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Walmart e Amazon se enfrentam em guerra dos descontos

Tudo começou quando a Amazon anunciou o dia de descontos Prime Day em 15 de julho, que pretende ser maior que a Black Friday


	Tudo começou quando a Amazon anunciou o dia de descontos Prime Day em 15 de julho
 (YouTube/Reprodução)

Tudo começou quando a Amazon anunciou o dia de descontos Prime Day em 15 de julho (YouTube/Reprodução)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 14 de julho de 2015 às 15h45.

São Paulo - Duas gigantes do varejo norte-americano, Walmart e Amazon, estão trocando farpas e criando novos descontos para ganhar a atenção do consumidor.

Tudo começou quando a Amazon anunciou o Prime Day, dia de descontos que pretende ser maior que a Black Friday. Em comemoração ao seu aniversário de 20 anos, oferecerá 24 horas de descontos a partir da meia noite de quarta-feira, 15 de julho.

Apenas usuários que possuem a conta premium poderão participar – a assinatura custa 99 dólares por ano e 49 dólares para estudantes. Nesse dia, o frete também será gratuito.

Os países participantes serão os Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Japão, Itália, Alemanha, França, Canadá e Austrália.

Em 2014, a Amazon vendeu 5,5 milhões de itens na Black Friday, seu dia mais movimentado de toda a história. Foram 64 itens por segundo, de acordo com o relatório da empresa.

Réplica

Como resposta, o Walmart lançou uma campanha de descontos massivos, que durará 90 dias ao invés de 24 horas.

Serão mais de 2.000 itens com descontos, que começarão a partir de quarta-feira, mesmo dia da campanha da concorrente.

Além disso, o Walmart ampliou o frete gratuito para itens custando até 35 dólares. Antes, o frete só era de graça a partir de 50 dólares.

No anúncio da campanha, a empresa cutucou a Amazon. “Ouvimos dizer que algumas varejistas estão cobrando 100 dólares para dar acesso aos descontos. Mas a ideia de pedir que consumidores gastem mais para poderem economizar não faz sentido para nós”, disse o presidente da rede, Fernando Madeira, no blog da companhia.

“Estamos nos posicionando a favor dos nossos consumidores e qualquer um que não vê razão ou sentido em pagar premium para economizar”, emendou.

Tréplica

O comentário da Amazon veio certeiro. Ela acusou o Walmart de cobrar mais de seus consumidores nas lojas físicas do que no comércio eletrônico.

“Ouvimos dizer que algumas varejistas estão cobrando preços maiores nas suas lojas físicas do que pelos mesmos itens vendidos online”, disse o vice-presidente Greg Greeley.

“A ideia de cobrar a mais em lojas físicas não faz sentido para nós, mas é uma boa lembrança que é melhor comprar online”, disse em um comunicado.

O executivo também afirmou que consumidores que não forem membros também podem participar do desconto, ao se inscrever para um período de testes gratuito, de 30 dias.

O fim (por enquanto)

O Walmart respondeu, em seu site, que os preços nas lojas físicas e online são correspondentes.

“Estamos comprometidos em oferecer preços baixos todo dia. Então, se você encontrar um preço mais baixo na loja online do que em um produto idêntico na loja, nos avise e iremos igualá-los”, disse a empresa

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