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Walmart abrirá menos lojas em 2013

O grupo deve fechar 2012 com cerca de 550 lojas em todo Brasil. 2013 será um ano com menor abertura de lojas, depois de dois anos seguidos de ampliação


	O foco do Walmart será a implementação de um sistema único nos pontos de venda, substituindo os existentes desde a aquisição do Sonae do Brasil e da rede Bom Preço
 (Daniel Aguilar/Getty Images)

O foco do Walmart será a implementação de um sistema único nos pontos de venda, substituindo os existentes desde a aquisição do Sonae do Brasil e da rede Bom Preço (Daniel Aguilar/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 13h59.

Porto Alegre - O presidente do Walmart Brasil, Marcos Samaha, disse nesta quarta-feira, em Porto Alegre, que 2013 será um ano com menor abertura de lojas, depois de dois anos seguidos ampliando o número de pontos de venda. O grupo deve fechar 2012 com cerca de 550 lojas em todo o país.

Segundo Samaha, o foco do grupo será a implementação de um sistema único nos pontos de venda, substituindo os existentes desde a aquisição do Sonae do Brasil e da rede Bom Preço, o que deve otimizar o trabalho do comprador e dos fornecedores do grupo. Hoje, a primeira loja, em Curitiba, começa a operar com a migração, de um total de 400 que passará pela alteração.

Samaha disse que a estratégia de crescimento mais lento nos pontos de venda não afeta, necessariamente, a possibilidade de aquisição. "A expansão do Walmart é baseada na abertura de novas lojas e em aquisições. Só não vamos ter o estômago maior do que o cérebro", disse, em uma metáfora a uma compra por apetite de ter participação de mercado maior, sem condições de incorporar a aquisição ao grupo.

O executivo também comemora o bom desempenho do "Preço baixo todo dia", que, segundo ele, é responsável pelo crescimento de 6,5% no tíquete médio no segundo trimestre deste ano, ante igual período de 2011. Apesar disso, ele não revelou qual é o valor médio gasto nas lojas. "É a prova numérica de que o cliente gosta", avaliou. Sem citar números, Samaha disse que a implementação do sistema melhorou o uso dos centros de distribuição e a relação com os fornecedores e que o market share avançou, considerando o critério mesmas lojas.

Quanto a crédito, Samaha disse ser favorável à queda dos juros, e critica a necessidade de arcar com os custos de financiamentos sem juros no cartão. Ele disse que o custo desse financiamento já é pago pelo grupo e que uma nova taxa, por parte dos bancos, deve acabar com essa modalidade.

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