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Yara quer acordo em fertilizantes com Vale e Petrobras

A Yara, sediada em Oslo, quer se unir às duas maiores empresas brasileiras por meio da oferta de tecnologia e redes de distribuição para projetos no setor


	Yara também estuda fazer aquisições ou construir novos projetos no país, disse ele
 (Divulgação/Divulgação)

Yara também estuda fazer aquisições ou construir novos projetos no país, disse ele (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 09h11.

Rio de Janeiro - A Yara International ASA, maior fabricante mundial de fertilizantes nitrogenados com ações negociadas em bolsa, está em busca de parcerias com a Vale SA e com a Petróleo Brasileiro SA para aumentar a produção no Brasil.

A Yara, sediada em Oslo, quer se unir às duas maiores empresas brasileiras por meio da oferta de tecnologia e redes de distribuição para projetos no setor de fertilizantes, disse Lair Hanzen, que comanda as operações no país, em entrevista ontem. A empresa também estuda fazer aquisições ou construir novos projetos no país, disse ele.

“Pode significar que teremos uma associação com eles em uma planta de produção”, disse Hanzen, 45, em entrevista por telefone de Oslo. “Eles poderiam ainda operar a planta e nós poderíamos garantir a absorção de todos os produtos, por exemplo, e colocá-los no mercado.”

Mineradoras, da Vale à Anglo American Plc, estão investindo US$ 18,9 bilhões em projetos de fertilizantes no Brasil nos próximos cinco anos. As empresas aproveitam o interesse do governo de reduzir a dependência local das importações desses produtos. O Brasil importa mais de 90 por cento de suas necessidades de potássio e 75 por cento do fertilizante nitrogenado, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos.

“Empresas como a Yara, Petrobras e Vale estão sempre em conversas, mas isso não significa que agora seja o melhor momento”, disse Hanzen. “Continuamos trabalhando nisso para que, quando houver uma abertura, estejamos na liderança.”

A assessoria de imprensa da Vale no Rio não quis fazer comentários. A assessoria da imprensa da Petrobras não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

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