoria. Não por acaso, a falta de recursos foi apontada por 29% das startups com causa do seu fracasso. Muitas vezes, a falta de dinheiro está atrelada a outras questões. “Na verdade, o que matou nossa empresa foi que ela não estava apta para levantar fundos adicionais. Apesar das diversas abordagens para monetizar o produto, acabamos ficando sem dinheiro”, lembra a startup Flud.
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21. 1 – Falta de necessidade do mercado - 42%
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21/22 (Thinkstock)
A falha número um das empresas que não deram certo foi criar soluções para problemas que não existem. A falta de necessidade do mercado foi citada por 42% das startups como causa do seu fracasso. “Percebi que não tínhamos clientes porque ninguém estava realmente interessado em nosso modelo”, afirmou a startup Patient Communicator. “As startups falham quando elas não resolvem um problema do mercado. Nós tínhamos ótima tecnologia, ótimos dados, ótima reputação, ótima expertise, ótimos conselheiros. Mas nós não tínhamos uma tecnologia ou um modelo de negócio que resolvesse um problema crítico de uma forma escalável”, afirmou a Treehouse.
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22. Quer fugir do fracasso? Veja dicas para sua empresa vencer
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22/22 (Thinkstock)