Walmart terá dar US$ 3 de desconto aos clientes prejudicados até novembro de 2013 (Getty Images)
Tatiana Vaz
Publicado em 22 de março de 2012 às 12h54.
São Paulo – O varejista Walmart foi condenado a pagar 2,1 milhões de dólares por não cumprir uma sentença estabelecida pelo governo da Califórnia, em 2008. A rede havia sido condenada depois de cobrar dos clientes preços acima dos divulgados em suas gôndolas e anúncios de publicidade. As informações são do site Los Angeles Times.
O julgamento, feito em 2008, havia instruído a varejista a corrigir os erros de precificação descobertos durante uma investigação do governo feito nas lojas da rede na Califórnia. O inquérito de 2005 revelou que 164 lojas do Walmart no estado tinham itens vendidos por preços mais elevados do que o anunciado nas prateleiras e anúncios promocionais.
Os clientes que pagaram a mais pelos produtos teriam, então, direto a receber 3 dólares de desconto no preço anunciado do item comprado ou poderiam levar para casa de graça produtos que custavam menos de três dólares.
Porém, depois da sentença, uma investigação para monitorar o cumprimento do Walmart descobriu que os erros de preços continuavam a ser praticados nas lojas. Por não cumprir o acordo, além da pena, o Walmart terá de estender o programa de 3 dólares de desconto aos clientes prejudicados até novembro de 2013 e colocar grandes cartazes nas lojas da Califórnia para descrever comoa funciona a política de check-out em suas 180 lojas.
O varejista também terá de colocar um empregado em cada uma de suas lojas no estado para garantir a precisão de preços e relatar quaisquer discrepâncias à sede da companhia, em Arkansas. Tudo para que os consumidores estejam confiantes de que o preço na prateleira será o mesmo preço cobrado na caixa registadora. Por meio de um comunicado, o Walmart prometeu cumprir.