Negócios

Votorantim tem lucro de R$ 149 milhões no 3º trimestre

Companhia, que atua em setores como metais, cimentos e suco de laranja, teve receita líquida de 7,35 bilhões de reais, queda anual de 13 por cento

Cimentos da Votorantim: vendas do insumo de janeiro a outubro mostram queda de 13,4 por cento sobre os dez primeiros meses de 2015 (Marcos Rosa/VEJA)

Cimentos da Votorantim: vendas do insumo de janeiro a outubro mostram queda de 13,4 por cento sobre os dez primeiros meses de 2015 (Marcos Rosa/VEJA)

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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 10h22.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 11h50.

São Paulo - A Votorantim teve lucro líquido de 149 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado negativo de um ano antes de 89 milhões, informou nesta segunda-feira o grupo industrial.

No ano até o final de setembro, a empresa acumula lucro líquido de 611 milhões de reais, alta de 5,5 por cento sobre os primeiros nove meses de 2015.

A companhia que atua em setores como metais, cimentos e suco de laranja, teve receita líquida de 7,35 bilhões de reais, queda anual de 13 por cento.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 1,3 bilhão de reais nos três meses terminados em setembro, queda de 19 por cento na comparação anual.

"Ainda não há sinais concretos de recuperação dos indicadores de atividade (da economia do Brasil) e, por isso, nos mantemos cautelosos", afirmou o presidente da Votorantim, João Miranda, em comunicado à imprensa.

A área de cimentos, a mais importante da companhia, teve queda de 14 por cento na receita líquida, a 3,349 bilhões de reais, em meio à fraqueza no mercado de construção residencial e de infraestrutura do país.

Segundo dados da entidade que representa os produtores de cimento do Brasil, as vendas do insumo de janeiro a outubro mostram queda de 13,4 por cento sobre os dez primeiros meses de 2015, a 47,9 milhões de toneladas.

A Votorantim encerrou o terceiro trimestre com dívida bruta de 25,2 bilhões de reais, queda de 17 por cento sobre um ano antes apoiada em variação cambial. O caixa no período foi fechado com 8,7 bilhões de reais e 3,9 bilhões em linhas de crédito em moeda estrangeira.

A relação de endividamento medida pela dívida líquida sobre Ebitda terminou setembro em 2,91 vezes ante 2,78 vezes no fim de 2015.

"Em resposta ao cenário adverso, mantemos uma posição de liquidez confortável, com caixa robusto e perfil de amortização de dívidas suave", disse o diretor de tesouraria da Votorantim, Sergio Malacrida, no comunicado.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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