O melhor café é aquele que agrada. (Kemal Yildirim/Getty Images)
Hoje, 14 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Café. A data foi criada pela International Coffee Organization (OIC) para celebrar a bebida que está presente no dia a dia de milhões de pessoas.
Segundo dados da OIC, entre 2020 e 2021, no mundo todo foram consumidos mais de 167 milhões de sacas do grão. A indústria do café também movimenta bilhões de dinheiro todos os anos. De acordo com a IPC Marketing, em 2021, os brasileiros gastaram, em média, 11,6 bilhões de reais em café para uso em domicílio. Fora de casa, o consumo de café, café com leite e chocolate somou 2, 6 bilhões no mesmo período.
Seja aquela xícara cheia ao acordar, ou aquele espresso para manter a energia após o almoço, é muito difícil quem não tome café todos os dias. Pesquisas sugerem que a bebida pode trazer benefícios para a saúde, como melhorar o foco, a atenção e até combater a depressão.
Não é nenhum estudo conclusivo que aponte que tomar café todos os dias faz mal. O que se sabe é que, em grandes quantidades, o café também pode aumentar a ansiedade, insônia, sintomas gastrointestinais e até o colesterol. Segundo um estudo, publicado na revista científica Food and Chemical Toxicology, a dose recomendada para para adultos são 400 miligramas por dia, o que corresponde a três xícaras de 150 ml de café.
E se você quer aproveitar a paixão dos brasileiros pelo café para empreender no ramo, uma opção são as franquias da bebida. Segundo dados da Associação Brasileira de Franquias, as redes de alimentação, que incluem as cafeterias, faturaram 32 milhões de reais em 2021, número 33% abaixo do período pré-pandemia, mas 5% maior que o registrado em 2020.
Diante disso, EXAME selecionou algumas opções de franquias de cafeterias para quem quiser aproveitar o Dia Mundial do Café para conhecer novos lugares e, quem sabe, empreender. Como qualquer empreendimento, o ideal é estudar o mercado e conversar com outros franqueados antes de assinar o contrato.
As informações a seguir foram fornecidas pelas próprias franqueadoras.
A Sterna Café nasceu em 2016 e a assinatura da rede é trabalhar com grãos nacionais, beneficiando os pequenos produtores, e apresentar os métodos de extração internacionais em suas lojas. Em 2020, mesmo durante a pandemia, o Sterna Café inaugurou 5 lojas, totalizando 86 unidades. Este ano, a marca chegou ao Norte do país, com a primeira unidade inaugurada em Belém (PA), no começo do ano. A previsão para 2022 é inaugurar outras 20 novas lojas.
Investimento inicial total: R$ 104 mil (dark coffee) a R$ 330 mil (loja).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 15 a 24 meses
Viajar pelo mundo inspirou o casal de dentistas Rodrigo Wanderley e Fernanda Quintanilla a abrir, em 2017, a Toutsie, loja especializada em sanduíche de sorvete. Em janeiro, a rede lançou um novo modelo de negócios, o Toutsie Café, uma operação 2 em 1 com cafeteria e salgados, além da sobremesa gelada no mesmo espaço. Em 2021, a Toutsie faturou 5 milhões de reais. Com uma unidade em funcionamento da Toutsie Café, a meta é chegar em 15 até o final do ano.
Investimento inicial total: R$ 112 mil (quiosque) a R$ 197 mil (loja).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 12 a 20 meses.
A rede MyCookies foi fundada em 2016 pela advogada Natalie Pavan que decidiu vender cookies em escolas para complementar a renda. Em 2018, entrou para o ramo de franquias e, em 2021, faturou 16 milhões de reais. Hoje são 50 unidades e a meta é chegar a 120 pontos até o final do ano. Além dos cookies, que são o carro-chefe, a rede conta com frapês exclusivos, cappuccinos, chocolates quentes e cafés (espresso, carioca, Latte, Macchiato, Mochaccino).
Investimento inicial total: R$ 124 mil (quiosque) a R$ 198 mil (loja).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 14 a 23 meses.
Fundada em dezembro de 2019, pelos empresários Alan Parise, Vinícius Delatorre, Hilston Guerim e Gare Marques, a Mais1 Café nasceu com a proposta de ser uma franquia de cafeterias cujas operações se baseiam no conceito “to go” que, em tradução livre, significa “para levar”. A rede oferece desde o clássico coado até drinques gelados com café de grão especial. Atualmente, a Mais1 Café está presente em 17 estados e conta com mais de 450 unidades vendidas. Para o ano de 2022, a meta é chegar a 700 unidades e um faturamento de R$ 110 milhões.
Investimento inicial total: R$ 150 mil (incluso a taxa de franquia)
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 18 a 24 meses.
Criada em 2012, no ano em que a família Bauducco comemorou os 60 anos no Brasil, a Casa Bauducco combina empório com cafeteria. São mais de 100 itens no menu, como panettone, croissant, palmier, café e cappuccino. A rede conta com 83 unidades distribuídas em São Paulo e existem diversos modelos de franquias: quiosque, tuk tuk, Cart, Express e cafeteria 4x1.
Investimento inicial total: R$170 mil (compacto) a R$550 mil (full).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): Três ano.
Criada pelos mineiros Wilton Bezerra e Eduardo Schroeder, a Cheirin Bão é uma cafeteria de cafés especiais que, em 2016, ingressou na Holding Universal Franchising. Em meio à pandemia, inauguraram 60 novas unidades e lançaram o modelo para a viagem. Atualmente, conta com 428 franqueados.
Investimento inicial total: R$ 200 mil.
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 16 meses.
A Bendito é uma rede carioca criado pela designer e publicitária Rosana Braem. O foco da cafeteria são os cookies, especialidades de Rosana, que é chocólatra assumida, mas também conta com brownies e cafés, com destaque para o Chocoffee, uma mistura de espresso com chocolate quente. Ao todo, são nove unidades em vários pontos do Rio de Janeiro.
Investimento inicial total: R$ 200 mil.
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 15 a 24 meses.
A Croasonho Café, novo modelo de negócio da Croasonho, é voltada para ambientes corporativos, bancos e universidades. A proposta do modelo é oferecer, além dos carros-chefes da casa, os Croasonhos recheados (doces e salgados), um menu para outras refeições do dia. A marca faz parte da Holding Halipar, de franquias de alimentação, dona das redes Jin Jin, Grilleto e Montana Grill, somando, ao todo, 400 unidades.
Investimento inicial total: R$ 205 mil.
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 36 meses.
Criada em 2016 pelo empresário Rafael Naves, a Duckbill é uma cafeteria conhecida pelos cookies e cafés especiais. Em 2018, entrou para o Grupo 10x no franchising e virou franquia. Inspirado em modelos de negócio como a Levain Bakery, de Nova Iorque, a rede conta com 150 unidades em funcionamento e faturou 42 milhões em 2021.
Investimento inicial total: Entre R$ 205 mil (quiosque) a 385 mil (loja standard).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 18 a 24 meses.
Com quase 30 anos de mercado, sendo 16 como franqueadora, a Megamatte tem atualmente 145 unidades em funcionamento, em seis estados brasileiros. Em 2021, a Megamatte foi eleita a melhor no segmento Cafeteria e Confeitaria pela oitava vez. No ano passado, a Megamatte lançou sua nova carta de cafés e, além do tradicional espresso, as opções incluem bebidas quentes e geladas, misturas com cacau, chocolate, chantilly, frapês e até cappuccino de paçoca.
Investimento inicial total: R$ 238 mil (quiosque) a R$ 365 mil (loja).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 a 36 meses.
Em 1978, foi fundada a primeira loja pelo empresário Kalil Nasraui, na famosa esquina paulista das Avenidas Ipiranga e São João. A entrada da segunda geração da família na empresa, em 1991, estruturou o negócio para que fosse multiplicado como franquia. Foram desenvolvidos novos produtos e combinações da bebida, que hoje chegam a mais de 100, e o café e o pão de queijo foram incorporados ao cardápio. Hoje, a rede Rei do Mate conta com 300 lojas instaladas em 17 Estados.
Investimento inicial total: R$ 300 mil (quiosque) a R$ 400 mil (loja).
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): partir de 36 meses.
A rede Café Cultura foi fundada pelo casal Joshua Steves e Luciana Melo em 2004, em Santa Catarina. Um dos seus diferenciais é o controle de toda a cadeia de produção do café. São selecionados grãos plantados acima de 1000m de altitude em fazendas do Espírito Santo e São Paulo, e os blends são elaborados no Café Cultura Lab, laboratório próprio da marca. Atualmente, o Café Cultura está presente nas cidades de Florianópolis (SC), Balneário Camboriú SC), São José (SC), Tubarão (SC), Jaraguá do Sul (SC), Blumenau (SC), Itajaí (SC), Porto Alegre (RS), Canoas (RS), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Londrina (PR), Maringá (PR), Cuiabá (MT) e Rio de Janeiro (RJ).
Investimento inicial total: R$ 400 mil.
Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 a 36 meses.