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Wal-Mart aumenta contratação de temporários nos EUA

Pesquisa em 52 lojas administradas pelo grupo mostrou que 27 estavam contratando somente trabalhadores temporários

Mulher faz compras em loja do Walmart em Rogers, no Estado do Arkansas, EUA (Rick Wilking/Reuters)

Mulher faz compras em loja do Walmart em Rogers, no Estado do Arkansas, EUA (Rick Wilking/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 14h13.

Nova York e Chicago - O Wal-Mart tem contratado nos últimos meses somente trabalhadores temporários em muitas das suas lojas nos Estados Unidos, na primeira vez em que a maior varejista do mundo adota esta estratégia fora da temporada de compras de fim de ano.

Uma pesquisa da Reuters em 52 lojas administradas pelo maior empregador privado dos Estados Unidos no mês passado, incluindo uma em cada Estado do país, mostrou que 27 estavam contratando somente trabalhadores temporários, 20 estavam utilizando um misto de trabalhadores temporários, carga horária integral e parcial e cinco não estavam contratando.

A nova política de contratação é assegurar que "a empresa conte com um número de pessoal adequado" quando as lojas estão mais ocupadas e não se trata de uma medida de cortes de custos, disse o porta-voz da empresa David Tovar. Os trabalhadores temporários, explicou, estão entrando com o mesmo salário inicial que os outros trabalhadores.

Utilizar trabalhadores temporários permite à empresa adequar sua quantidade de pessoal nas horas de maior fluxo durante a semana e no fim de semana sem ter que contratar empregados em tempo integral.

Tovar disse que menos de 10 por cento de sua força de trabalho é temporária ou, como os chama a empresa, "associados flexíveis", em comparação com 1 a 2 por cento de antes de 2013.

O presidente-executivo do Wal-Mart nos EUA, Bill Simon, também confirmou que a empresa está utilizando mais trabalhadores temporários.

A estratégia poderia gerar economia para o Wal-Mart ao cortar custos trabalhistas em um momento em que suas margens enfrentam uma forte pressão.

Muitos consumidores ainda estão lidando com altas taxas de desemprego e nenhum aumento em suas receitas, o que deixa os varejistas com baixa margem para fixar preços, segundo presidentes-executivos de outras companhias e especialistas do setor.

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