Goldman Sachs: o banco afirmou estar ciente da situação envolvendo Jung (Brendan McDermid/Reuters)
Reuters
Publicado em 31 de maio de 2018 às 17h23.
Última atualização em 31 de maio de 2018 às 17h23.
Nova York - Procuradores federais dos Estados Unidos acusaram nesta quinta-feira um vice-presidente do Goldman Sachs de insider trading, após ele usar ilegalmente informações que não estavam disponíveis ao público sobre diversas companhias que eram clientes do banco de investimentos.
Procuradores disseram que Woojae "Steve" Jung, um cidadão sul-coreano de 37 anos, conseguiu mais de 130 mil dólares ao negociar ilegalmente com informações confidenciais relacionadas a transações futuras e negociações de fusão que tinha conhecimento através de seu trabalho.
Autoridades disseram que Jung, que entrou no Goldman em 2012 e trabalhava em San Francisco, realizou suas transações através de uma conta de corretagem em nome de um amigo que mora na Coreia do Sul.
"Woojae Jung violou seu dever com esta companhia e negociou com informações privilegiadas roubadas, uma e outra vez novamente", disse o procurador Geoffrey Berman, de Manhattan, em comunicado.
Christopher Steskal, um advogado de Jung, não quis comentar.
Em comunicado, o Goldman afirmou estar ciente da situação envolvendo Jung, e disse estar "cooperando com autoridades legais sobre a questão".
Jung, que foi preso na manhã desta quinta-feira em San Francisco, foi acusado de seis crimes de fraude de títulos e um de conspiração. Ele também enfrenta acusações civis relacionadas feitas pela Comissão de Títulos e Câmbios dos Estados Unidos.