São Paulo - O Walmart Brasil espera que a venda de televisores em maio e junho de 2014 cresça 135% em razão da Copa do Mundo. A companhia divulgou o dado durante evento, no qual apresentou a jornalistas suas apostas para a competição esportiva.
A empresa espera que em todo o ano de 2014 sejam vendidos 500 mil aparelhos de TV, crescimento de 30% na comparação com o ano anterior.
De acordo com o diretor comercial Charles Knapp, o Walmart Brasil espera um pico de vendas entre os dias 8 e 23 de junho. A meta é capturar até 5% de todo o mercado de TVs em lojas físicas.
O Walmart ainda espera crescimento de vendas em outras categorias, como bebidas e salgadinhos, durante a Copa. Nos meses de maio e junho, de forma geral, a expectativa é de elevação de 20% nas vendas totais na comparação anual. Bebidas, carnes e comidas rápidas podem crescer acima de 25% de acordo com a companhia.
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1. No gol!
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1/10 (Tom Pennington/Getty Images)
São Paulo – Faltando pouco menos de 400 dias para a
Copa do Mundo e prestes a começar a Copa das Confederações, os
empreendedores brasileiros já estão afinando os detalhes para faturar mais com os grandes eventos. Alguns tipos de negócios, como na área de construção civil, já estão finalizando o período de alta nas vendas. Outros, no entanto, ainda podem começar agora e faturar com a competição. Segundo Cassio Santos e Oliveira, consultor do Sebrae-SP, há espaço para as
pequenas empresas ganharem no antes, durante e depois do evento. “Construção, madeira e móveis e TI são setores mais ligados a infraestrutura que as cidades sede precisam ter”, exemplifica. A partir de 2013, começa o teste para alguns negócios. “No ano anterior à Copa, a FIFA faz a Copa das Confederações que, na prática, serve como um ensaio para ver como o país vai se comportar”, indica. Nesta etapa outros setores são mais impactados, como turismo, economia criativa e serviços em geral. Por isso, quem pensa em começar um negócio neste ano e ainda faturar com a Copa precisa pesquisar os setores que serão mais impactados durante e depois da competição. “Independente da época em que queira abrir uma empresa, a principal coisa é se planejar. Se está querendo abrir nesse momento, tem que pensar em um planejamento para o ano que vem, mas tem que fazer um para médio e longo prazos também”, ensina. Veja as sugestões de Oliveira nas próximas páginas.
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2. Turismo receptivo
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2/10 (David Silverman/Getty Images)
Os países que recebem eventos como a Copa do Mundo costumam ter um reflexo no turismo também após a competição. Com mais exposição, mais turistas devem procurar o local nos próximos anos. “As agências de turismo receptivo, por exemplo, vão ganhar na fase de pós-evento também”, diz.
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3. Doces típicos
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3/10 (ALEX SILVA)
Segundo um estudo do Sebrae, o agronegócio era uma área com oportunidade para pequenas empresas. Durante a fase do evento, haverá uma procura maior por negócios que só processem os insumos e não mais na produção. “Podemos falar de agroindústria, como de doces caseiros. Você compra a fruta, faz processamento e revende o doce”, indica.
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4. Artesanato
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4/10 (Wikimedia Commons)
Mais profissionais, os artesãos devem se beneficiar com uma agregação de valor aos seus produtos. “Sai da questão do trabalho manual e passa a falar de um artesanato com identidade cultural e um interesse de mercado. Assim, a gente consegue dar um salto de qualidade no produto artesanal”, indica.
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5. Lembranças
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5/10 (Stock.xchng)
A procura por itens típicos do país deve se intensificar com a chegada dos turistas estrangeiros. “Eles querem levar alguma lembrança que faça referência à identidade cultural do país ou da região”, explica. Além disso, todo o comércio varejista deve ficar aquecido no período. Vale lembrar que todos os produtos que usam imagens oficiais da Copa exigem licenciamento.
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6. Soluções integradas de softwares
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6/10 (Mikhail Popov/Stock Exchange)
A área de TI, protagonista de programas do governo como o TI Maior, deve se beneficiar também da fase pós-evento. “Vemos isso principalmente com as empresas que trabalham com soluções integradas de softwares. Com a modernização dos estádios, da rede hoteleira e dos restaurantes, há necessidade de desenvolvimento de novos softwares e tecnologias que vão impactar esses setores”, explica.
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7. Brindes corporativos
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7/10 (Mario Rodrigues/VEJA SÃO PAULO)
Além de ingressos, muitas empresas devem aproveitar o evento para distribuir brindes relacionados ao país. Neste movimento, a área de brindes corporativos também tem potencial de crescimento. “Este negócio vai crescer muito para a Copa. As empresas patrocinadoras estão buscando parcerias e produtos”, indica.
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8. Segurança patrimonial
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8/10 (Pascal Le Segretain/Getty Images)
A realização da competição no país também abre espaço para mais negócios na área de segurança. “No pós-evento, o aumento do fluxo turístico e do consumo faz com que tenha uma necessidade de segurança privada maior”, diz.
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9. Serviços
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9/10 (Stock.Xchange)
Como um todo, o setor de serviços deve se aquecer e sentir um impacto importante durante a Copa. “Há uma gama enorme de negócios, como lavandeira, segurança, locação de automóveis e de equipamentos para eventos”, sugere.
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10. Agora, veja outras ideias de negócios
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10/10 (Bartosz Borecki/stock.xchng)