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Votorantim Cimentos vai investir R$200 mi para ampliar fábrica no Ceará

No Ceará, a Votorantim Cimentos opera o complexo industrial Sobral-Pecém que funciona desde 2008

Em 2018, a Votorantim SA, que tem entre seus principais negócios a Votorantim Cimentos, teve lucro líquido de 2 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

Em 2018, a Votorantim SA, que tem entre seus principais negócios a Votorantim Cimentos, teve lucro líquido de 2 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 6 de maio de 2019 às 14h38.

São Paulo — A Votorantim Cimentos investirá 200 milhões de reais para ampliar a capacidade de sua fábrica em Pecém, no Ceará, de 200 mil toneladas por ano para 1 milhão de toneladas, informou o governo cearense nesta segunda-feira.

As obras devem começar neste semestre. A ampliação da fábrica permitirá à Votorantim Cimentos aumentar eficiência e distribuição de produtos, melhorando o tempo de entrega aos clientes, informou o governo do Ceará em comunicado à imprensa.

O anúncio foi feito depois que a Votorantim Cimentos anunciou em março a compra da produtora norte-americana de areia, pedra, brita e materiais de construção United Materials, ampliando aposta em expectativas de maiores investimentos em infraestrutura prometidos pelo governo de Donald Trump.

No ano passado, a Votorantim SA, que tem entre seus principais negócios a Votorantim Cimentos, teve lucro líquido de 2 bilhões de reais, alta de 141 por cento em relação a 2017, apoiado pelos negócios do grupo em cimento e pela desvalorização do real. A receita subiu 19 por cento.

No Ceará, a Votorantim Cimentos opera o complexo industrial Sobral-Pecém. A fábrica de Pecém funciona desde 2008, produzindo cimento e argamassas. Inaugurada em 1968, a fábrica de Sobral possui duas linhas de cimento com a marca Poty, segundo o governo do Estado.

"Somos hoje o Estado com o maior volume de investimentos públicos, proporcional à receita corrente líquida; mais que o dobro do país", afirmou no comunicado o governador do Ceará, Camilo Santana.

Segundo a associação de fabricantes de cimento do Brasil, Snic, a venda do insumo no primeiro trimestre subiu 1,3 por cento sobre o mesmo período do ano passado, em um movimento atribuído à reativação de algumas fábricas que estavam paradas há vários meses em meio à lentidão da economia,

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